O apoio de Bolsonaro entre os evangélicos parece, enfim, estar com os dias contados. Segundo a última pesquisa Datafolha, 29% dos evangélicos consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom. É o menor índice já registrado desde o início do seu mandato.
De janeiro para cá, a aprovação do presidente derreteu nada menos que onze pontos percentuais entre os religiosos desse segmento, o que indica uma vertiginosa queda de popularidade em um de seus principais bastiões eleitorais.
O que explica o declínio de Bolsonaro entre os evangélicos? Alguns aspectos precisam ser levados em conta. Em primeiro lugar, o fator econômico: os evangélicos estão entre as religiões que mais concentram trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, populações que mais estão sofrendo os efeitos perversos da crise econômica como o desemprego, o peso da inflação nos alimentos, habitação e transportes, além da diminuição no auxílio emergencial.
De janeiro para cá, a aprovação do presidente derreteu nada menos que onze pontos percentuais entre os religiosos desse segmento, o que indica uma vertiginosa queda de popularidade em um de seus principais bastiões eleitorais.
O que explica o declínio de Bolsonaro entre os evangélicos? Alguns aspectos precisam ser levados em conta. Em primeiro lugar, o fator econômico: os evangélicos estão entre as religiões que mais concentram trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, populações que mais estão sofrendo os efeitos perversos da crise econômica como o desemprego, o peso da inflação nos alimentos, habitação e transportes, além da diminuição no auxílio emergencial.