sábado, 6 de novembro de 2021

Moro é o bolsonarismo sem Bolsonaro

PF foi cúmplice da ação de Moro e Bolsonaro

Os desafios dos movimentos populares

As conexões da mídia com a política

TV Globo perde telespectadores na pandemia

Por Altamiro Borges


Ricardo Feltrin informa no site UOL que a crise no império global se agravou, e muito, com a Covid-19. “Entre março do ano passado – início da pandemia – e outubro passado, a TV Globo perdeu pelo menos 1 em cada 5 telespectadores na média de ibope das 24 horas do dia”. O baque é violento e ajuda a explicar a não renovação dos contratos de artistas antigos e renomados e de vários jornalistas.

Conforme pondera o colunista especializado em mídia, “a Globo ainda é a maior emissora do país e lidera com folga o ibope não só da TV aberta como também o da TV paga e, se existisse um ranking de serviços de streaming nacionais, estaria em primeiro também com seu Globoplay. O problema é que quem banca todos os investimentos, de forma geral, é a TV comercial. A TV Globo. E ela, mês a mês, perde cada vez mais público”.

Lucro do Itaú e o paraíso dos bancos

Por Altamiro Borges


Enquanto quase 20 milhões de brasileiros passam fome – pegando comida em caminhões de lixo e ossos em açougues –, os banqueiros seguem no paraíso. Matéria da Folha desta quarta-feira (3) mostra que o lucro do Itaú-Unibanco cresceu 34,7% no terceiro trimestre, para R$ 6,8 bilhões. No acumulado de 2021, até setembro, o lucro foi de R$ 19,72 bilhões!

Em plena crise econômica, agravada pela pandemia da Covid-19, o banco aponta como fatores que mais influenciaram os resultados, segundo relato do jornal, “o crescimento da margem financeira com os clientes, impulsionado pela carteira de crédito; a redução no custo de crédito; e o aumento das receitas associadas a prestação de serviços”.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Assassinatos de indígenas têm alta de 63%

Bolsonaro: vergonha e destruição do Brasil

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Os episódios que marcaram a passagem de Bolsonaro pela Itália, para participar da reunião do G20, assim como sua não ida, de forma deliberada à Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, COP-26, não foram apenas motivo de vergonha para nós brasileiros, mas representou um verdadeiro desastre, um retrocesso na posição e imagem de respeito que o Brasil conquistou, a duras penas, nos últimos anos.

Esse desastre, sem dúvida, não tem apenas reflexos negativos quanto nossa imagem, mas terá também graves consequências econômicas.

Desafios comunicacionais na luta popular

Por Jair de Souza


Conforme pudemos ler em matéria recentemente publicada, Bolsonaro e outros expoentes das forças da extrema direita nazifascistas levam uma enorme vantagem quanto à utilização da potencialidade das redes digitais de comunicação pela internet.(i) Esta constatação coloca um problema para todos os que estamos fazendo o enfrentamento contra o que existe de mais retrógrado a nível social na humanidade.

Até poucos anos atrás, a gente andava discutindo o papel que a mídia corporativa hegemônica exercia como principal partido político na defesa dos interesses do capital financeiro e do grande capital em geral. Este processo, que passou a ter conotações mais nítidas a partir da década de 1970, com o predomínio dos ideais do neoliberalismo por todo o planeta subjugado ao capitalismo, atingiu seu apogeu nos primeiros anos do século XXI.

O que fará o PDT se Ciro desistir?

Ciro Gomes. Foto: AFP
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:


A bancada do PDT na Câmara fez um acordo com o bolsonarista Artur Lira para aprovar a PEC dos Precatórios. Também conhecida como PEC do Calote, ela é um instrumento para dar fôlego a Bolsonaro em ano eleitoral. O acordo significa entregar munição decisiva para o inimigo.

De 24 deputados do partido, 15 votaram com o bolsonarismo. O PDT tem cinco deputados no Ceará, e quatro votaram "Sim".

Impossível acreditar que André Figueiredo e Leônidas Cristino (dois pedetistas cearenses muito próximos aos Ferreira Gomes), por exemplo, não tenham informado Ciro e o irmão Cid sobre a votação.

O candidato a presidente acordou, na quinta-feira (dia 4/11), sob fogo intenso de sua militância digital, que cobrava explicações.

Em vez de explicar, Ciro tomou atitude unilateral de interromper a campanha - até que tudo se esclareça.

Bolsonaro e o futuro dos Brics

Bolsonaro rejeitado e a PEC da reeleição

A maré de azar de Sergio Moro

As mulheres na Academia Brasileira de Letras

Dallagnol e Moro rasgam a fantasia

Inflação, luta de classes e imperialismo

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Bicadas tucanas: bateu o desespero em Doria

Bolsa Família e o Auxílio Brasil

E os empregos de Guedes eram “treta”…

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não foi à toa que muitos estranharam o “sucesso” na criação de empregos no ano da pandemia.

Uma revisão do Ministério do Trabalho baixou de 142 mil para 75,8 mil o número de vagas que se teriam criado no trabalho formal, publica o R7.

Era visível, no convívio com as pessoas que não existia a “maré de contratações” que o governo anunciava e é possível que o número seja ainda pior, porque muitas pequenas empresas que fecharam sequer comunicaram as dispensas ao ministério ou as homologaram em sindicatos, ainda mais com tudo funcionando de forma precária.

O golpe de morte no Bolsa Família

Editorial do site Vermelho:

“Pastéis de vento.” É assim que a ex-ministra Tereza Campello e a economista Sandra Brandão qualificam os supostos benefícios do Auxílio Brasil – o mais recente retrocesso da gestão Jair Bolsonaro. Chamado equivocadamente pela grande mídia de “novo Bolsa Família”, o programa deve ser implantado pelo governo às pressas e de modo irresponsável, com um indisfarçável apelo eleitoreiro.

“Bolsonaro extinguiu, sem qualquer embasamento técnico, o maior e mais bem-sucedido programa de transferência de renda do mundo. E colocou no lugar um arremedo de programa que é o contrário do Bolsa Família”, escrevem Tereza e Sandra. Segundo elas, o Programa Bolsa Família (PBF) vingou porque não se limitou a pagar uma renda mínima aos beneficiários – famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.