domingo, 12 de dezembro de 2021

Sobre as credenciais democráticas da imprensa

Por Roberto Amaral, em seu blog:


A grande imprensa vive grave crise. O fenômeno não é novo, nem brasileiro; vem de décadas, refletido na permanente redução de páginas e queda das tiragens, precedendo o encerramento das atividades de veículos impressos. Já não se cotam os que deixaram de circular. O fenômeno atinge principalmente a imprensa gráfica, mas a ela não se restringe, pois alcança o rádio e a televisão - primeiro os canais abertos, e já agora os canais por assinatura. Essa tendência foi agravada pelo estonteante desenvolvimento da internet e das chamadas redes, mas é anterior à sua emergência. 

Moro não deveria desistir de sua candidatura

Charge: Aroeira
Por Jair de Souza

Estamos chegando a um ponto decisivo em relação à maior catástrofe em toda nossa história como nação.

Depois de haver alcançado a posição de sexta maior economia do mundo e despontar como o país mais propenso a liderar o bloco dos emergentes no rumo de um rearranjo internacional mais justo e equânime, o Brasil se viu lançado a uma fossa de descrédito e desprestígio global como nunca antes.

Foi assim que, de símbolo positivo para os povos do mundo e centro da atenção de todas as forças progressistas do planeta, o Brasil passou a representar o que de pior a humanidade poderia gerar. E, com Bolsonaro, o Brasil é hoje o verdadeiro cartão postal do inferno.

No entanto, embora o presidente miliciano apareça como a face mais visível da desgraça que se abateu sobre nosso país, não podemos deixar de reconhecer que não foi ele quem primeiro abriu e sinalizou o caminho que nos levaria a nossa destruição como nação.

Bolsonaro perde de todos no segundo turno

Paranoia de Bolsonaro fora de controle

sábado, 11 de dezembro de 2021

Site morista denuncia deputado bolsonarista

Esforço da mídia para levantar Moro fracassa

O discurso do ódio nas redes sociais

O que é ideologia para Lenin?

Como se prevenir e escapar das fake news

Honduras elege 1ª presidenta mulher

Moro adota método para um estado policial

Desmonte público e a batalha informativa

Cuba: democracia popular e direitos humanos

Sinistro da Saúde: "É melhor perder a vida"

O que propõe o governo ao Orçamento-2022?

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Bolsonaro é um ataque à identidade nacional

Charge: Luc Descheemaeker
Por Cida Pedrosa, no jornal Brasil de Fato:

Uma das notícias de destaque da semana passada dava conta de que o secretário especial de Cultura, Mário Frias, tinha contratado, sem licitação, uma empresa que não tem nenhum funcionário registrado para fazer a manutenção do Centro Técnico Audiovisual, no Rio de Janeiro, pela bagatela de R$ 3,6 milhões. A sede da construtora Imperial Eireli, da Paraíba, seria uma caixa postal num escritório virtual a 2, 4 mil quilômetros do Rio. Para completar, segundo o jornal O Globo, a proprietária seria Daniele Nunes de Araújo, que se inscreveu no auxílio emergencial em 2020 e chegou a receber o benefício por oito meses.

Por que Moro é o candidato ungido do Império

Charge: Bira
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:



Será realizada agora, nos dias 9 e 10 de dezembro, a Cúpula pela Democracia (The Summit for Democracy), promovida pelo Presidente Joe Biden.

Oficialmente, os objetivos da cúpula são:

- Defender a democracia das “ameaças” do autoritarismo

- Promover a luta contra a corrupção

- Promover o respeito aos direitos humanos

Mediante essa cúpula, realizada de forma virtual, Biden pretende liderar o “mundo livre” numa cruzada contra regimes autoritários, ditaduras e corruptos de uma forma geral. Comovente. Secundado pelo fiel escudeiro, Antony Blinken, Biden já se julga a caminho para libertar Jerusalém.

O triste espetáculo do fanatismo

Charge: Duke
Por Lygia Jobim. no site Carta Maior:


Convenhamos que a aprovação pelo Senado de André Mendonça, com sua nova farta cabeleira, para o Supremo Tribunal Federal não constitui um risco para a democracia e libera Augusto Aras de seu dever de obediência a Bolsonaro. As chances deste último ver seu nome indicado para o mesmo cargo são poucas, pois dependem da reeleição do abominável.

Não constitui em si uma afronta ao estado laico. Quem afrontou a laicidade foi o ocupante do Planalto ao dizer que o nomeava por ser terrivelmente evangélico. Não tivesse dito isso e não se falaria em sua religiosidade, sobretudo se levarmos em conta que o estado laico é afrontado todos os dias, em milhares de repartições públicas, por crucifixos que adornam suas paredes.

Eleições 2022: muita atenção

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Há um ponto nas eleições do ano que vem que deveria despertar intensamente nossa atenção: o Congresso.

Os olhos estão postos nos nomes que eventualmente serão candidatos à presidência: Jair Messias, Lula, Sergio Moro e, correndo por fora, Ciro Gomes.

Digo “eventualmente” porque continuo achando que se não sair do fundo do poço para onde vem despencando, Jair Messias será candidato a deputado ou senador, porque precisa irremediavelmente do foro privilegiado, ou seja, impunidade.

Sem mandato, nem que seja de deputado federal, seu destino imediato será os tribunais.

E de lá, para a cadeia.

O grande eleitor no Chile

Franco Parisi (PDG)
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Franco Parisi, o candidato classificado em 3º lugar no 1º turno da eleição presidencial chilena pelo Partido de la Gente [PDG] tenta se cacifar como o grande eleitor do 2º turno que acontecerá no próximo dia 19 de dezembro.

Parisi obteve 12,8% fazendo campanha via redes sociais e mídias digitais desde o Alabama, nos EUA, onde vive há anos. Em todo o processo eleitoral, este candidato direitista que se apresenta como outsider e antipolítica não pisou os pés no território chileno, nem mesmo no dia da eleição. Não cumprimentou presencialmente nenhum dos seus 899.403 eleitores.