Por Altamiro Borges
A sabujice da RedeTV!, que diariamente bajula o fascista e negacionista Jair Bolsonaro, não está dando bons resultados – pelo menos em termos de audiência. O jornalista Ricardo Feltrin informa nesta sexta-feira (4) no site UOL que a emissora ronda o “traço” no ibope, segundo a pesquisa mensal da Kantar Media obtida com exclusividade por sua coluna.
Pelo ranking dos canais abertos, a TV Globo obteve nos últimos 24 dias uma média nacional de 10,803 pontos no ibope e 31,2% de share (televisores sintonizados); a Record ficou em segundo lugar, com 4,11 pontos e 11,2%, respectivamente; o SBT ficou com 3,34 e 9,8%; a Band aparece em quarto, com 1,1 e 3,15%; e a RedeTV empacou com 0,283 e 0,817%.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
Bolsonaro obra preconceito contra nordestinos
O fascista Jair Bolsonaro segue obrando preconceitos contra os nordestinos. Em sua asquerosa live desta quinta-feira (3), ele ficou irritadinho com a demora na informação sobre o local de nascimento de Padre Cícero e chamou seus assessores de “pau de arara” com um nítido tom pejorativo. Além de ignorante, o presidente adora alimentar o ódio preconceituoso!
Durante a transmissão ao vivo, o “capetão” perguntou onde tinha nascido o sacerdote Cícero Romão Batista. “Falaram que revoguei o luto de Padre Cícero. Lá do Pernambuco, é isso mesmo? Que cidade que fica?”, indagou o imbecil. Como nenhum aspone respondeu, ele relinchou: “Cheio de pau de arara aqui e não sabem em que cidade fica Padre Cícero?”.
Bolsonaro não tem voto entre as mulheres
Charge: Miguel Paiva |
No final de janeiro, em uma entrevista à TV Fórum coordenada por Anderson Moraes, o sociólogo Marcos Coimbra, fundador do instituto de pesquisas Vox Populi, afirmou que Jair Bolsonaro pode nem chegar ao segundo turno das eleições presidenciais de outubro e ainda corre o sério risco de ser ultrapassado por algum candidato da chamada terceira via no primeiro turno.
“O cara é tão ruim e está muito desmoralizado... Tem pesquisas qualitativas que mostram o desconforto de parte do seu próprio eleitorado, especialmente entre as mulheres... Esse comportamento do Bolsonaro na pandemia é tão oposto ao que uma mãe ou filha que cuida de pessoas morrendo em hospital pensam, que gera muito incomodo, até em quem votou nele... Há pesquisas que revelam que de cada 10 mulheres que votaram em Bolsonaro em 2018, mais de cinco falam que não votarão mais nele”.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
Bolsonaro impõe arrocho e trabalho infantil
Charge: Nando Motta |
O boletim "De olho nas negociações", publicado nesta semana pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), confirma que os trabalhadores vivem no inferno bolsonariano. Só 15,8% dos reajustes salariais negociados em 2021 tiveram ganhos reais. A maior parte das negociações coletivas do ano passado ficou abaixo da inflação (47,7%) ou apenas repôs as perdas inflacionárias (36,6%). Um brutal arrocho dos salários!
Linha 6, qualificação técnica e o Estado
Reprodução da internet |
O lamentável acidente na obra da Linha 6 – Laranja do metrô, ocorrido na terça-feira (1º/2), na Marginal Tietê, causa enorme perplexidade especialmente por se tratar de um empreendimento de infraestrutura com enorme repercussão na vida da população e na atividade econômica da Cidade de São Paulo e do Estado.
Mesmo com as causas específicas do desastre ainda desconhecidas, já vem à tona uma série de questões que apontam para falhas de planejamento e execução. Conforme técnicos de larga experiência indicam, não houve o cuidado necessário para se realizar a escavação com o shield, o popular Tatuzão. Isso deveria ter sido feito, conforme as regras, a distância bem maior do interceptor de esgoto existente no local e de pleno conhecimento dos responsáveis pelo trabalho. Além dessa precaução básica, recomenda-se nesses casos, segundo especialistas, reforçar a galeria com injeção de cimento, tubo de aço ou estacas raiz. Na ausência desses cuidados, mesmo não havendo o choque, a trepidação causada pelo equipamento em proximidade perigosa à tubulação pode ter ocasionado seu rompimento com as consequências que já se conhece: transtornos, prejuízos e mais atrasos. Felizmente, não houve vítimas.
Não é hora de relaxar
Charge: Bira Dantas |
A sociedade brasileira vive um momento estranho. O avanço das novas variantes do coronavírus, combinado com outras doenças, causou neste fim-começo de ano uma intensificação dos adoecimentos, felizmente não acompanhada (até agora) de mortalidade alta devido à vacinação em massa, até mesmo nas crianças.
Ao mesmo tempo, o próprio período de festas incentivou de maneira generalizada um exagero de encontros, confraternizações, visitas familiares que facilitaram o contágio, aumentaram os doentes e atulharam o sistema de saúde cujos profissionais estão sendo exigidos além de suas forças.
A vida dos trabalhadores também sofre esses fenômenos contraditórios em meio à “normalização” dos 629 mil mortos pela Covid.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022
Porta-voz da Globo dá proteção a Bolsonaro
Reprodução da internet |
Merval Pereira, porta-voz da Rede Globo, admite que “tudo parece se encaminhar para uma vitória do ex-presidente Lula na eleição presidencial de outubro, a não ser que o inesperado faça uma surpresa” [O Globo, 1/2/2022].
Para evitar a vitória do Lula na eleição, Merval está na torcida para que aconteça um acontecimento tão raro quanto impossível como seria a ocorrência de um tsunami no sertão nordestino.
Não por acaso, o artigo dele n’O Globo tem o sugestivo título “À espera do inesperado”. Merval e a Globo estão desejando e esperando…
Merval prevê Bolsonaro “sem chance de tornar-se, como Trump nos Estados Unidos de Biden, a liderança contra o PT”.
Bolsonaro, eterno impune, agora se enrascou
Charge: Sinfronio |
Nessa altura do campeonato de destruição nacional que Bolsonaro disputa contra o Brasil, não é provável e nem mesmo urgente que nos livremos dele pelo afastamento do cargo, como punição a seus crimes - sejam comuns ou de responsabilidade.
As eleições vem aí e o povo é o juiz supremo. Mas é certo que ele nunca havia se encalacrado com a Justiça como agora.
Se vai dar em nada novamente, não dá para saber.
Bolsonaro escapou mais uma vez anteontem, quando a PF concluiu que ele não prevaricou, embora tenha ouvido uma denúncia de possível corrupção e não tenha agido como manda a lei.
Mas hoje as coisas se complicaram como nunca para ele na arena criminal.
As arestas de Moro
Charge: Aroeira |
Lembra dos tempos de escola, onde se tinha de aprender a calcular o número de arestas de um poliedro, aqueles sólidos cujas faces são polígonos regulares?
Pois se aquilo era difícil, mais ainda é o cálculo das arestas políticas que Sergio Moro tem em sua malsinada campanha presidencial.
Ana Luiza Albuquerque e Catia Seabra, na Folha, dizem que o ex-juiz enfrenta problemas para compor palanques em “sete dos oito estados mais populosos do país”.
Um avaliação até generosa do Moro, porque não parece que ele vá ter palanque exclusivo para a sua candidatura.
E Guedes chegou ao trilhão
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:
O ex-super ministro sempre foi muito chegado em umas declarações bombásticas. Habituado às promessas de venda de terreno na Lua, bastante comuns nos ambientes especulativos do financismo, nos últimos tempos ele adotou para si mesmo a meta visionária de um trilhão. Guedes parece ter uma obsessão com a cifra, que parecia cada vez mais algo inatingível para quem acompanhava sua performance à frente do comando econômico do governo.
O banqueiro iniciou sua fase de falastrão da Esplanada ainda antes de sua nomeação pelo chefe, naquele período em que era apresentado como o “Posto Ipiranga”. Esse foi o apelido que pregaram na sua testa, vez que o candidato que assessorava na campanha presidencial sempre assumiu publicamente não entender nada de economia. Sentindo-se muito poderoso naquele ambiente tosco da entourage de Bolsonaro e conseguindo abrir as portas de entrada do sistema financeiro para o obscuro deputado federal que defendia a pena de morte e a tortura, Guedes adorava deitar falação sobre o que não conhecia e assegurava muito daquilo que não conseguiria entregar.
O ex-super ministro sempre foi muito chegado em umas declarações bombásticas. Habituado às promessas de venda de terreno na Lua, bastante comuns nos ambientes especulativos do financismo, nos últimos tempos ele adotou para si mesmo a meta visionária de um trilhão. Guedes parece ter uma obsessão com a cifra, que parecia cada vez mais algo inatingível para quem acompanhava sua performance à frente do comando econômico do governo.
O banqueiro iniciou sua fase de falastrão da Esplanada ainda antes de sua nomeação pelo chefe, naquele período em que era apresentado como o “Posto Ipiranga”. Esse foi o apelido que pregaram na sua testa, vez que o candidato que assessorava na campanha presidencial sempre assumiu publicamente não entender nada de economia. Sentindo-se muito poderoso naquele ambiente tosco da entourage de Bolsonaro e conseguindo abrir as portas de entrada do sistema financeiro para o obscuro deputado federal que defendia a pena de morte e a tortura, Guedes adorava deitar falação sobre o que não conhecia e assegurava muito daquilo que não conseguiria entregar.
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