quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A armadilha dos generais da urna

Charge: Milton César
Por Fernando Brito, em seu blog:

A notícia mais importante do dia para o processo eleitoral foi a desistência do general Fernando Azevedo e Silva em ocupar o cargo de diretor geral do Tribunal Superior Eleitoral.

Com todo o respeito às suas justificativas de ordem pessoal (seriam alegados problemas de saúde, corre nos bastidores), o seu exercício naquele cargo seria, numa palavra, uma amoralidade, no mínimo.

O general foi, durante 26 meses, ministro do governo Jair Bolsonaro, condição que deveria fazer qualquer pessoa dar-se ou ser tida como impedida de gerir um processo eleitoral onde o mesmo presidente a quem serviu como ministro está disputando o pleito e, ainda pior, disputando no exercício do cargo que lhe dá o comando supremo das Forças Armadas, às quais, ainda que na reserva, Azevedo e Silva ainda pertence.

'Carluxo pitbull', o vereador interplanetário

Bolsonaro na Rússia dá tilt em apoiadores

Mais de 600 bases militares dos EUA no mundo

Perspectivas políticas na América Latina

Privatização da Eletrobras será revertida?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Clima esquenta entre Bolsonaro e o TSE

#BolsonaroComunista bomba nas redes sociais

Só conspirar não deu certo

Foto: Ricardo Stuckert
Por Maria Inês Nassif, no jornal Brasil de Fato:


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se movido com enorme facilidade no território do centro ideológico, e essa é uma grande virada no cenário colocado desde os primórdios da redemocratização brasileira, iniciado em 1985.

Lula já andou por essa seara em seu governo, quando atraiu representantes das classes economicamente dominantes ao diálogo direto com seu governo, em conselhos e comissões.

O braço partidário dessas classes, o PSDB, sempre colocou o líder de esquerda e seu partido, o PT, em campo oposto ao seu.

Quem polarizou foi o tucanato.

Cuba e o cinismo de Biden sobre a Ucrânia


Por Jeferson Miola, em seu blog:


Em pronunciamento nesta 3ª feira [15], o presidente dos EUA Joe Biden disse que “não vamos sacrificar os princípios básicos de que as nações têm direito à soberania e à integridade territorial. Os países têm a liberdade de estabelecer seu próprio caminho e é correto que saibam com quem se associar”. Assino embaixo.

Biden se referia à Ucrânia. E por isso ele defendia, no entanto, apenas retoricamente e cinicamente, os princípios do direito internacional que os EUA negam a Cuba há 61 anos – os direitos à autodeterminação dos povos, à soberania, à independência e à autonomia imanente a toda nação soberana.

Allan dos Santos provoca ministro do STF

A Selic e os impactos sobre a economia

Ucrânia: Bolsonaro evitou a guerra?

Os prejuízos da privatização da Eletrobras

Minha valente avó Maria Prestes

Longe de Lula, mas também de Bolsonaro

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Nazismo e limites da liberdade de expressão


A liberdade de expressão tem limites? Quando ela deixa de ser liberdade de expressão e passa a ser liberdade de opressão? Como travar este debate no marco de dois casos graves de abuso deste direito, como o do YouTuber Monark e do comentarista Adrilles Jorge?

Para responder a essas questões e contribuir com esta discussão urgente e necessária, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa promove, na quinta-feira (17), às 19h, debate com os seguinte convidados:

As federações partidárias avançam no Brasil

Editorial do site Vermelho:


Foi de goleada. Na última quarta-feira (9/2), por 10 votos a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) referendou de vez as federações partidárias e selou, em definitivo, o destino desse novo trunfo da democracia brasileira. Setores que, no ano passado, já haviam sido derrotados na Câmara dos Deputados e no Senado perderam, agora, no Judiciário.

Estava em julgamento uma ação apresentada na Corte pelo PTB. Inusitadamente, o partido que qualificava as federações como “inconstitucionais” e antidemocráticas” era o mesmo que tem como presidente de honra o bolsonarista Roberto Jefferson, hoje em prisão preventiva, com uso de tornozeleira eletrônica. O motivo de sua prisão: suspeita de promover atos “inconstitucionais” contra a democracia.

Eduardo Leite e o reajuste do magistério

Charge: Latuff
Por Helenir Aguiar Schürer

Quem educa tem por ofício combater a desinformação. Qualquer gaúcho que tenha compromisso com a verdade deve conhecer a grande farsa por trás do reajuste do magistério.

Alardeada como uma generosa reposição, Eduardo Leite vende à sociedade que conferiu um reajuste de 32% para a nossa categoria. É mentira!

Os dados apresentados pelo próprio governo do Estado à Assembleia Legislativa contradizem a propaganda: somente 14% dos educadores receberam mais de 30% de reajuste. A grande maioria – 86% – ficou de fora.

Pior: cerca de 45 mil aposentados amargaram somente 5,53%. Leite tirou 26,47% dos adicionais por tempo de serviço que esses professores já tinham no seu contracheque, o que fez com que o reajuste fosse pago com o dinheiro do próprio educador.

Estadão mente sobre a reforma trabalhista

Charge: J.Bosco
Por João Carlos Juruna e Nivaldo Santana

O Estadão, que, embora liberal, costumava ser um uma referência de jornalismo sério no Brasil, nos últimos anos, talvez para emplacar nos algoritmos da polêmica, tem se rendido ao sensacionalismo e à desinformação. Em seu antissindicalismo fanático, viés que está caindo no ridículo de tão caricato e previsível, o jornal divulga em seu editorial “Entre o ruim e o pior”, de 14/02, completas inverdades.

Não é verdade que as articulações de esquerda para as eleições de 2022 estão defendendo a revogação total da reforma trabalhista. As graves distorções da reforma deverão ser debatidas no processo eleitoral sim, mas a revogação total não é uma pauta definida como o jornal coloca.