| Posse de Gabriel Boric, Chile |
No primeiro dia de janeiro de 1959 à noite, em Cuba – a bandidagem política e os torturadores da Polícia Política do Sargento Generalíssimo Batista – foram informados de que Fidel Castro entrara em Havana, festejado pelo povo inflamado de Rum e da alegria dos humilhados pela ditadura do “General”. Acompanhado de Camilo Cienfuegos e Che Guevara, Fidel incendeia a imaginação dos espoliados, quem sabe mostrando que mais vale morrer lutando do que viver oprimido. Sobre a América Latina, sempre invadida por mariners americanos e por mercenários, que garantiam no poder matadores como Stroessner e Somoza e assassinavam rebeldes como Eliecer Gaitan, Farabundo Marti e Augusto Cezar Sandino, soprou um hálito fresco de esperança. Independentemente da frustração das utopias que sucederam as lutas nacionais libertadoras do Continente. Foi a mais intensa obstrução feita contra o apocalipse da dignidade nacional americana no século passado.