Charge: Vaccari |
Em 31 de março e 19 de abril, o Brasil foi assombrado por mais uma escalada de ameaças e ataques de Bolsonaro e generais à democracia e ao Estado de Direito.
Essas duas datas, comemoradas como efemérides pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, representam, na realidade, mistificações ideológicas e celebrações farsescas.
O 31 de março, que marca o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1964 e instalou a ditadura e o terror de Estado, jamais seria celebrado em qualquer democracia minimamente funcional. Afinal, é no mínimo paradoxal uma real democracia comemorar atentados que a debilitam e ameaçam sua própria existência.