quarta-feira, 18 de maio de 2022

Bolsonaro: destruidor do futuro

Charge: Bira Dantas
Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. Ainda que sejam aspectos relevantes de sua personalidade e de seu comportamento e que não devem ser minimizados, não é correto afirmar que o Presidente Jair Bolsonaro é um psicopata, desvairado, incoerente, manhoso, ignorante, violento, fascista e genocida e que seu governo é incompetente e sem rumo, sem um projeto para o Brasil.

2. Bolsonaro é tudo isto e pior do que isto tudo. Seu governo tem um projeto e este projeto tem como objetivo a destruição do futuro do Brasil.

3. O projeto econômico de Bolsonaro é um projeto ultra neoliberal cujas premissas são simples:

· todos os problemas econômicos podem ser resolvidos pela empresa privada;

· a empresa privada ainda não os resolveu devido à nefasta ação regulamentadora e empresarial do Estado.

Arthur do Val é cassado pela Alesp

Faniquito midiático sobre casamento de Lula

Reforma trabalhista não gerou empregos

Queda de Azovstal e a vitória da Rússia

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Até a Jovem Pan vai abandonar Bolsonaro?

Em defesa da soberania monetária brasileira

Privatizar a Petrobras é jogada de Bolsonaro

Como funciona a inflação na China?

A redistribuição social da riqueza petrolífera

Candidatos bolsonaristas surfam na internet

Ambiente, cultura, ousadia e revolução

Projeções na economia não são animadoras

Base bolsonarista ainda pode aprontar

domingo, 15 de maio de 2022

Até a Jovem Pan vai abandonar Bolsonaro?

Charge: Galvão Bertazzi
Por Altamiro Borges


Será que até a Jovem Pan – também apelidada de Jovem Klan por suas posições ultradireitistas – vai abandonar o fascista Jair Bolsonaro? Na semana passada, o grupo midiático – que possui emissoras de rádio e TV e internet – divulgou um editorial intitulado "Compromisso com a democracia" com críticas incisivas às “falácias” e ameaças do presidente da República.

A corporação, que emprega raivosos bolsonaristas – como Augusto Nunes, Guilherme Fiúza e Rodrigo Constantino, entre outros capangas –, não menciona o nome do “capetão”, mas rechaça o seu golpismo. "Não há espaço para cortinas de fumaça que tiram o foco de debate sobre os temas de real interesse. Não há espaço para descredibilizar o processo eleitoral com falácias", afirma.

Adolfo Sachsida: superando o insuperável

Charge: Mário
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:

Uma das caraterísticas mais notáveis de Jair Messias é sua capacidade esplendorosa de escolher o que há de mais abjeto para compor o governo do pior presidente da história da República.

Pois agora ele conseguiu o que parecia impossível: nomeou, para o ministério de Minas e Energia, uma aberração ainda mais aberrante que Abraham Weintraub, aquele que foi ministro da Educação – sim, Educação! – e comete erros de concordância quando fala e de ortografia quando escreve.

Trata-se de um fulano chamado Adolfo Sachsida, até agora um ilustre desconhecido (a não ser pelos seguidores de suas “aulas” nas redes sociais, que aliás não foram muitos) que fazia parte, claro, da equipe de outra aberração chamada Paulo Guedes.

Inimigos do verde e da vida

Ilustração: Carvall
Por Cida Pedrosa, no jornal Brasil de Fato:
 
Dizer que o governo Bolsonaro é um desastre é chover no molhado. A maioria dos brasileiros e brasileiras concordam com essa assertiva sem pestanejar. No entanto, em alguns setores o problema não parece se resumir a uma simples incapacidade de gestão, mas a uma negligência quase criminosa.

Assim tem sido com o meio ambiente. Dias atrás, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que a Amazônia sofreu um desmatamento recorde em abril. A floresta perdeu mais de mil quilômetros quadrados em apenas um mês, um aumento de 54% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os números significam que uma área verde do tamanho da cidade do Rio de Janeiro simplesmente desapareceu do mapa. E o que é mais preocupante: até julho deste ano, a Amazônia pode perder 15 mil quilômetros quadrados de floresta num espaço de um ano (contando a partir de agosto de 2021), segundo projeção do Sistema de Alerta de Desmatamento, se nada for feito para conter a devastação.