terça-feira, 5 de julho de 2022
Datena desiste e dispara guerra bolsonarista
Por Altamiro Borges
A quarta desistência do já desacreditado José Luiz Datena está tendo um efeito colateral curioso. Ela disparou uma guerra fratricida entre as milícias bolsonaristas em São Paulo. Parte dela sempre desconfiou do sensacionalista da Band, que era tachado até de “lulista” e “traidor” pelos aloprados. Agora, os fascistoides procuram um candidato “ideal” para concorrer ao Senado pelo Estado.
Há três nomes disputando a vaga até agora: a deputada federal Carla Zambelli (PL), a deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB) e o empresário Paulo Skaf (Republicanos). A briga não tem qualquer princípio. É baixaria pura. Os bolsonaristas estão se matando nas praças virtuais. O site Metrópoles relata que a “guerra na base bolsonarista” é sangrenta e garante que “dos três nomes, o que conta com a maior simpatia de Bolsonaro é Carla Zambelli”.
A quarta desistência do já desacreditado José Luiz Datena está tendo um efeito colateral curioso. Ela disparou uma guerra fratricida entre as milícias bolsonaristas em São Paulo. Parte dela sempre desconfiou do sensacionalista da Band, que era tachado até de “lulista” e “traidor” pelos aloprados. Agora, os fascistoides procuram um candidato “ideal” para concorrer ao Senado pelo Estado.
Há três nomes disputando a vaga até agora: a deputada federal Carla Zambelli (PL), a deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB) e o empresário Paulo Skaf (Republicanos). A briga não tem qualquer princípio. É baixaria pura. Os bolsonaristas estão se matando nas praças virtuais. O site Metrópoles relata que a “guerra na base bolsonarista” é sangrenta e garante que “dos três nomes, o que conta com a maior simpatia de Bolsonaro é Carla Zambelli”.
segunda-feira, 4 de julho de 2022
'É a minha opinião', a estupidez democrática
Charge: Ümit Boran |
A pesquisa que dá manchete hoje em O Globo, dizendo que as “teorias da conspiração” – terra plana, vírus chinês, cloroquina, etc – conseguem a adesão de parcelas significativas dos brasileiros, mostra algo pior do que burrice ou desinformação.
Ao “puxar” a chamada para “o dobro dos brasileiros se diz mais de direita que esquerda”, reforça a ideia do segmento dominante do conservadorismo brasileiro passou a ser dependente da ignorância e, assim, algo como “coisa de pobre”.
Os dados mostram como isso é irreal.
As diferenças não chegam a ser significativas entre eles e a dita “elite”.
Ao “puxar” a chamada para “o dobro dos brasileiros se diz mais de direita que esquerda”, reforça a ideia do segmento dominante do conservadorismo brasileiro passou a ser dependente da ignorância e, assim, algo como “coisa de pobre”.
Os dados mostram como isso é irreal.
As diferenças não chegam a ser significativas entre eles e a dita “elite”.
O governo de urgência nacional Lula-Alckmin
Foto: Ricardo Stuckert |
O futuro governo Lula a ser eleito em outubro próximo será um governo de urgência nacional. Um governo para iniciar a reconstrução da democracia, da economia, da dignidade e da soberania do país e do povo brasileiro.
Diante da brutal devastação, pilhagem e saqueio do Brasil, a reconstrução do país, em todos os sentidos, sobretudo da superação do ódio, do fascismo e da violência política e social, será uma missão não só de um governo, mas um objetivo a ser perseguido por muitos anos.
Com a amplitude da aliança desenhada, que integra o ex-tucano Geraldo Alckmin, agora PSB, Lula busca dar o significado de um governo de salvação nacional ao seu terceiro período na presidência do país.
O Brasil é palco da guerra de ocupação deflagrada pelas oligarquias dominantes por meio do impeachment fraudulento da presidente Dilma em 2016.
O racista Piquet recua temendo represálias
Por Altamiro Borges
Nelson Piquet, o ex-piloto de Fórmula-1 que virou chofer do fascista Jair Bolsonaro, volta aos holofotes por suas posições reacionárias. Em uma entrevista de novembro do ano passado que foi ressuscitada pelas redes sociais, ele destila seu ódio racista contra o heptacampeão britânico Lewis Hamilton, afirmando que o “neguinho devia estar dando mais o cu”.
Diante da repercussão negativa, ele logo se acovardou. Na maior caradura, o bolsonarista afirmou em nota oficial: “Eu condeno fortemente qualquer sugestão de que a palavra tenha sido usada por mim com o objetivo de menosprezar um piloto pela cor de sua pele. Desculpas de todo coração a todos que foram afetados, incluindo Lewis, um piloto incrível”.
Nelson Piquet, o ex-piloto de Fórmula-1 que virou chofer do fascista Jair Bolsonaro, volta aos holofotes por suas posições reacionárias. Em uma entrevista de novembro do ano passado que foi ressuscitada pelas redes sociais, ele destila seu ódio racista contra o heptacampeão britânico Lewis Hamilton, afirmando que o “neguinho devia estar dando mais o cu”.
Diante da repercussão negativa, ele logo se acovardou. Na maior caradura, o bolsonarista afirmou em nota oficial: “Eu condeno fortemente qualquer sugestão de que a palavra tenha sido usada por mim com o objetivo de menosprezar um piloto pela cor de sua pele. Desculpas de todo coração a todos que foram afetados, incluindo Lewis, um piloto incrível”.
domingo, 3 de julho de 2022
Biblioteca Nacional zomba com Daniel Silveira
Charge: Nando Motta |
Com a eleição de Jair Bolsonaro, os fascistas penetraram em todas as instituições públicas. Vai dar uma baita trabalheira limpar as estruturas de poder dessas figuras tóxicas. Na quinta-feira (30), a coluna de Mônica Bergamo na Folha revelou que a direção da Biblioteca Nacional decidiu, em um gesto de deboche e provocação, conceder a Medalha da Ordem do Mérito do Livro ao deputado Daniel Silveira, o famoso brucutu bolsonarista condenado pelo Supremo Tribunal Federal.
Um alerta: governo Lula será de reconstrução
Foto: Ricardo Stuckert |
Com as ressalvas óbvias de que não tem nada ganho ainda, que teremos uma eleição dificílima pela frente, já que nos bateremos contra a bandidagem fascista, mas já cabe à esquerda e demais setores do campo progressista debater e contextualizar em que conjuntura se dará a provável vitória de Lula em outubro.
Tudo indica que Lula dará prioridade máxima à tarefa história de reconstruir o país sob os escombros do estrago causado por Bolsonaro. Isso não significa deixar de lado urgências como matar a fome do povo, gerar emprego e renda e permitir que as pessoas possam viver em paz.
No entanto, boa parte da energia vital do governo estará voltada para repor tudo que foi dizimado nas dimensões sociais, ambientais, culturais, econômicas, políticas e civilizatórias.
A república dos cafajestes
Por Cristina Serra, em seu blog:
No campeonato de cafajestice deste governo, Bolsonaro é hors concours. É tão superior aos demais competidores, paira tão acima em patifarias e vilezas, que não pode participar da disputa. É o cafajeste-geral da república.
Vamos, pois, aos aspirantes com maiores chances. Um ano atrás, escrevi que nesta república acanalhada seria muito difícil superar Paulo Guedes. Pelo conjunto da obra, claro, mas especificamente pela maneira como conduzia a negociação de medidas para combater o impacto da pandemia sobre os mais pobres. Era na base da chantagem explícita.
Eis que aparece mais um forte concorrente ao título de cafajeste-mor. Trata-se de Pedro Guimarães, derrubado da presidência da Caixa por assédio sexual. Os relatos das mulheres assediadas traçam o retrato de um abusador. Também surgem denúncias de assédio moral contra um conjunto ainda maior de funcionários.
No campeonato de cafajestice deste governo, Bolsonaro é hors concours. É tão superior aos demais competidores, paira tão acima em patifarias e vilezas, que não pode participar da disputa. É o cafajeste-geral da república.
Vamos, pois, aos aspirantes com maiores chances. Um ano atrás, escrevi que nesta república acanalhada seria muito difícil superar Paulo Guedes. Pelo conjunto da obra, claro, mas especificamente pela maneira como conduzia a negociação de medidas para combater o impacto da pandemia sobre os mais pobres. Era na base da chantagem explícita.
Eis que aparece mais um forte concorrente ao título de cafajeste-mor. Trata-se de Pedro Guimarães, derrubado da presidência da Caixa por assédio sexual. Os relatos das mulheres assediadas traçam o retrato de um abusador. Também surgem denúncias de assédio moral contra um conjunto ainda maior de funcionários.
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