quarta-feira, 31 de agosto de 2022
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
Bolsonaro bloqueia 94 jornalistas no Twitter
Charge: Amorim |
Nos eventos mais recentes da sua cavalgada pela reeleição, Jair Bolsonaro tem bravateado que defende a “liberdade de expressão”, contrapondo-se aos “ditadores da toga” e da mídia que tentam cercear os seus seguidores – como os empresários flagrados pregando golpe em um grupo de WhatsApp ou o deputado-miliciano Daniel Silveira (PL-RJ).
A bravata, porém, serve apenas para enganar otários. O fascista é um inimigo declarado da verdadeira liberdade de expressão. Ele ama a ditadura, as torturas e a morte. Os relatórios anuais da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) comprovam que ele estimula a violência contra os jornalistas – em especial contra as mulheres jornalistas.
Violência no campo dispara com Bolsonaro
Ilustração: Samuel Bono/Repórter Brasil |
Com Jair Bolsonaro e sua necropolítica, a violência no campo cresceu de forma assustadora. Estudo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado nesta semana aponta que o número de conflitos na zona rural nos últimos três anos disparou: foram 4.214, alta de 11,5% em relação aos três anos anteriores, com um saldo de 109 mortes.
No ano passado, foram registrados 1.768 casos, com destaque para os estados de Minas Gerais, Pará, Maranhão e Bahia. No total, 35 pessoas foram assassinadas – 29 na Amazônia. A região virou o epicentro da violência devido ao avanço das fronteiras agrícolas e do garimpo ilegal, que vitimam principalmente os povos indígenas e quilombolas.
domingo, 28 de agosto de 2022
MPT alerta empresários sobre compra de voto
Charge: Divulgação na internet |
Na semana passada, o Ministério Público do Trabalho (MPT) publicou uma recomendação aos empresários “para que não deem nem prometam vantagens aos seus empregados ou pessoas que buscam trabalho em suas empresas em troca de votos em seus candidatos nas eleições” – informa Leonardo Sakamoto no site UOL. A iniciativa visa dificultar a corriqueira prática da compra de voto feita pela cloaca burguesa nativa.
Bolsonaro usa Jovem Klan para atacar a Globo
Charge: Zé Dassilva |
Na sexta-feira (26), em mais uma das suas entrevistas à emissora chapa-branca Jovem Pan – já apelidada de Jovem Klan –, Jair Bolsonaro voltou a atacar a rival TV Globo. “Querem me sepultar”, choramingou o vitimista ao se referir à sabatina comandada por William Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional. Diante da bancada do programa Pânico, formada por notórios direitistas e oportunistas como Emilio Surita, Samy Dana e Rodrigo Constantino, o “capetão” deixou explícito que tentou intimidar os jornalistas globais aos escrever em sua mão o nome de Dario Messer:
Piquet garfa R$ 6,6 milhões e doa R$ 501 mil
Charge: Thyagão |
Nelson Piquet passará para a história não apenas como tricampeão de Fórmula-1, mas também como um fascistoide trambiqueiro da pior espécie. Na sexta-feira (26), o site UOL revelou que o ex-piloto “doou R$ 501 mil como pessoa física para a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa é a maior doação recebida pela campanha bolsonarista até o momento. As informações estão disponíveis no site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)”.
Fake news sobre Lula e direitos trabalhistas
Charge: Thais Linhares |
A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou na sexta-feira (26) que Facebook, Kwai e TikTok retirem do ar vídeos com frases descontextualizadas de Luiz Inácio Lula da Silva contra os direitos trabalhistas. Nas postagens, o líder petista aparece dizendo que pretende acabar com o 13º salário e as férias. A milícia bolsonarista não para de obrar fake news das mais sujas.
O pedido apresentado pelos advogados da coligação Brasil da Esperança alegou que “as publicações incluem vídeos com cortes que descontextualizam falas de Lula, dando a entender, erroneamente, que ele defenderia a extinção desses direitos – enquanto, na verdade, o ex-presidente criticava aqueles que defendem a eliminação dessas garantias... Tratam-se de publicações desinformadoras com altíssimo poder de alcance, sendo compartilhadas em uma diversidade de plataformas, o que significa que a ‘entrega’ das publicações também é ampliada por atingir diversos tipos de público”.
Eleições e os ensinamentos de Jesus
Charge: Quinho |
Pode ser lamentável, mas as sondagens de opinião nos obrigam a reconhecê-lo, o nível de aceitação do governo bolsonarista ainda se situa numa faixa que vai de 25 a 30% de nossa população. Tudo isto, apesar da terrível catástrofe que ele representa para a ampla maioria de nosso povo.
Os dados de que dispomos nos indicam que isto se deve, em grande medida, ao forte apoio que o bolsonarismo ainda recebe de setores identificados com certas igrejas evangélicas.
Mas, se os evangélicos se orgulham de estar entre os mais fiéis seguidores de Jesus Cristo, como explicar que eles apareçam como base de sustentação para um governante que demonstra não cultivar nem praticar quase nenhum dos fundamentos com os quais o próprio Jesus se identificou plenamente em todo seu período de vida entre nós?
Cercaram Dilma e agora cercam Moraes
Charge: Fraga |
Os jornalistas que bateram em Dilma até derrubá-la e que massacraram Lula, até mandá-lo para o cárcere da Lava-Jato em Curitiba, são os mesmos que batem agora em Alexandre de Moraes.
Há uma articulação da tropa de choque das corporações dos jornalões para, em nome da liberdade de expressão dos tios milionários golpistas do zap, desqualificar as ações contra o golpe conduzidas pelo ministro.
Não é apenas um jogral de gente que todo mundo conhece e canta a mesma rima. É a gritaria de uma facção organizada para que Moraes entregue aos golpistas tudo o que apurou até aqui.
Querem as provas. Mas a Gangue do Golpe nunca pediu provas a Deltan Dallagnol e a Sergio Moro, quando do cerco a Lula.
Evangélicos esperam diálogo com Lula
Foto: Ricardo Stuckert |
A socióloga Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sinaliza os obstáculos que dificultam a reconexão do eleitor evangélico com Lula e as brechas abertas para comunicar-se eleitoralmente com esse público. Sua pesquisa antecipou o clima de pânico moral que tomaria a campanha eleitoral, para Bolsonaro recuperar o “evangélico oscilante”.
Esther esteve na mesa de abertura do 3º Simpósio Direitas Brasileiras, evento que ocorreu na Unicamp, esta semana. A partir de suas rodadas de entrevistas, ocorridas desde abril, ela vinha notando uma oscilação dos evangélicos em relação ao bolsonarismo. Uma parcela deles estaria arrependida de ter votado em Bolsonaro.
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