domingo, 11 de setembro de 2022

Não é a 'polarização'; é a extrema-direita

Charge: Trilho
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:

A violência contra a esquerda se acentua. Na Argentina, tentaram assassinar Cristina Kirchner.

No Brasil, persiste a já tradicional caça aos militantes do campo progressista. Depois de Marielle Franco, Bruno Pereira, Marcelo Arruda etc., agora assassinaram, com 15 facadas, um simples trabalhador petista, Benedito Cardoso dos Santos, que teve a audácia de defender seu candidato.

Evidentemente, isso é só a ponta de imenso iceberg. Nos primeiros 5 meses deste ano, 19 lideranças sindicais do campo foram assassinadas, segundo a Pastoral da Terra. Gente anônima, que não aparece na mídia.

A verdade é que a violência política se tornou comum no Brasil e em outros países da América Latina.

Fachin acertou o alvo mas demorou demais

Charge publicada em Rebelión
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Quando o Supremo Tribunal Federal analisava os decretos de Jair Bolsonaro que transformam em mamão com açúcar a compra de armas de fogo e de munição, seu ministro predileto, Nunes Marques, pediu vistas e brecou o julgamento. Ato contínuo, simplesmente sentou-se em cima da decisão durante inacreditáveis 352 dias.

Foi em cima desta letargia programada que o ministro Edson Fachin concedeu as três liminares que barram, por enquanto, o feirão do bangue-bangue idealizado por Bolsonaro.

Surfando a mesma onda armamentista e de olho nos negócios, a Taurus programou para esta Semana da Pátria o lançamento da sua coleção Independência. Um dos trabucos traz a inscrição “Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”, com o que a fábrica de armas acerta a sintonia com o discurso protofascista que associa liberdade à arma.

Encontro de comunicadores com Lula

Comício em Taboão da Serra/SP, 10/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Bárbaro Luz, no site Vermelho:


Nesta terça-feira (13), às 9 horas, acontece o encontro virtual com comunicadores e comunicadoras dos partidos aliados, centrais sindicais, Comitês Populares e movimentos sociais com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo é fortalecer e unificar a comunicação nessa reta final da campanha, de forma a organizar as ações e discutir a mobilização das redes e das ruas para fazer diferença logo no primeiro turno da eleição presidencial.

sábado, 10 de setembro de 2022

Golpe militar vai começar no Rio de Janeiro

EBC: 248 denúncias de censura e governismo

Comunicação sindical e mídias digitais

Com Bolsonaro o Brasil sofre

O sequestro da Independência do Brasil

O 7 de Setembro não acabou

Ignorância é aliada do desmonte da cultura

Muito barulho por nada em 7 de setembro

Política de vida x política de morte

Micareta fascista paga com dinheiro público

Apoiador de Lula é morto por bolsonarista

Constituição e os novos desafios do Chile

7 de Setembro: não cabe ao democrata relaxar

Datafolha e IPEC: ecos do 7 de Setembro

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Tensão, tensão e mais tensão

Charge: Jefferson Portela
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Em 1989, e pela primeira vez em vinte e nove anos, os brasileiros puderam votar para presidente. Durante todo esse período imperou a ditadura militar, que impôs quem quis na poltrona presidencial.

De lá para cá foram eleitos cinco candidatos, sendo que três deles – Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff – conseguiram a reeleição.

Houve, é verdade, momentos de tensão nas campanhas. Mas nada, nem de longe, que possa ser comparado ao que estamos vendo este ano.

E qual a fonte dessa tensão crescente? Jair Messias e seu bando.

Oficialmente, a campanha eleitoral começou nas ruas no dia 16 de agosto e no rádio e na televisão dez dias depois.

A impotência que atormenta Bolsonaro

Charge: Carol Cospe Fogo
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Bolsonaro tira complexidade de que tudo o que diz e faz, para que seus atos tenham, pelo público que o idolatra, a interpretação mais direta, singeleza e óbvia possível.

Não há meios tons nas falas dos fascistas e por isso eles prosperam no mundo todo. Mas quando ele diz que é imbrochável, o que está transmitindo é mais do que uma frase retórica de quem se apresenta como modelo de macho.

Também é muito mais do que, na leitura de quem entende das carências de héteros fragilizados, a insegurança diante da ameaça ou da convivência com a impotência.

Ao repetir cinco vezes que é imbrochável, no ato do 7 de Setembro em Brasília, Bolsonaro estava pedindo socorro, mas não como o homem ameaçado pelo fracasso na cama.

O show de horrores do 7 de Setembro

Charge: Brum
Por Jeferson Miola, em seu blog:


As celebrações do 7 de setembro foram transformadas numa esdrúxula maratona militar de propaganda eleitoral. O evento, repleto de crimes eleitorais e bancado com dinheiro público, foi transmitido ao vivo pela televisão horas a fio.

Assistimos comícios eleitorais preparados pelas Forças Armadas para seu candidato Jair Bolsonaro. Na data cívica sequestrada pelos militares, não houve menção ao bicentenário da independência; somente discursos toscos e radicalizados dirigidos às hordas fanáticas.

As cúpulas das Forças Armadas se exibiram abertamente como facção partidária de extrema-direita. Oficiais da ativa subiram no palanque eleitoral trajando uniforme de gala militar. Com esta demonstração de força e poder bolsonarista, o partido militar patrocinou o enterro da já baixa credibilidade que as Forças Armadas ainda possuíam.