sábado, 5 de novembro de 2022

Golpe rodoviário perde força

Chora mais!

A atualidade da crítica do fascismo

Neoliberalismo e a economia de Francisco

Os absurdos dos atos golpistas

Bolsonaro deixa pior orçamento da história

Bolsonarista no para-brisa vira meme

Começa a transição para o governo Lula

Piquet incita morte de Lula e segue solto

Charge: Fraga
Por Altamiro Borges

O Ministério Público Federal (MPF) pediu na quinta-feira (3) a abertura de um inquérito policial contra Nelson Piquet, que insinuou o assassinato do presidente eleito num ato golpista em Brasília. "Vamos botar esse Lula filho da puta para fora. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. E o Lula lá no cemitério”, afirmou o ex-piloto, famoso por suas posições fascistas e seus trambiques e rolos judiciais.

Em nota branda, o MPF alega que houve “possível incitação pública ao crime” e “à animosidade entre as Forças Armadas e os poderes constituídos”. O órgão informa que o procedimento foi aberto após receber vídeo com declarações do tricampeão e solicita que ele seja ouvido pela Polícia Federal.

Até o príncipe da Arábia Saudita saúda Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Altamiro Borges

Enquanto fanáticos bolsonaristas rejeitam o resultado das urnas, pedem intervenção militar e fazem bloqueios criminosos de estradas, o mundo inteiro parabeniza Lula por sua vitória épica nas eleições. Até famosos aliados do “capetão” rejeitado, como o príncipe da Arábia Saudita e a presidenta da Hungria, já divulgaram notas efusivas de congratulações ao novo presidente brasileiro.

O primeiro-ministro saudita Mohammed bin Salman divulgou comunicado em que “expressa sinceras felicitações ao presidente eleito, desejando-lhe todo sucesso, e ao governo e amigável povo do Brasil, firme progresso e prosperidade”. Como ironizou o jornal Folha de S.Paulo, MbS – como é conhecido o truculento príncipe saudita – foi um dos primeiros a abandonar seu amigo facínora.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Desarticular base ideológica do bolsonarismo

Charge: Marcio Baraldi
Por Jair de Souza

O bolsonarismo foi derrotado nas urnas em 30 de outubro. Embora os líderes das forças de extrema direita brasileiras não esperassem por este desfecho, no campo popular, nós também demoramos um pouco para nos dar conta de como foi grandiosa a nossa vitória.

À medida que as informações iam sendo conhecidas, fomos entendendo como a máquina do governo bolsonarista fez de tudo para tentar garantir a reeleição de seu capitão. Além das centenas de bilhões de reais de dinheiro público desviados através do orçamento secreto para favorecer a viabilidade política de seus aliados, outros tantos foram descaradamente empregados para bancar a gigantesca compra de votos da população mais necessitada. As cenas estampadas na reportagem do jornalista Caco Barcellos dão boa ideia da dimensão do jogo sujo e da roubalheira de recursos públicos praticados nessa tentativa de impedir que os interesses reais do povo brasileiro fossem respeitados.

O novo desafio de Lula

Montes Claros/MG. Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


A campanha eleitoral de Lula representou de forma bastante fiel o sentimento da maioria da população brasileira quanto ao governo Bolsonaro e sua natureza fascista. Em especial, foi essencial a construção desta ampla frente democrática no segundo turno para impedir a continuidade desta aventura golpista da extrema direita por mais quatro anos em nosso País. Não havia outra liderança política capaz de dar cabo de tal tarefa, aglutinando em torno de sua candidatura o apoio de figuras como Guilherme Boulos e Fernando Henrique Cardoso, Marina Silva e Simone Tebet, José Sarney e Flávio Dino, Armínio Fraga e Luiz Belluzzo, Geraldo Alckmin e Renan Calheiros, Amoedo e Roberto freire, para citar apenas algumas.

Para desmontar o bolsonarismo

Charge: Céllus
Por João Feres Júnior, no Diário do Centro do Mundo:

Sempre digo aos jornalistas que me procuram em época de eleição: infelizmente, a bola de cristal que encomendei por uma bagatela do Ali Express ainda não chegou.

Contudo, eles insistem em demandar previsões sobre o futuro político do nosso país. A mais frequente é acerca do futuro do bolsonarismo.

Só posso utilizar o conhecimento acumulado sobre o bolsonarismo para ensaiar esse exercício de futurologia.

Em meados de 2021, coordenei no âmbito do Laboratório de Estudos da Mídia e Esfera Pública (LEMEP), junto com a cientista política Carolina de Paula, uma pesquisa qualitativa de alcance nacional com grupos focais de pessoas que haviam votado em Bolsonaro em 2018, cujos resultados podem ser encontrados nesse link.

Essa pesquisa serve de base ao exercício feito no presente artigo, juntamente com informações colhidas de outras pesquisas qualitativas feitas pelo LEMEP ao longo de 2022 e algumas análises quantitativas que venho produzindo a partir de micro dados de pesquisas de institutos conhecidos.

Os desafios da reconstrução

Curitiba, 18/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“O Brasil tem um potencial para o atraso e para a violência muito grande, que anos de governos mais ou menos civilizados não foram capazes de reduzir” - Maria Hermínia Tavares (Valor, 28/10/2022)

O pronunciamento da soberania popular no último 30 de outubro deu um basta a um governo em guerra contra o país. Mas, acima de tudo, afastou do horizonte visto a olho nu a mais grave ameaça à democracia desde a intervenção militar de 1º de abril de 1964, ao impedir a instauração da pior das ditaduras, aquela que se instala com o respaldo do pronunciamento eleitoral, e se legitima na ordem constitucional permanentemente revista segundo seus interesses. Há, pois, muito o que comemorar, e muito que agradecer à ação dos militantes, decisivos em momento de inédita e radical polarização política.

Bolsonaro deixa rombo no orçamento

A ameaça nazista no Brasil

Ruralistas lideram atos golpistas no MS

O religioso revolucionário da Independência

A vitória de Lula e a cobertura da mídia

As piores reações dos bolsonaristas. Hilário!