quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

União férrea pela democracia

Reprodução do site Dom Total
Por Cristina Serra, em seu blog:


O fascismo nunca havia mostrado suas garras e caninos com tanta fúria e ferocidade entre nós. Só em golpes de estado se vê tamanho grau de violência e barbárie contra a Constituição e os Poderes da República. O momento é de mobilização permanente em defesa da democracia e do país e de fortalecimento da autoridade do presidente Lula.

A selvageria contra o Estado democrático de Direito teve comando, planejamento, coordenação e estratégia. Não foi ato de aventureiros alucinados. Os financiadores do terrorismo têm que ser identificados e presos. Os culpados pelo caos, por ação ou omissão, devem ser punidos com rigor.

Dilema da mídia alternativa é sair da bolha

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

A vitória eleitoral do agora novamente presidente Luiz Inácio Lula da Silva revigorou o debate sobre políticas de comunicação, nos aspectos de conteúdo e negócios e abriu, para a chamada mídia alternativa, a expectativa de receber outro tratamento. Por outro lado, persiste o receio de que, pelo menos neste momento, o novo governo evite mexer substancialmente no estado atual do setor, em um tempo considerado espinhoso. Ainda mais com tantos partidos envolvidos na formação da máquina oficial.

O terrorismo bolsonarista e a economia

Charge: Nei Lima
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


O intervalo foi de apenas uma semana. Entre a maravilhosa e emocionante jornada da posse de Lula na Esplanada dos Ministérios no domingo dia 01 de janeiro e a crueldade criminosa dos atos terroristas perpetrados pela horda fascista do bolsonarismo no dia 08 fica o retrato contraditório de um país que saiu dividido do processo eleitoral. Não restam muitas dúvidas a respeito da responsabilidade direta do governador reeleito do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, bem como de seu Secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. Ambos sabiam exatamente o que estava sendo preparado para aquele fim de semana, a partir das articulações dos golpistas acampados em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.

O golpismo bolsonarista e a inflexão política

Charge: Aroeira/247
Por Luiz Eduardo Soares, no site da Rede Estação Democracia:


Uma semana depois da posse de Lula, que deu ao mundo a imagem mais bela de nossa história - o povo brasileiro subindo a rampa com o presidente, na contramão do patriarcalismo racista e da violência de Estado -, a escumalha bolsonarista reeditou a cena pelo avesso.

A súcia golpista invadiu o Palácio do Planalto para promover caos e destruição, como fez no Congresso e no Supremo Tribunal Federal.

Seu propósito era desestabilizar o novo governo, disseminar o medo, mobilizar a militância fascista, instalar a insegurança e provocar seus aliados nas Forças Armadas e nas Polícias para encetarem o golpe, tantas vezes prometido e adiado por Bolsonaro. Transformaram a Praça dos Três Poderes numa espécie de Parque Temático do obscurantismo e da boçalidade.

No dia 26 de novembro de 2022, a Rede Estação Democracia publicou artigo que escrevi sob o título “O problema mais urgente do Brasil é a ruptura entre autoridade e poder”.

Lula e o seu Rubicão

Ato em defesa da democracia na Cinelândia (9/01/23)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Por Roberto Amaral, em seu blog:


"Creio que este seja um momento decisivo de nossa história: a tirania foi derrotada. A alegria é imensa. Contudo, ainda resta muita coisa por fazer. Não nos enganemos acreditando que daqui em diante tudo será fácil; talvez daqui em diante tudo seja mais difícil" - Fidel Castro Ruz (Havana, 8 de janeiro de 1959).

Como é sabido, os últimos quatro anos da vida nacional foram pontuados por tentativas golpistas planejadas, coordenadas e operadas a partir do terceiro andar do palácio do planalto, com o ostensivo apoio da coorte de fardados e similares desafeitos às leis, aos regimentos militares e à democracia. Foram, na sequência dos idos de 2013, do golpe de 2016 e do mandato-tampão de Temer, quatro longos anos de proselitismo e ação protofascista, consolidando o avanço da extrema-direita brasileira como movimento político-ideológico, que, pela primeira vez na república, associava à tradicional aliança do grande capital com seu braço armado (os militares) o apoio de ponderáveis segmentos populares, persistente até aqui.

As quatro fases da derrota dos bolsonaristas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Jair de Souza


Nos últimos três meses, o povo trabalhador brasileiro vem realizando uma façanha digna de ser admirada e respeitada em todos os rincões do mundo. Foi aqui que, pela primeira vez na história, a extrema direita de cunho nazista foi derrotada e teve de retirar-se do poder sem que precisasse ser submetida ao recurso das armas.

Apesar da gigantesca e monstruosa máquina montada pelo nazismo bolsonarista para tratar de eternizar-se no comando do aparelho de Estado, as forças populares foram capazes de derrotá-lo nas urnas e, posteriormente, garantir a assunção ao governo.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

O bloqueio dos bens de Bolsonaro e Ibaneis

Fim da ilusão sobre a anistia de Bolsonaro

A mídia alternativa e o governo Lula

A organização criminosa bolsonarista

Charge: Enio
Por Enio Lins, em seu blog:

Até anteontem havia quem defendesse a tese de que o bolsonarismo era um movimento político de extrema-direita, e até a absurda fundamentação de que seria uma tendência “nacionalista” era aventada. Mas, no domingo o penico do Jair esborrou, espalhando mundo afora o dejeto que sempre foi.

Enquanto estrutura, o bolsonarismo é uma organização criminosa. Politicamente se posiciona à extrema-direita, ou à direita, pode ser até do centro quando lhe convém, usa a fraseologia nacionalista como uma tanga de filó para encobrir as partes pudendas. Esse organismo nojento não deve ser entendido como o eleitorado do falso messias, nem mesmo como os partidos que o abrigaram. A política não pode ser criminalizada.

Flórida, a lixeira política das Américas

Charge: Lafa
Por Raul Fitipaldi, no site Desacato:

Em agosto de 2021 um jornalista da BBC, José Carlos Cueto, perguntava-se o porquê de Miami ser a sementeira das conspirações que constantemente atacam a América Latina e o Caribe, a Pátria Grande. É um pouco injusto com a cidade conhecida como a “gusanera”, vermineira em português, pelos povos hispano-falantes, afirmar que é só ela. De fato toda a Florida é uma vermineira. É um território invadido, colonizado e explorado pela coroa espanhola e depois vendido aos Estados Unidos, que o anexou e o transformou no 27º estado do país. A história dos séculos 20 e 21 demostrou que a gusanera se desenvolve em todo o território da Florida, hoje com 22 milhões de habitantes, e não apenas em Miami.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

O bloqueio de bens de Bolsonaro e Ibaneis

Invasão do prédio do Congresso Nacional: objetos quebrados,
cadeiras jogadas e vidros estilhaçados, além de extintores
e mangueiras contra incêndio espalhadas pelo local.
Foto: 
Jefferson Rudy/Agência Senado
Por Altamiro Borges


Diante dos atos de vandalismo em Brasília, que causaram “inúmeros prejuízos ao erário federal", o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu nesta terça-feira (10) o bloqueio de bens de Jair Bolsonaro – comandante-em-chefe dos terroristas –, do governador Ibaneis Rocha e do seu ex-secretário Anderson Torres. A solicitação formal foi feita pelo subprocurador Lucas Rocha Furtado ao presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, e aguarda resposta. Um dos objetivos da medida é ressarcir os danos ao patrimônio público.

Chega de conciliar com militares golpistas

Charge: Jota Camelo
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

A história republicana brasileira, a começar da própria derrubada da Monarquia, é recheada de crises políticas, golpes e autogolpes - em geral, comandados pelas Forças Armadas: 1889, 1937, 1945, 1951, 1954, 1955, 1961, 1964, 1968, 2018. Mas nunca, jamais, houve um dia como o 8 de janeiro de 2023.

Ao contrário do golpismo clássico, o que vimos no movimento terrorista liderado pelo bolsonarismo contra os 3 poderes da República em Brasília foi algo inédito: a horda extremista assumiu diretamente o controle das ações. Dessa vez, não havia oficiais da Aeronáutica a intimidar Vargas (1954), nem aviões militares a ameaçar Brizola de bombardeio no Palácio do Piratini (1961), nem tampouco blindados de Juiz de Fora ou colunas do general Mourão (1964) a marchar sobre o Rio. Não. Dessa vez, não houve nem tuítes de general, como no infame impedimento de Lula em 2018.