quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Jornalões atacam o desenvolvimento do país

Montagem feita pela TVT
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Um ano depois de Lula ter subido a rampa do Planalto, já é possível enxergar com nitidez a linha adotada pelos jornalões da mídia corporativa em relação ao governo. No que se refere ao oposicionismo da cobertura e a editorialização das notícias, verifica-se, como era mais do que esperado, um flagrante mais mais do mesmo na comparação entre o Lula 3 atual e o Lula 1 e Lula 2.

Mas algumas nuances e fatos novos merecem registro.

Grupo Globo - Mantém o apoio às ações do governo voltadas para a defesa da democracia, bem como aos avanços dos inquéritos e processos do Supremo Tribunal Federal, comandados pelo ministro Alexandre de Moraes, para enquadrar e punir exemplarmente os responsáveis pela tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. A transmissão ao vivo, na íntegra, do ato dos Poderes da República para marcar um ano da intentona golpista dá bem uma medida desta linha editorial.

E se Bolsonaro escapar de todos os cercos?

Ilustração: CrisVector
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Não há excesso de pessimismo em se imaginar que o sistema de Justiça pode nos oferecer em algum momento as seguintes conclusões: Bolsonaro não liderou o golpe, não comandou a sabotagem contra a vacina da Covid, não ordenou o genocídio dos yanomamis e não mandou matar Marielle.

De todas as hipóteses acima, só uma não resultou ainda em investigação contra o homem que começam a chamar de quase-preso: é a que trata do assassinato de Marielle Franco.

Ainda não. Mas essa hipótese é, por especulações que circulam há anos na internet, uma das que sobrevivem até aqui. Metade do Brasil torce para que Bolsonaro ou alguém da família seja o mandante do crime.

É uma especulação que fica abalada – e que depende de mais uma hipótese complementar, a ser construída, para continuar viva –, a partir do que teria sido revelado na delação do matador Ronnie Lessa.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Carlos Jordy chora ao lado de Zambelli

Argentinos param contra motosserra de Milei

Primeira greve geral contra Milei. Foto: Tiempo Argentino
Por Leonardo Wexell Severo, de Buenos Aires, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Milhões de argentinos se somaram nesta quarta-feira (24) à greve geral convocada pelo movimento sindical e social para repudiar o ‘Plano Motosserra’ do fascista Javier Milei, o Decreto Nacional de Urgência (DNU) 70/2023 e a ‘Lei Ônibus’, um pacotaço que atenta contra direitos civis, sociais e trabalhistas conquistados ao longo de décadas.

Em Buenos Aires, centenas de milhares de pessoas tomaram a frente do Congresso Nacional com cartazes gigantes estampando “Pátria sim, FMI não”, e ridicularizando Milei como marionete dos cartéis transnacionais, a quem quer doar dezenas empresas estratégicas como o Banco Nación, a ARSAT (de satélites e telecomunicações) e a YPF (de petróleo). Faixas gigantescas reivindicavam a garantia de direitos e a necessidade de valorização do trabalho, enquanto o governo tenta engatar uma marcha à ré.

Delação no caso Marielle é ‘especulação’

Por que a popularidade de Lula não cresce?

Foto: Ricardo Stuckert
Por André Cintra, no site Vermelho:


A aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém estável há quatro meses, mas os brasileiros têm cada vez mais expectativas positivas com o governo. É o que aponta a nova rodada da pesquisa do Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (23).

Em números arredondados, 55% dos eleitores aprovam o desempenho pessoal de Lula como presidente – percentual similar ao do levantamento anterior, feito entre 27 de setembro e 1º de outubro de 2023. A rejeição oscilou dentro da margem de erro, indo de 39% para 40%

Com relação ao conjunto do governo, a avaliação positiva passou de 41% para 43%, enquanto a negativa foi de 27% para 28%. Para outros 28%, a gestão é regular. A pesquisa CNT/MDA ouviu presencialmente 2.002 pessoas, em todas as regiões do País, de 18 a 21 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Por que Israel quer calar o mundo?

Ilustração: Said Hassan
Por Berenice Bento, no site Outras Palavras:


A senhora me contava lentamente a história da sua família. Estávamos rodeadas de objetos-memória, e uma chave grande, escura, de ferro se destacava. “É a chave da casa dos meus pais. A casa está igualzinha, em Jerusalém.” Era agosto de 2015, quando fiz minha primeira viagem à Palestina.

A senhora que me doava sua história tinha 5 anos em 1947, quando viu sua casa ser invadida por sionistas. A chave foi um dos poucos objetos que a família teve tempo de recolher. “Por que a chave?” Ela sorriu e disse: “A gente acreditava que ia voltar“. Ela vivia havia 63 anos em um campo de refugiados a poucos minutos da casa da sua família.

A desigualdade se aprofunda

Charge do site Contraf-CUT
Por Frei Betto, em seu site:


O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) acaba de divulgar relatório no qual assinala que nos últimos anos a renda dos brasileiros que ocupam o topo da pirâmide social cresceu três vezes mais que a renda do restante da população.

O seleto grupo de 0,01% da população (15 mil pessoas), que agrupa os mais ricos do país, viu sua riqueza aumentar de R$ 371 bilhões em 2017 para R$ 830 bilhões em 2022.

Já os ganhos da imensa maioria da população adulta (95%) não avançou mais do que 33%.

No Brasil, os 5% mais ricos da população detêm 40% da renda nacional, segundo a FGV baseada em dados da Receita Federal. E pagam menos impostos que a classe média! Nos últimos cinco anos, os brasileiros tiveram aumento médio de 33% em sua renda. Já para os 5% mais ricos o aumento foi de 51%; para 1% foi de 67%; 0,1%, 87%; e 0,01% (15 mil pessoas) 96%!

Polarização na sociedade e o sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto


Um livro – Biografia do Abismo – de dois autores – Felipe Nunes e Thomas Traumann – publicado recentemente procura mostrar como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil.

Para os autores o antagonismo induz à polarização, primeiro no terreno das disputas eleitorais (o que é normal), depois radicaliza no “nós contra eles”, calcifica-se (tornando-se permanente) e transborda para a sociedade acicatada pelo bolsonarismo.

Este transbordamento é analisado pelos autores na sala de aula, nas relações sociais e familiares, no consumo (com o boicote a empresas e produtos), nos esportes, na religião com a reiterada busca do dissenso.

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Os pobres e a classe média pagam a conta

Charge: Lima
Por Jair de Souza

Lula acaba de dar uma entrevista na qual abordou a questão da injustiça tributária que caracteriza nosso país. De fato, chega a ser indecente a maneira como nosso sistema tributário privilegia aos mais abastados e penaliza aos mais carentes.

Mas, se o número de super-ricos no Brasil é tão diminuto, como é possível que não haja uma rebelião violenta e incontrolável de parte das amplas maiorias dos prejudicados com vistas a pôr fim a tamanha aberração?

Ocorre que, em razão de seu imenso poderio econômico, as classes pudentes destinam uma pequena fração de sua fortuna para cooptar elementos estratégicos dos grupos sociais subordinados para, através deles, ganhar, ou neutralizar, a consciência das maiorias.

Receita suspende isenção para as igrejas

Delação pode solucionar o caso Marielle

O lobby sionista ameaça a América Latina

Dallagnol agora se diz jornalista

Mídia e Faria Lima contra a política industrial

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Brennand e Flordelis seguem na cadeia

A delação do assassino de Marielle Franco

Lessa fecha acordo de delação premiada

Jordy e Lessa agitam esgoto bolsonarista

Exercícios da Otan são provocação perigosa

Charge: Awantha Artigala/Cartoon Movement
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


A Otan está lançando novos exercícios militares.

Mas não são exercícios militares quaisquer.

São as maiores operações militares da Otan desde a Guerra Fria. Seria melhor dizer desde a antiga Guerra Fria, pois há uma nova Guerra Fria em pleno desenvolvimento.

Essas operações se diferenciam das outras recentes por três fatores principais.

O primeiro é o número de tropas e equipamentos envolvidos nos exercícios. São mais de 90.000 efetivos que participarão das operações.

Além disso, mais de 50 navios, de porta-aviões a destroieres serão utilizados, bem como mais de 80 caças, helicópteros e drones, e pelo menos 1.100 veículos de combate, incluindo 133 tanques e 533 veículos blindados apoio à infantaria.