Criança carrega um jarro de água em frente à mesquita Al-Farouq destruída por Israel. Foto: Mohammed Abed/AFP |
“Os agentes das carnificinas, o governo de Israel e os nazistas, cometeram crimes contra a humanidade e têm de responder perante a história. Seus crimes não são comparáveis. São um só.” - Luiz Eduardo Soares, “As palavras apodrecem”
Em 1942, a chamada grande guerra estava em pleno curso e a esperança de vitória dos aliados era contida pelos avanços das tropas do Eixo. Lutava-se praticamente em toda a Europa, e em todas as frentes. Na contramão das invasões dos exércitos alemães, crescia a resistência quase suicida dos partisans e dos maquis. Eram as forças irregulares da Segunda Guerra. Suas armas, legitimadas pelas circunstâncias, eram a emboscada, a sabotagem, o que estivesse à mão, o que fosse possível, o que fosse útil para desestabilizar o adversário. Visavam a intimidar, abater o moral dos nazistas, retardar ou paralisá-los por meio do terror.