Nikolas Ferreira e Caroline de Toni têm virtudes, lá pra turma deles, que as esquerdas perderam e a extrema direita esfrega na cara da democracia. São dois jovens na linha de frente do bolsonarismo, escalados para uma missão que os coloca em outro patamar.
Ambos deixam de ser apenas propagadores da retórica fundamentalista para se transformar em protagonistas de ações políticas dentro do Congresso. Nikolas, na Comissão de Educação, e Caroline, na Comissão de Constituição e Justiça, passam a agir talvez até mais do que falar e pregar. Chegaram ao primeiro time.
As esquerdas que não enfiam a cabeça na areia devem ver a ascensão de ambos não como uma provocação da extrema direita a Lula, como andam dizendo, mas como um movimento de aposta no que eles representam.