sexta-feira, 5 de abril de 2024

O duplo discurso dos EUA em relação ao TikTok

Da Agência de Notícias Xinhua:

A recente aprovação pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos de um projeto de lei que visa forçar o TikTok a se separar de sua empresa controladora chinesa, a ByteDance, ou enfrentar uma proibição em todo o país, gerou uma forte controvérsia internacional. Analistas de vários países sul-americanos coincidiram em que a medida reflete uma postura intervencionista e iliberal do Congresso dos Estados Unidos, contrária às suas próprias narrativas de livre mercado e democracia.

As críticas se concentram na contradição entre as políticas econômicas promovidas pelos Estados Unidos para outros países e sua intervenção direta em questões tecnológicas e de segurança nacional, e questionam especialmente a ameaça que essa medida representa para a liberdade de expressão e o livre fluxo de informações na esfera digital, não apenas para a sociedade americana, mas para o mundo.

Lula e seus adversários

Foto: Ricardo Stuckert (PR)
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

A situação do governo Lula, difícil desde o primeiro dia, parece ter sofrido alguma deterioração nos meses recentes. Não chega a ser surpreendente. Sempre há uma lua de mel e ela sempre acaba. Mais importante, a herança recebida dos governos anteriores é pesada, são muitas as dificuldades de recuperar a máquina pública e – ponto de quero tratar hoje – são poderosos os adversários políticos do governo.

Cheguei a pensar em intitular o artigo “Governo sitiado”, mas me pareceu pesado e sombrio demais. Aí pensei em amenizar colocando um ponto de interrogação, mas isso também não resolveu. Não cabe espalhar pessimismo e desânimo. Os adversários são poderosos, mas o governo Lula tem seus recursos e pode prevalecer.

Jornalista: panorama da profissão no Brasil

Otan: A máquina de guerra do imperialismo

quinta-feira, 4 de abril de 2024

STF rejeita poder moderador dos militares

Militar implora para Xandão. Nova delação?

Governo endurece contra devedor contumaz

Sergio Moro busca boia de salvação

Boicote à bestialidade israelense

Montagem: Al Jazeera
Por Jeferson Miola, em seu blog:

No dicionário Houaiss da língua portuguesa, bestial é descrito como o que é “relativo a besta (no sentido de ‘animal’)”; “que se distingue pela ferocidade, selvageria; desumano, sanguinolento, cruel”; “da natureza do bruto; grosseiro, boçal”; “em que falta espiritualidade”; “que é sórdido; imoral, baixo, devasso”; “que causa repulsa; horrível, repugnante”.

Está definitivamente demonstrado que as bestialidades de Israel não têm fim, não têm limites e que, apesar de todo o cenário dantesco que acompanhamos ao vivo pela TV e internet, o regime nazi-sionista continua contando até hoje com a cumplicidade criminosa dos EUA.

O ataque que matou sete trabalhadores humanitários da instituição de caridade World Central Kitchen em Gaza é mais um desses atos bestiais de Israel, que assassina uma criança palestina a cada 12 minutos, deixa outra aleijada a cada 2h e 30 minutos e condena à orfandade outras dezenas delas todo dia – muitas sem sequer um único familiar sobrevivente para cuidá-las.

A ação sindical e a "normalizAção"

Foto: Sapão/CUT
Por João Guilherme Vargas Netto


Almejar a normalização da vida nacional (que é o contrário de uma polarização continuada e renitente) não deve significar a aceitação de uma mesmice preguiçosa e indulgente.

Para a ação sindical a vida nacional normalizada não resolve, por si só, os problemas, mas facilita seu enfrentamento e sua solução.

Basta citar as negociações salariais em curso nas diferentes categorias e datas-bases que se beneficiam de uma conjuntura favorável e, dependendo da mobilização dos trabalhadores, conseguem resultados que interessam a todos ou à maioria.

A ação sindical prossegue, em suas várias formas (como resenha a cada semana a Rádio Peão Brasil), atacando os problemas correntes da vida dos trabalhadores e das trabalhadoras e apresentando a todos a orientação unitária das direções sindicais sem ser desorientada pelos aspectos mais perversos do negacionismo, da intransigência e da falsificação.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Big techs são alvo de investigação na Europa

TRE retoma julgamento que pode cassar Moro

Causas da queda da sindicalização no Brasil

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


Sandro Pereira Silva e André Gambier Campos, técnicos de Planejamento da Diretoria de Estudos e Políticas do IPEA, realizaram um interessante estudo sobre a sindicalização no Brasil.

O texto divulgado em fevereiro deste ano e disponível no portal do IPEA trata da “Filiação sindical de trabalhadores no Brasil (2012-2022): indicadores, contexto institucional e fatores determinantes”.

O documento de 50 páginas mostra que não só no Brasil, mas também nos países mais industrializados, há uma tendência de diminuição no número de trabalhadores sindicalizados e, em consequência, diminuição do poder sindical.

Vários fatores explicam essa nova realidade do sindicalismo, mas os autores destacam que as mudanças no padrão de acumulação do capital e a ascensão do neoliberalismo estão na raiz da queda do número de trabalhadores sindicalizados.

A campanha difamatória contra a Venezuela

Foto: Reprodução
Nota de solidariedade ao povo da Venezuela:

Diante das polêmicas relacionadas ao processo eleitoral na Venezuela, gostaríamos de manifestar nossa opinião.

1- Desde que Hugo Chávez ganhou as eleições em 1998 até hoje, o governo dos Estados Unidos e seus interesses petrolíferos movem uma guerra sem fim contra o povo da Venezuela.

2- Os EUA decretaram boicote a venda de seu petróleo, sequestraram contas no exterior e roubaram recursos depositados em vários bancos. No último mês, sequestraram até um avião de carga da empresa estatal em Buenos Aires, auxiliado pelo governo Milei. Apesar de ser Boeing, alegou que tinha sido comprado do Irã. Levaram o avião para Miami e o desmontaram com o medo que algum tribunal internacional mandasse devolvê-lo.

3- Os EUA impuseram um presidente fantoche, o senhor Juan Guaidó, que praticou uma série de crimes, além de se apropriar de mais de 50 milhões de dólares, denunciado por seus comparsas. Hoje, ele vive nos EUA protegido pelas autoridades.

60 anos do Golpe: Justiça para Vladimir Herzog

Zambelli ataca Janja para defender Robinho

Avanços da investigação do golpismo em 2022

Golpe de 64 e o golpe contra Dilma Rousseff

terça-feira, 2 de abril de 2024

Por que Bolsonaro dormiu na embaixada?

Charge: Aroeira/247
Por Flávio Aguiar

Atualmente duas hipóteses cercam esta pergunta que não quer calar.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro alega que ele dormiu lá para “manter contato com autoridades daquele país”. Convenhamos que é uma alegação inverossímil. Para manter tais contatos ele nem precisaria ir à embaixada, quanto mais dormir nela por duas noites, em pleno carnaval. Bastaria telefonar, marcar um zoom, skype, ou algo parecido, mesmo que encriptado.

A outra hipótese, mais provável, diz que, com o passaporte apreendido, ele executou o que em xadrez se chama de um “roque preventivo”. Naqueles dias de incerteza, temendo ser preso, recolheu-se ao teto amigo, onde, em caso de necessidade, poderia pedir asilo político.

A atual catástrofe e seus responsáveis

Edifícios destruídos no campo de refugiados de Jabalia,
no norte de Gaza. Foto: Mahmoud Issa/Reuters
Por Jair de Souza

Devido às constantes cenas de horror que nos estão chegando da Palestina ocupada nos últimos meses, existe um risco real de que venhamos a perder nossa capacidade de nos sensibilizar diante do sofrimento humano.

Os crimes que as forças militares do sionista Estado de Israel estão cometendo são os mais estarrecedores de que se têm conhecimento desde o período em que o nazismo hitlerista comandava os rumos da Alemanha na quarta década do século passado. Em vista disto, não há nada mais natural e coerente do que ser induzido a fazer uma ilação direta entre o sionismo israelense e o nazismo hitlerista. É que, por mais diferenças que essas duas correntes políticas possam ter entre si, elas se assemelham muitíssimo em seus aspectos de maior notoriedade: a perversidade, a crueldade, a insensibilidade e o menosprezo por certos grupos humanos por elas considerados como inferiores.