quarta-feira, 15 de maio de 2024

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Militares reclamam de fake news bolsonaristas

Ilustração: Getty Images
Por Altamiro Borges


As mentiras espalhadas pelo esgoto digital bolsonarista sobre a tragédia no Rio Grande do Sul têm incomodado até as Forças Armadas. Nesta sexta-feira (10), o conciliador José Múcio, ministro da Defesa, e os comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha desembarcaram no Estado com a missão, entre outras, de combater as fakes news que prejudicam o atendimento à população gaúcha. Em coletiva à imprensa, eles detalharam o trabalho dos militares no resgate das vítimas das chuvas e denunciaram as mentiras que podem causar mortes.

Exército torra R$ 1 bi com blindados de Israel

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Um picareta chamado Pablo Marçal

Daniela Lima sob intenso ataque bolsonarista

domingo, 12 de maio de 2024

Médicos-monstros espalham fake news no RS

Ilustração do site Istock
Por Altamiro Borges


Na semana passada, o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), enviou à Polícia Federal uma relação de suspeitos para serem investigados por difundirem fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Segundo Mônica Bergamo, “dois médicos estão na lista. Eles postaram vídeos em suas redes sociais afirmando que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estaria impedindo aviões particulares de decolarem com medicamentos doados às vítimas da catástrofe – o que a agência nega de forma enfática”.

Votar na direita é colocar a vida em risco

Charge: Nando Motta
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Não se trata de procurar culpados para a maior tragédia ambiental do Rio Grande do Sul. Neste momento, a luta é para resgatar as pessoas em áreas de risco, alojar e alimentar as dezenas de milhares de desabrigados, localizar e sepultar os mortos, consolar os que perderam entes queridos, reparar e reabrir estradas, cuidar dos feridos, restaurar o abastecimento de água e energia elétrica.

Contudo, até em nome do desafio de salvar a humanidade de uma catástrofe irreversível, é preciso situar no contexto político o drama vivido pelo povo gaúcho.

Dia desses, um comentarista da GloboNews apontou corretamente que o maior centro formulador de políticas nocivas ao meio ambiente é o Congresso Nacional. Faltou, no entanto, uma informação essencial para o distinto público: os negacionistas do clima concentram-se nas bancadas da direita e da extrema-direita.

Melo e Leite são culpados pela catástrofe

Charge: CrisVector/Clima Info
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Os efeitos horripilantes do temporal extremo em Porto Alegre e em vários municípios do Rio Grande do Sul poderiam ter sido evitados se o governo do Estado e a Prefeitura de Porto Alegre tivessem agido preventivamente no tempo certo e com medidas corretas.

Mas o governador Eduardo Leite e o prefeito Sebastião Melo não agiram para prevenir catástrofes e proteger a população.

Na realidade, eles agiram no sentindo oposto: sucatearam as estruturas de proteção e de defesa civil, dizimaram a inteligência técnico-ambiental pública, destruíram e privatizaram serviços públicos e desfiguraram a legislação ambiental do Rio Grande do Sul e da capital gaúcha para liberar geral a devastação da natureza por grupos privados.

Liberdade dos neoliberais e papel do Estado

Discurso de ódio, charge de Matías Tejeda/Cartoon Movement
Por Jair de Souza

A primeira exclamação feita por Javier Milei após ser eleito presidente da Argentina foi: “Ganó la libertad, carajo!”. E, algumas semanas atrás, o dono de uma das maiores fortunas do planeta, o multibilionário Elon Musk, deslanchou uma forte campanha internacional contra o governo brasileiro encabeçado pelo Presidente Lula sob a alegação de defender a liberdade de expressão, que estaria sendo cerceada em nosso país.

Mais recentemente, em relação com a tragédia climática que se abateu contra o estado do Rio Grande do Sul, o deputado bolsonarista Gustavo Gayer divulgou pelas redes sociais uma nota em que cobrava do governo federal que se mantivesse afastado dos trabalhos de socorro aos atingidos para não atrapalhar aquilo que os cidadãos e empresas privadas estariam fazendo. Novamente, seria uma questão de liberdade.

Os 50 anos da Revolução dos Cravos

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As big techs e a liberdade de expressão