quinta-feira, 11 de julho de 2024
quarta-feira, 10 de julho de 2024
A mídia corporativa e o roubo das joias
Charge: Izanio |
Mesmo com o STF tendo aberto ao público o relatório da PF sobre a investigação a respeito da apropriação indevida (ou seja, roubo) feita pelo patriarca do bolsonarismo das valiosíssimas joias recebidas, Deus sabe porque, da Arábia Saudita e do Bahrein, a grande mídia corporativa não parece ter se sensibilizado tanto com o assunto.
Se voltarmos um pouco no tempo para recordar como essa mesma mídia se comportava quando a questão em pauta era o badalado tríplex que tinha sido atribuído a Lula, vamos constatar a brutal diferença na maneira do tratamento dedicado àquele caso com o que está sendo feito neste. Toda a trama se iniciou quando a rede Globo divulgou de modo enfático uma história escabrosa de corrupção envolvendo Lula e um certo apartamento no Guarujá que pertenceria a ele e teria recebido reformas de uma grande empreiteira como pagamento por facilitações de negócios indevidos relacionados com a Petrobrás.
A mensagem das eleições na França à esquerda
Reprodução da internet |
A vitória da Nova Frente Popular no segundo turno das eleições legislativas na França representou uma demonstração de força e a retomada da esperança da esquerda no mundo. O resultado surpreendeu, sobretudo, aqueles que consideram as forças populares incapazes de enfrentar a extrema-direita e se restringem à tática de alianças com a direita nos processos eleitorais e submissão ao programa neoliberal nos governos.
A frente popular, que conta com o Partido Socialista, o Partido Comunista e os Ecologistas, é liderada pelo movimento de Jean-Luc Mélenchon, o França Insubmissa, que desponta como a principal força da esquerda. Isso deve nos dizer algo. Mesmo diante do perigo do avanço da extrema-direita, a esquerda francesa teve a firmeza de manter seu projeto com autonomia, construir uma ampla articulação das forças populares, atuar em unidade de ação com as forças de centro-direita sem perder sua identidade e fazer a disputa dos eleitores insatisfeitos com a condução política e econômica do governo Emmanuel Macron
Quando Bolsonaro será preso?
Charge: Fraga |
Homens também choram, por uma dor física, por saudade, por amor, por frustração ou quando estão com medo. Quem assistiu ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) chorar num evento ultraconservador, no tradicional Balneário de Camboriú, no sábado, concluiu logo: chorou por medo de ser preso. Mas será que o imbrochável tem mesmo motivos para se preocupar?
A julgar pela lentidão, que se confunde com leniência, do Judiciário, do Ministério Público Federal e até da Polícia Federal, Bolsonaro não tem o que temer. Os golpistas do 8 de janeiro de 2023 foram sumariamente presos e condenados, mas o cabeça do golpe não.
O capitão é um criminoso contumaz, sempre foi e nunca escondeu, no entanto, a punição maior que sofreu até hoje foi aquela que o povo brasileiro aplicou contra ele nas urnas em 2022. Naquela mesma eleição, cometeu tantos crimes eleitorais que acabou inelegível. E só.
terça-feira, 9 de julho de 2024
Jornalistas são hostilizados na CPAC em SC
Charge: Aroeira/247 |
Concluído neste final de semana no Balneário Camboriú (SC), o convescote da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês) reuniu expoentes da extrema direita mundial, como o ladrão de joias Jair Bolsonaro e El Loco Javier Milei, foi palco de discursos terraplanistas e presenciou até agressões a jornalistas da mídia corporativa – a mesma que segue chocando o ovo da serpente fascista no Brasil.
No sábado (6), um repórter do jornal Estadão foi hostilizado após fazer uma pergunta à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – também apelidada de Micheque ou Mijoias – sobre o indiciamento do maridão pela Polícia Federal. O jornalista Pedro Augusto Figueiredo foi empurrado por milicianos bolsonaristas durante a entrevista. Na sequência, ele foi seguido por um grupo de jagunços. Um deles chegou a dar outro empurrão no ombro do repórter, que se desequilibrou.
Folha derrota Véio da Havan na Justiça
Por Altamiro Borges
Na semana passada, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina acolheu recurso contra uma decisão que havia condenado o jornal Folha de S.Paulo e a jornalista Patrícia Campos Mello a pagarem uma indenização de R$ 100 mil ao ricaço Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Por unanimidade, a 5ª Câmara de Direto Civil do TJ-SC seguiu o voto do relator, desembargador Ricardo Fontes, contra o patético Véio da Havan.
Na semana passada, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina acolheu recurso contra uma decisão que havia condenado o jornal Folha de S.Paulo e a jornalista Patrícia Campos Mello a pagarem uma indenização de R$ 100 mil ao ricaço Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Por unanimidade, a 5ª Câmara de Direto Civil do TJ-SC seguiu o voto do relator, desembargador Ricardo Fontes, contra o patético Véio da Havan.
segunda-feira, 8 de julho de 2024
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