terça-feira, 6 de agosto de 2024

Mídia endeusa a fascista Maria Corina

O rearranjo global e a esquerda sem bússola

Montagem: Roberto Vasquez Olavarria 
Por Roberto Amaral, em seu blog:

"Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária" - Karl Marx (O Capital, vol. III)

Fervorosos e testados defensores da democracia, por si, não devemos nos iludir quanto aos limites do processo eleitoral, cuja observância é a conditio sine qua non do governo legítimo, independentemente do que seja ele, faça ou deixe de fazer. Ainda que promova a guerra, como os governos estadunidenses, todos originários de processos eleitorais, ainda que muitos eivados de fraude (de que é acusada, por exemplo, a eleição do Bush filho em 2000). A contar do fim da segunda guerra mundial (para não ir muito longe), todos os presidentes dos EUA, com a possível exceção de Jimmy Carter, podem ser qualificados de genocidas, como hoje o governo sionista de Israel, sustentado política, financeira e militarmente pelo Grande Irmão, cujo governo, por seu turno, é condicionado pelo complexo industrial-militar que o general e presidente Dwight Eisenhower denunciou no ato de transferência do cargo a John F. Kennedy. E assim se abre o filão de explicações por que o gigante do norte está em guerra ininterrupta em quase todo o planeta, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Talvez explique sua beligerância no mundo, e talvez explique a violência doméstica.

Imperialismo será derrotado também nas ruas

Charge: Osval/Telesur
Por Jair de Souza


Em 28 de julho passado, o povo venezuelano conseguiu resistir ao massacre midiático mundial lançado contra a Revolução Bolivariana e derrotou nas urnas o candidato representativo dos interesses das oligarquias locais e do grande capital imperialista. No entanto, como já vêm procedendo há um bom tempo, os expoentes das forças direitistas derrotadas se recusaram a aceitar o resultado das urnas. Como de costume, alegaram ter havido fraude, e partiram para a virada de banca e trataram de consumar um golpe de Estado.

Porém, como é sabido, o imperialismo é composto por uma imensa máquina inteiramente articulada com o propósito de submeter e subjugar os povos vítimas de sua sanha exploradora.

A conta do déficit zero já chegou para Lula

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por André Cintra, no site Vermelho:


Foi decepcionante. Na última terça-feira (30/7), às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que determinaria a nova taxa básica de juros (Selic), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convocou a imprensa brasileira.

Diferentemente do presidente Lula – que não perde uma única oportunidade de estocar o bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do BC –, Haddad usou a entrevista coletiva para jogar a bandeira branca. Garantiu que o governo se submeteria à cartilha da austeridade fiscal. Ao detalhar o congelamento de R$ 15 bilhões do Orçamento de 2024, reiterou a aposta de que a União fecharia o ano com déficit zero das despesas públicas. No total, R$ 15 bilhões serão bloqueados, e R$ 3,8 bilhões, contingenciados.

Impacto do bloqueio econômico na Venezuela

Foto: PSUV
Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:


No período anterior às eleições do dia 28 de julho, na Venezuela, o noticiário da mídia empresarial, seguindo orientação dos conglomerados internacionais da comunicação, já estava recheado de falas genéricas, destemperos, rótulos e comentários sem base factual sobre o processo bolivariano na Venezuela.

Uma das coisas mais graves é uma ideia construída durante anos: a maioria dos analistas ignora ou diminui o peso do bloqueio econômico, ou então o menciona como mero detalhe, sendo que este é um fator decisivo para as dificuldades que o país enfrenta durante quase uma década.

A história do bloqueio contra o governo bolivariano e contra todo o país começa em dezembro de 2014, quando o congresso dos EUA aprovou a Lei de Defesa dos Direitos Humanos 113-278, que previa a aplicação de sanções contra os venezuelanos. No ano seguinte, a ofensiva do governo dos EUA se intensificou, com Ordem Executiva do governo Obama, declarando o país sul-americano como uma "ameaça inusual para a segurança interna do Estados Unidos".

Escândalos de Nunes na busca por reeleição

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Washington não pode proclamar González

Foto do site Rebelión
Por Manuel Domingos Neto, Roberto Amaral e José Genoino Neto

A política tem sua lógica, nem sempre clara à primeira vista, notadamente em tempo de mudanças radicais.

Está em curso a mais espetacular virada desde a queda de Roma. A supremacia anglo-saxã, imposta paulatinamente desde as circunavegações e revoluções burguesas, busca sobrevida perante a arrancada, até há pouco implausível, de desafiantes poderosos.

Os sinais de hecatombe se anunciam com a exibição de instrumentos de destruição em massa, o cerco à Rússia, a concentração de arsenais em torno da China, o estimulado ressurgimento da capacidade militar da Alemanha e do Japão, a tentativa de naturalização do genocídio em Gaza, os massacres incontáveis e invisíveis de africanos, a ardilosa capacidade de manipulação de comportamentos de indivíduos, sociedades e Estados pelas novas mídias e pelos múltiplos estímulos à bestialidade neonazista.

Como anda a disputa eleitoral nas capitais?

Mídia cumpre guerra híbrida contra Venezuela

Privatização da Sabesp nas páginas policiais

Maduro venceu o golpismo na Venezuela?

Um dia de pesadelo no mercado financeiro

Malafaia é denunciado por atos golpistas

Venezuela é palco da disputa geopolítica

O plano brasileiro de Inteligência Artificial

Fórum derrota Julia Zanatta na Justiça

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Daniel Silveira segue abandonado no Bangu-8

Mídia nativa está histérica com a Venezuela

Desmontando o extremismo venezuelano

Ocumare del Tuy, estado de Miranda, 01/8/24.
Foto: Comunero Angel Prado
Por Giovani del Prete

As eleições na Venezuela têm suscitado muitas especulações e desinformação. Está em curso a guerra cognitiva e uma nova operação contra a Venezuela.

Antes de mais nada, recordemos alguns fatos antes, durante e depois do processo eleitoral de 28 de julho de 2024:

1. Antes: Edmundo Gonzalez não assina o acordo dos candidatos presidenciais para o reconhecimento dos resultados. Em junho de 2024, 10 candidatos à eleição presidencial na Venezuela assinaram um acordo para reconhecer os resultados, no qual se comprometiam com um clima de respeito, paz e participação democrática, para que na jornada eleitoral e nos dias posteriores “Não se interfira ou desconheça a vontade do povo da Venezuela com atos de violência e desestabilização que atentem contra o bem estar do país.”