quinta-feira, 15 de abril de 2021
CPI da Covid leva Guedes para UTI
Por Fernando Brito, em seu blog:
Há um homem à procura de uma porta de saída e ele é o ex-todo-poderoso Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Está plantando nos jornais que considera deixar o posto, que já não é Ipiranga, se Jair Bolsonaro sancionar sem vetos o Orçamento, como quer o Centrão.
É o que faz, hoje, na capa do Estadão, em reportagem cheia de offs.
Guedes é um homem de temperamento e práticas autoritárias, incapaz de articular-se politicamente.
Conseguiu ter problemas na reforma da Previdência até com Rodrigo Maia, talvez o deputado mais alinhado com os cortes de direitos sociais que o ministro pretendia.
Está plantando nos jornais que considera deixar o posto, que já não é Ipiranga, se Jair Bolsonaro sancionar sem vetos o Orçamento, como quer o Centrão.
É o que faz, hoje, na capa do Estadão, em reportagem cheia de offs.
Guedes é um homem de temperamento e práticas autoritárias, incapaz de articular-se politicamente.
Conseguiu ter problemas na reforma da Previdência até com Rodrigo Maia, talvez o deputado mais alinhado com os cortes de direitos sociais que o ministro pretendia.
STF confirma: Lula segue elegível
Foto: Ricardo Stuckert |
O Supremo Tribunal Federal (STF) decretou, no início da noite desta quinta-feira (15), por 8 votos a 3, a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba no julgamento sobre decisão liminar do ministro Edson Fachin nesse sentido, anulando assim as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato. Com isso, Lula se mantém elegível. Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso votaram a favor de anular os julgamentos. Nunes Marques, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux foram votos vencidos.
Fortalecer a CPI, derrotar Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
Não são poucos os interesses – nem serão poucas as batalhas – em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, instalada na terça-feira (13), no Senado Federal, para apurar a conduta da gestão Jair Bolsonaro no combate à pandemia. Escândalos como o descaso do governo federal ante o colapso da saúde no Amazonas, no começo do ano, poderão ser investigados e esclarecidos a fundo, expondo ainda mais o caráter genocida do bolsonarismo.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
De volta ao infame Mapa da Fome
Por André Luiz Passos Santos, no site Brasil Debate:
Pesquisa recentemente divulgada, realizada por um grupo multidisciplinar de pesquisadores brasileiros do núcleo Food for Justice – Power, Politics and Food Inequality in a Bieconomy, do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Freie Universität Berlin (IELA-FUB), da Alemanha, em conjunto com pesquisadores da UFMG e da UnB [1], demonstra, através de entrevistas com cerca de 2.000 pessoas, realizadas no período de agosto a dezembro de 2020, que a insegurança alimentar se agravou de forma alarmante no Brasil.
A segurança alimentar é assim classificada pelo IBGE:
Pesquisa recentemente divulgada, realizada por um grupo multidisciplinar de pesquisadores brasileiros do núcleo Food for Justice – Power, Politics and Food Inequality in a Bieconomy, do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Freie Universität Berlin (IELA-FUB), da Alemanha, em conjunto com pesquisadores da UFMG e da UnB [1], demonstra, através de entrevistas com cerca de 2.000 pessoas, realizadas no período de agosto a dezembro de 2020, que a insegurança alimentar se agravou de forma alarmante no Brasil.
A segurança alimentar é assim classificada pelo IBGE:
"É Tudo Verdade": Alvorada
Por Carlos Alberto Mattos, no site Carta Maior:
Chega, enfim, o filme que fecha o ciclo do chamado "cinema do golpe".
Depois de O Processo, Democracia em Vertigem e Excelentíssimos, é a vez de Anna Muylaert e Lô Politi apresentarem seu olhar sobre os três meses e meio em que a presidenta Dilma Rousseff, afastada do cargo, aguardou a decisão final do Senado sobre o seu impedimento.
A condição sui generis de uma mandatária restringida ao seu lugar de moradia reverbera no filme, que nunca sai do Palácio Alvorada ou de seu entorno muito próximo.
Mais que sobre Dilma, este é um filme sobre essa condição. Os amplos espaços do palácio ganham protagonismo. Com frequência, Dilma é vista apenas percorrendo seus corredores e salões, ou através de paredes de vidro.
Chega, enfim, o filme que fecha o ciclo do chamado "cinema do golpe".
Depois de O Processo, Democracia em Vertigem e Excelentíssimos, é a vez de Anna Muylaert e Lô Politi apresentarem seu olhar sobre os três meses e meio em que a presidenta Dilma Rousseff, afastada do cargo, aguardou a decisão final do Senado sobre o seu impedimento.
A condição sui generis de uma mandatária restringida ao seu lugar de moradia reverbera no filme, que nunca sai do Palácio Alvorada ou de seu entorno muito próximo.
Mais que sobre Dilma, este é um filme sobre essa condição. Os amplos espaços do palácio ganham protagonismo. Com frequência, Dilma é vista apenas percorrendo seus corredores e salões, ou através de paredes de vidro.
Assinar:
Postagens (Atom)