Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:
O autor do projeto de lei americano antipirataria (Sopa), Lamar Smith, declarou nesta sexta-feira (20) que está retirando a proposta da pauta “até que haja um consenso maior em torno de uma solução”. O recuo foi consequência das manifestações virtuais no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos.
Em entrevista a Agência Reuters, o deputado republicano disse que “está claro que precisamos rever nossa abordagem para chegar na melhor maneira de lidar com o problema”. “Ouvi as críticas e levo a sério suas preocupações em relação à legislação proposta”, ele continuou.
Também nesta sexta (20), o líder do governo no Senado, Harry Reid, já havia adiado a votação da outra proposta antipirataria que corre no Congresso americano, a Pipa. A votação estava marcada para terça (24), mas foi adiada “indefinidamente”.
As duas propostas de lei se destinam a impedir o que a indústria do copyright considera ser “pirataria virtual”, ou seja, o compartilhamento de arquivos na internet, sejam imagens, músicas, filmes, programas, etc.
Pressão na rede
Na última quarta-feira (18), um protesto virtual teve a participação de milhões de internautas em todo o mundo contra os dois projetos em tramitação no Congresso norte-americano. Contou com a adesão de gigantes da internet, como a Wikipédia, Google, Mozilla, Amazon, Wordpress e outros dez mil sites americanos. A ação dos internautas teve grande efeito na política interna americana.
A ação da militância virtual não ficou só nisso. Em resposta à prisão do fundador do site Megaupload, Kim Schmitz e outros três diretores da empresa, feita pela polícia da Nova Zelândia a mando do FBI, uma ação instantânea do coletivo Anonymous, realizou ataques de negação a vários sites do governo dos EUA e da indústria do entretenimento.
Leia também:
Fundador da Megaupload é preso pelo FBI na Nova Zelândia
Ficaram fora do ar em períodos distintos por ação dos ativistas, sites como do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, do FBI, Copyright Office, Warner Music, Universal Music e da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos.
Na nova guerra virtual que se instalou, a força dos ativistas cibernéticos está cada vez mais nítida e mostra que não será fácil impor a censura e a criminalização dos internautas.
O autor do projeto de lei americano antipirataria (Sopa), Lamar Smith, declarou nesta sexta-feira (20) que está retirando a proposta da pauta “até que haja um consenso maior em torno de uma solução”. O recuo foi consequência das manifestações virtuais no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos.
Em entrevista a Agência Reuters, o deputado republicano disse que “está claro que precisamos rever nossa abordagem para chegar na melhor maneira de lidar com o problema”. “Ouvi as críticas e levo a sério suas preocupações em relação à legislação proposta”, ele continuou.
Também nesta sexta (20), o líder do governo no Senado, Harry Reid, já havia adiado a votação da outra proposta antipirataria que corre no Congresso americano, a Pipa. A votação estava marcada para terça (24), mas foi adiada “indefinidamente”.
As duas propostas de lei se destinam a impedir o que a indústria do copyright considera ser “pirataria virtual”, ou seja, o compartilhamento de arquivos na internet, sejam imagens, músicas, filmes, programas, etc.
Pressão na rede
Na última quarta-feira (18), um protesto virtual teve a participação de milhões de internautas em todo o mundo contra os dois projetos em tramitação no Congresso norte-americano. Contou com a adesão de gigantes da internet, como a Wikipédia, Google, Mozilla, Amazon, Wordpress e outros dez mil sites americanos. A ação dos internautas teve grande efeito na política interna americana.
A ação da militância virtual não ficou só nisso. Em resposta à prisão do fundador do site Megaupload, Kim Schmitz e outros três diretores da empresa, feita pela polícia da Nova Zelândia a mando do FBI, uma ação instantânea do coletivo Anonymous, realizou ataques de negação a vários sites do governo dos EUA e da indústria do entretenimento.
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Na nova guerra virtual que se instalou, a força dos ativistas cibernéticos está cada vez mais nítida e mostra que não será fácil impor a censura e a criminalização dos internautas.
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