Por Renato Rovai, em seu blog:
Há uma regra em política que não falha. Quando a população por um motivo ou outro acha que o país não vai bem, todos os políticos perdem. Quando tudo parece ir bem, mesmo os mais desastrados ganham.
Em 2008, o governo Lula ia de vento em popa e mesmo prefeitos muito mal avaliados se reelegeram, como João Henrique, de Salvador. E Kassab que não era assim nenhuma Brastemp deu um baile em Marta Suplicy em São Paulo.
Por isso, se Dilma vier a ser soterrada por conta da Operação Lava Jato, os governantes municipais, independentes de que partido político estejam, tendem a perder popularidade. E também a disputa da reeleição.
Esse é um dado que explode na pesquisa do Datafolha divulgada ontem.
E para a deteriorização do ambiente político contribuem não só as denúncias de corrupção na Petrobras, mas também os sinais de crise econômica, a crise hídrica que atinge principalmente São Paulo, o aumento da conta de luz e da gasolina e também a roubalheira no Metrô e as dificuldades de mobilidade nas grandes cidades.
Todos os governantes pagam o pato de tudo, mesmo que algumas coisas não sejam exatamente da sua responsabilidade. Mas os prefeitos, em especial os das maiores cidades, serão os principais prejudicados.
Alckmin só disputa nova eleição daqui a três anos e meio. Outros governadores, senadores, deputados, senadores e Dilma idem. Já os prefeitos terão que começar a pedir votos daqui a um ano.
Entre esses, Fernando Haddad, que viu sua popularidade voltar ao dedão do pé na pesquisa Datafolha. Hoje Haddad perderia a eleição até para Tiririca num segundo turno mesmo fazendo um governo não só bom, com também bastante moderno e muito melhor do que a média da histórica de São Paulo.
Esse é um dado dessa pesquisa. Outro, sob o qual me deterei num próximo post, é a possibilidade de um retorno das ruas no pós-carnaval, principalmente em São Paulo, onde a crise ainda mais brava da falta de água pode ser a gota de indignação que falta para isso.
Aí o bicho pode pegar. As ruas, como se viu em 2013, não são controláveis com gogó e papo furado. E não vai adiantar as pessoas ficarem chamando uns de coxinhas e outros de golpistas.
Antes que isso aconteça é preciso fazer algo. É urgentíssimo abrir uma nova agenda que aponte um caminho diferente para o país. O atual, como se costuma dizer no interior, é bananeira que já deu cacho.
O cenário que se anuncia não é algo corriqueiro. Vai ser muito mais difícil do que parece lidar com ele.
Em 2008, o governo Lula ia de vento em popa e mesmo prefeitos muito mal avaliados se reelegeram, como João Henrique, de Salvador. E Kassab que não era assim nenhuma Brastemp deu um baile em Marta Suplicy em São Paulo.
Por isso, se Dilma vier a ser soterrada por conta da Operação Lava Jato, os governantes municipais, independentes de que partido político estejam, tendem a perder popularidade. E também a disputa da reeleição.
Esse é um dado que explode na pesquisa do Datafolha divulgada ontem.
E para a deteriorização do ambiente político contribuem não só as denúncias de corrupção na Petrobras, mas também os sinais de crise econômica, a crise hídrica que atinge principalmente São Paulo, o aumento da conta de luz e da gasolina e também a roubalheira no Metrô e as dificuldades de mobilidade nas grandes cidades.
Todos os governantes pagam o pato de tudo, mesmo que algumas coisas não sejam exatamente da sua responsabilidade. Mas os prefeitos, em especial os das maiores cidades, serão os principais prejudicados.
Alckmin só disputa nova eleição daqui a três anos e meio. Outros governadores, senadores, deputados, senadores e Dilma idem. Já os prefeitos terão que começar a pedir votos daqui a um ano.
Entre esses, Fernando Haddad, que viu sua popularidade voltar ao dedão do pé na pesquisa Datafolha. Hoje Haddad perderia a eleição até para Tiririca num segundo turno mesmo fazendo um governo não só bom, com também bastante moderno e muito melhor do que a média da histórica de São Paulo.
Esse é um dado dessa pesquisa. Outro, sob o qual me deterei num próximo post, é a possibilidade de um retorno das ruas no pós-carnaval, principalmente em São Paulo, onde a crise ainda mais brava da falta de água pode ser a gota de indignação que falta para isso.
Aí o bicho pode pegar. As ruas, como se viu em 2013, não são controláveis com gogó e papo furado. E não vai adiantar as pessoas ficarem chamando uns de coxinhas e outros de golpistas.
Antes que isso aconteça é preciso fazer algo. É urgentíssimo abrir uma nova agenda que aponte um caminho diferente para o país. O atual, como se costuma dizer no interior, é bananeira que já deu cacho.
O cenário que se anuncia não é algo corriqueiro. Vai ser muito mais difícil do que parece lidar com ele.
1 comentários:
Vá ao dicionário e confira:a crise
não é brava(= bravura)e sim braba
(=raiva,ira).Vocês sudestinos co-
metem sempre esse erro.
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