Por Martha Raquel, no site Jornalistas Livres:
Carrinhos de bebê, guardas-chuva, animais de estimação, bolsas, mochilas e até garrafinhas de água estão proibidos – além, é claro, de armas de fogo e produtos inflamáveis. Segundo o GSI, também haverá um bloqueio de sinal dos aparelhos de celular, ou seja, não haverá a possibilidade de fazer ligações e ou usar a internet.
O órgão pediu ao Exército equipamentos que impeçam a transmissão de rádio frequência na Esplanada dos Ministérios nos momentos em que Jair Bolsonaro estiver se deslocando em ambientes externos. Segundo Sérgio Etchegoyen, chefe do GSI, a previsão é que também sejam utilizados aparelhos para proibir o uso de drones no local.
Emissoras de televisão estão buscando outras formas de transmitir a posse, já que o mochilink – aparelho usado para transmitir ao vivo acontecimentos por meio de vários chips de celular – não irá funcionar nos arredores da Esplanada dos Ministérios.
Numa sociedade com medo das chamadas “fakes news”, Jair Bolsonaro, o maior criador delas, se esconde atrás da auto-propaganda. O presidente eleito que já vetou a presença de jornalistas em entrevistas, agora quer falar sozinho ou não falar, como fez na campanha eleitoral. Blindado dos questionamentos dos jornalistas e de tudo que possa colocá-lo numa situação embaraçosa, Bolsonaro veta – não sem intenção – emissoras e a mídia independente de trabalhar.
Posse mais cara dos últimos anos
Além de todo essas proibições, Jair Bolsonaro também usará um colete à prova de balas e será acompanhado de perto por atiradores de elite. Agentes de segurança estarão disfarçados no meio da multidão e os prédios da Esplanada terão atiradores de elite posicionados.
A Esplanada dos Ministérios será isolada e convertida numa espécie de zona de exclusão já nos últimos dias de 2018. O governo informou que já comprou 32 km de cercas de aço – suficientes para cercar pelo menos 92 estádios de futebol como a Arena Corinthians – para montar o esquema de segurança e controlar o acesso do público.
Segundo o governo, o custo total do evento pode chegar a R$ 1 milhão, um dos mais altos da história, quase o dobro das posses de Dilma e de Lula.
Segundo o GSI, até 12 mil agentes devem participar do evento. Em 2010, o desfile da presidente Dilma Rousseff contou com pouco mais de 2.600 agentes e em 2014 não passou de 4 mil.
Carro aberto
Janeiro é um dos meses que mais chove em Brasília, mas para a equipe de segurança de Jair Bolsonaro isso pode ser um aliado. Enquanto as pessoas correrão o risco de se encharcar, um auxiliar do governo disse ao jornal “O Globo” que todos estão torcendo pela chuva para que Jair Bolsonaro não precise desfilar em carro aberto.
Medo, medo e mais medo. Esse é o clima da posse de Jair Bolsonaro (PSL) no próximo dia 1 de janeiro. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República divulgou na manhã de hoje, 18, as medidas de segurança da cerimônia de posse.
Carrinhos de bebê, guardas-chuva, animais de estimação, bolsas, mochilas e até garrafinhas de água estão proibidos – além, é claro, de armas de fogo e produtos inflamáveis. Segundo o GSI, também haverá um bloqueio de sinal dos aparelhos de celular, ou seja, não haverá a possibilidade de fazer ligações e ou usar a internet.
O órgão pediu ao Exército equipamentos que impeçam a transmissão de rádio frequência na Esplanada dos Ministérios nos momentos em que Jair Bolsonaro estiver se deslocando em ambientes externos. Segundo Sérgio Etchegoyen, chefe do GSI, a previsão é que também sejam utilizados aparelhos para proibir o uso de drones no local.
Emissoras de televisão estão buscando outras formas de transmitir a posse, já que o mochilink – aparelho usado para transmitir ao vivo acontecimentos por meio de vários chips de celular – não irá funcionar nos arredores da Esplanada dos Ministérios.
Numa sociedade com medo das chamadas “fakes news”, Jair Bolsonaro, o maior criador delas, se esconde atrás da auto-propaganda. O presidente eleito que já vetou a presença de jornalistas em entrevistas, agora quer falar sozinho ou não falar, como fez na campanha eleitoral. Blindado dos questionamentos dos jornalistas e de tudo que possa colocá-lo numa situação embaraçosa, Bolsonaro veta – não sem intenção – emissoras e a mídia independente de trabalhar.
Posse mais cara dos últimos anos
Além de todo essas proibições, Jair Bolsonaro também usará um colete à prova de balas e será acompanhado de perto por atiradores de elite. Agentes de segurança estarão disfarçados no meio da multidão e os prédios da Esplanada terão atiradores de elite posicionados.
A Esplanada dos Ministérios será isolada e convertida numa espécie de zona de exclusão já nos últimos dias de 2018. O governo informou que já comprou 32 km de cercas de aço – suficientes para cercar pelo menos 92 estádios de futebol como a Arena Corinthians – para montar o esquema de segurança e controlar o acesso do público.
Segundo o governo, o custo total do evento pode chegar a R$ 1 milhão, um dos mais altos da história, quase o dobro das posses de Dilma e de Lula.
Segundo o GSI, até 12 mil agentes devem participar do evento. Em 2010, o desfile da presidente Dilma Rousseff contou com pouco mais de 2.600 agentes e em 2014 não passou de 4 mil.
Carro aberto
Janeiro é um dos meses que mais chove em Brasília, mas para a equipe de segurança de Jair Bolsonaro isso pode ser um aliado. Enquanto as pessoas correrão o risco de se encharcar, um auxiliar do governo disse ao jornal “O Globo” que todos estão torcendo pela chuva para que Jair Bolsonaro não precise desfilar em carro aberto.
1 comentários:
Depois dessa, sem comentários...
Deus nos acuda!
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