Famoso por suas atitudes machistas, racistas e homofóbicas, típicas de um neofascista, Jair Bolsonaro já tem uma imagem bastante negativa no exterior – o que só deve piorar com o passar do tempo e com as besteiras que ele fala e posta nas redes sociais. Os recentes vexames nos EUA, como o rechaço à sua presença em Nova York e o fiasco da “homenagem” em Dallas, só confirmaram a péssima popularidade – e olha que o “capetão” gosta de bater continência para a bandeira ianque e adora bajular Donald Trump, o genocida do império.
Agora, como presidente da República, a sua imagem também está sendo detonada pelo caos na economia e pela incompetência política. Na semana passada, a revista Forbes publicou um artigo afirmando que o atual governo é uma “decepção”. Segundo a publicação, dedicada à cloaca burguesa mundial, após cinco meses de gestão, o país assiste ao aumento do desemprego e a redução das expectativas sobre a retomada econômica. “Os investidores pensavam que o novo governo do Brasil estaria chegando a algum lugar até agora. Mas não está”. Para a Forbes, o país deixou de ser o “queridinho” entre os chamados mercados emergentes.
Poucos dias antes, o jornal Financial Times, considerado uma bíblia do capital financeiro, já havia postado um petardo contra o “laranja” nativo. O veículo concentrou suas críticas ao clã familiar, afirmando que os filhos do presidente gerariam preocupação sobre a “influência política indevida e estariam consolidando uma nova dinastia política em um continente com longa e contenciosa história de política familiar... Um é conhecido como o 'pitbull'. Outro está envolvido em um escândalo de corrupção. O terceiro é um entusiasta da direita que busca difundir um movimento populista em todo o Brasil e na América Latina”.
O veículo especializado em economia compara os mimados pimpolhos do “capetão” à influência da família de Donald Trump nos EUA, mas afirma que o caso brasileiro é mais exagerado e tem maior potencial de criar problemas. “Dado que os filhos não podem ser demitidos, os analistas preveem que sua influência continuará a crescer até a intervenção de outra facção dentro do governo, como a dos militares”, complementa o texto.
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