Por Marcelo Zero
O discurso de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU foi, como esperado, um primor de cinismo.
Segundo ele, o Brasil é exemplo no combate à pandemia, na preservação ambiental e no campo dos direitos humanos.
As críticas vêm da politização desses temas pela imprensa e por países que têm inveja do Brasil.
O governo fez de tudo para combater a pandemia, com distribuição de recursos para os Estados e para a população, e foi a oposição, com sua tese do isolamento social, que causou uma recessão no país.
As queimadas são ocasionadas pela seca e pelos caboclos e índios que botam fogo em áreas degradadas para pode sobreviver.
No campo dos direitos humanos, o Brasil é exemplo, pois acolhe muitos refugiados que fogem da “ditadura bolivariana”.
Sobraram, é claro, outros ataques contra a Venezuela, que "causou um desastre ambiental no Brasil", com derramamento de petróleo em nossas praias. Ou seja, o vilão ambiental e político é a Venezuela, não o Brasil.
A frase final de seu pronunciamento foi: o Brasil é um país cristão e conservador e têm a família como base. Disse tudo.
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