terça-feira, 13 de setembro de 2011

De que lado estão os jornalistas?

Por Carlos Castilho, no Observatório da Imprensa:

Quase todo jornalista sente o seu ego inflar quando é apresentado em público como uma pessoa que está por dentro das coisas. Quando se trata de política, futebol e economia, é o especialista que sabe o que pensa e o quer o político, o cartola e o banqueiro. Um profissional nessas condições é chamado pelos norte-americanos de insider e goza de muito prestígio porque é quem supostamente sabe de coisas que os vis mortais ignoram.

Miss Angola e entrevista no Jô Soares

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em 24 de outubro de 2007 fiz uma nota que teve grande repercussão. Ela foi baseada na entrevista de um certo Ruy Morais e Castro. O tal sujeito foi ao Programa do Jô para explicar a relação do penteado das mulheres negras de Angola com as suas vaginas.

Metrô de SP e falsa propaganda tucana

Por Altamiro Borges

O governo tucano de Geraldo Alckmin lançou nesta semana uma ostensiva campanha publicitária sobre o metrô paulistano com o slogan “Aqui tem trabalho”. Pelos anúncios, até parece que São Paulo é o paraíso do transporte público, que não há superlotação nos trens e nem congestionamentos nas ruas. Realmente, “aqui tem trabalho” dos publicitários para ludibriar os inocentes!

Cantanhêde retorna com fúria

Por Altamiro Borges

Depois de curtir suas férias, deixando desorientada a “massa cheirosa” do PSDB, Eliane Cantanhêde, a renomada militante tucana da Folha, voltou com todo o gás. Na sua coluna de hoje, ela se soma aos que clamam por novas “marchas contra a corrupção”. É uma agitadora, uma ativista desinteressada, uma abnegada, uma...

No texto “O paraíso não é aqui”, a colunista colonizada afirma que “a classe média vai ao paraíso; às compras nos EUA”. O motivo da corrida consumista é que o “casaco, a blusa de seda” e outros produtos de grife custam menos. Ela nada fala sobre o aumento do poder aquisitivo da ingrata classe média e nem da decadência econômica do império, do seu paraíso.

Alckmin investe R$ 9 milhões no PIG

No blog NaMariaNews:

Interrompemos nossas saudáveis férias nas paradisíacas selvas de Bornéu para informar que a chuva é molhada, o sol é quente, a grama é verde e a Educação de São Paulo continua a mesma, embora sob completa nova direção.

Dilma é Dilma, Lula é Lula

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

O talento de Luiz Inácio Lula da Silva para lidar com as multidões; sua expertise em diálogo, adquirida nas mesas de negociação com os patrões como sindicalista; a ascendência sobre o PT, por ter sido, desde a criação do partido, a ligação entre os quadros de esquerda e as massas; e até um tendência ao pragmatismo acabaram concentrando todos os elementos de governabilidade em suas mãos, nos seus dois mandatos (2002-2010).

Allende vive: Twitter fura bloqueio

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Em 11 de setembro de 1973 se encerrava um governo popular, socialista e democrático que trazia belas perspectivas ao Chile e à América Latina. No mesmo dia, no mesmo lugar, tinha início a mais sangrenta ditadura que o continente americano já viveu. O Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, era bombardeado pelos golpistas aliados ao governo norte-americano, morria Salvador Allende e chegava ao poder o general Augusto Pinochet. Na ditadura instaurada a partir daí, e que durou até 1990, calcula-se que tenham sido assassinadas mais de 50 mil pessoas, além de a tortura ter sido prática comum.

Ato no RJ contra a corrupção da mídia

Do RioBlogProg:

Nesta sexta-feira, 16/09, a partir das 17 horas, o movimento pela democratização dos meios de comunicação no Rio de Janeiro fará um ato contra a corrupção da velha mídia na Cinelândia.

O ato, que está sendo convocado pelo RioBlogProg, pretende reunir estudantes, jornalistas e militantes insatisfeitos com o monopólio da mídia no Brasil.

Calunista da Folha sofre de amnésia

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

“Quanto menos idéias se tem, mais longe se vai”. Honoré de Balzac (1799-1850)

Os jornalistas, coletânea da Ediouro que reúne dois textos pouco conhecidos de Balzac, é uma leitura atualíssima e imperdível para se compreender o papel que cumpre a imprensa decadente – moral e jornalísticamente – no Brasil dos últimos três decênios.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Inglaterra discute regulação da mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Martin Wolf, colunista do Financial Times, é um dos grandes jornalistas britânicos. Os cabelos brancos mostram sua senioridade, e a forma e o conteúdo dos textos explicam sua reputação.

Li com atenção em dobro um artigo seu sobre um tema especialmente complicado: a regulamentação da mídia. Não à toa, espalha-se sempre a desconfiança de que o Estado esteja interessado em manietar a mídia quando fala em regulá-la.

Mas não há como evitar o assunto, por mais desagradável que seja. Deve haver regras para tudo, incluída a mídia. E elas podem e devem mudar de acordo com novas circunstâncias.

Manifestantes hostilizam a TV Globo



Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Olha só o que o Ali Kamel fez com o Caco Barcellos.

Caco é um ícone. Autor de matérias memoráveis e um dos melhores relatos jornalísticos em livro do país: o Rota 66. Nem assim ele escapou da hostilidade dos manifestantes que, independentemente de quem fosse, expulsaram-no. Não ele, mas o veículo que Caco representa.

Médicos condenam "reportagem" da Veja

Comunicado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM):

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia vê com preocupação a reportagem “Parece Milagre!”, que estimula o uso, não autorizado pelas agências reguladoras, do medicamento liraglutida, com a finalidade exclusiva de emagrecimento. No momento, a única indicação reconhecida para este produto é o tratamento do diabetes. Estudos estão sendo realizados em relação ao seu emprego no tratamento da obesidade acompanhada de complicações, mas ainda não foram publicados os resultados do acompanhamento de um número suficiente de pacientes para que esta indicação terapêutica seja aceita. Enquanto isso não acontecer, não concordamos com a prescrição da liraglutida para perda de peso em pessoas não portadoras de diabetes.

Movimento: mídia livre na era do papel

Por Antonio Martins, na rede Outras Palavras:

Nos últimos anos, a explosão da websfera começou a abalar o controle da opinião pública pela velha mídia. Tentativas de manipular as eleições em favor de candidatos conservadores (como José Serra), ou de forjar fatos políticos (como o suposto “grampo” contra o então presidente do STF, Gilmar Mendes) naufragaram. Manipulações como as do falecido império Murdoch (ou as da recente “reportagem” de capa de Veja contra José Dirceu) escorregaram ou para o terreno do ridículo, ou para o noticiário policial. Mas houve épocas em que era muito mais difícil enfrentar o monopólio da mídia e os governos. Ainda assim, este combate foi feito — e as publicações resultantes alcançaram padrões de qualidade que merecem ser examinados pelas novas mídias.

O jornalismo, a corrupção e o PT

Por Edmilson Lopes Júnior, no Terra Magazine:

Uma narrativa recorrente em certos ambientes, e reproduzida à exaustão em não poucos veículos de comunicação, aponta a ascensão do Partido dos Trabalhadores a cargos de mando no país como o ponto inicial da corrupção no país. Tudo se passa como se tivéssemos vivido, até 2002, em uma ilha de administradores probos e políticos campeões da moralidade pública.

Um novo papel para o jornalismo

Por Silvia Kochen, na revista Problemas Brasileiros:

O policial canadense Michael Sanguinetti, numa palestra sobre segurança em um campus universitário de Toronto, em 24 de janeiro, fez uma recomendação que repercutiu em todo o mundo. Ele disse que as mulheres, para evitar estupro, não deviam usar roupas que pudessem sugerir que fossem vadias. A infeliz declaração foi o estopim para um movimento conhecido como a Marcha das Vadias (ou Slutwalk, no original em inglês), que se alastrou por todo o mundo nos últimos meses.

11 de setembro e o papel da mídia

Por Altamiro Borges

Os bárbaros atentados de 11 de setembro de 2001 continuam gerando intensas polêmicas. Há divergências sobre as suas causas e sobre a resposta dos EUA. Há suspeitas, até, sobre a postura de George W. Bush. Infelizmente, porém, pouco se fala sobre o papel que a mídia desempenhou neste episódio que abalou o mundo. Na verdade, a mídia prefere evitar este tema tão constrangedor.

Múltis mandam na publicidade nativa

Por Altamiro Borges

O sempre bem informado Nelson de Sá, comentarista de mídia da Folha, publicou na semana passada artigo preocupante sobre a invasão estrangeira na publicidade nacional. Segundo informa, as multinacionais deste bilionário negócio já controlam o setor no Brasil. Das 20 maiores agências em funcionamento no país, 15 são total ou parcialmente de estrangeiros.

domingo, 11 de setembro de 2011

Direita controla a imprensa no Chile

Por Christian Palma, no sítio Carta Maior:

Marcelo Castillo é jornalista há 25 anos. Sua trajetória é diversificada e extensa. Trabalhou em publicações tão diferentes como El Mercurio e a revista Punto Final, o Diário Financeiro e a revista Cauce, todas de diferentes enfoques políticos. Também foi repórter de agências de notícias como a UPI e a Reuters.

Foi diretor do jornal La Nación até março de 2010, quando Sebastián Piñera assumiu a presidência do Chile, o que terminou com mais de 60 jornalistas demitidos e o desaparecimento da versão impressa desse importante meio de comunicação chileno. Além disso, Castillo é professor na escola de Jornalismo da Universidade de Santiago há 16 anos. Há um ano foi eleito presidente do Colégio de Jornalistas do Chile. E desde esse posto, ele faz uma análise, para a Carta Maior, da situação da imprensa no Chile.

O último discurso de Salvador Allende



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Pablo Milanes e o 11/9 no Chile



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