sábado, 17 de dezembro de 2011
FHC e os assassinatos de reputações
Por José Dirceu, em seu blog:
Lamentável, pouco oportuna na forma e infeliz a manifestação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, externada em nota oficial sobre o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr, lançado ha uma semana. Sem contar que, atrasada - o livro foi lançado no sábado passado e FHC só se manifestou na 5ª feira seguinte.
Lamentável, pouco oportuna na forma e infeliz a manifestação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, externada em nota oficial sobre o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr, lançado ha uma semana. Sem contar que, atrasada - o livro foi lançado no sábado passado e FHC só se manifestou na 5ª feira seguinte.
PT é contra a CPI da privataria?
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Nos últimos dias, o deputado Candido Vaccareza, líder do governo na Câmara dos Deputados, o presidente daquela Casa, deputado Marco Maia, e a própria presidente Dilma Rousseff deram declarações contrárias à instalação da CPI da Privataria, proposta pelo deputado comunista Protógenes Queiroz, que já contabiliza mais assinaturas do que as 171 necessárias.
Nos últimos dias, o deputado Candido Vaccareza, líder do governo na Câmara dos Deputados, o presidente daquela Casa, deputado Marco Maia, e a própria presidente Dilma Rousseff deram declarações contrárias à instalação da CPI da Privataria, proposta pelo deputado comunista Protógenes Queiroz, que já contabiliza mais assinaturas do que as 171 necessárias.
Cala boca, Galvão
Por Lucas Reginato, no sítio Brasil 247:
Galvão Bueno está aproveitando bem as férias das corridas de Fórmula 1. Pelo menos é o que mostra um vídeo que está rodando a internet, em que o narrador solta a franga ao lado do vocalista do NXZero, Di Ferrero, em uma homenagem ao grande Tim Maia. O encontro inusitado parece piada – e é isso mesmo.
Jogo bruto contra CPI da privataria
Por Altamiro Borges
Primeiro os tucanos e sua mídia se fingiram de mortos. Depois, eles tentaram desqualificar o autor do livro “A privataria tucana”, o premiado jornalista Amaury Ribeiro, e o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), atacando a sua proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar os crimes da privatização na era FHC. Agora, eles partiram para o desespero.
Primeiro os tucanos e sua mídia se fingiram de mortos. Depois, eles tentaram desqualificar o autor do livro “A privataria tucana”, o premiado jornalista Amaury Ribeiro, e o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), atacando a sua proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar os crimes da privatização na era FHC. Agora, eles partiram para o desespero.
“Tucaninhos” querem ressuscitar PSDB
Por Altamiro Borges
Apesar das intrigas e disputas de bastidores entre os seguidores de José Serra e Aécio Neves, os tucaninhos decidiram concentrar suas energias na tentativa de “ressuscitar” o PSDB, que está rachado e mal das pernas. Esta parece ter sido a tônica do Congresso Nacional da Juventude da Social Democracia Brasileira, que reúne cerca de 1,5 mil jovens em Goiânia (GO).
Apesar das intrigas e disputas de bastidores entre os seguidores de José Serra e Aécio Neves, os tucaninhos decidiram concentrar suas energias na tentativa de “ressuscitar” o PSDB, que está rachado e mal das pernas. Esta parece ter sido a tônica do Congresso Nacional da Juventude da Social Democracia Brasileira, que reúne cerca de 1,5 mil jovens em Goiânia (GO).
Debate com Amaury, PHA e Protógenes
Por Altamiro Borges
Na próxima quarta-feira, dia 21 de dezembro, às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo (Rua São Bento, 413, no centro da capital paulista), ocorrerá o debate “A privataria tucana e o silêncio da mídia”. Amaury Ribeiro Jr. falará sobre o seu livro, que já vendeu 30 mil exemplares, e participará da noite de autógrafos – a primeira reimpressão já estará disponível.
Na próxima quarta-feira, dia 21 de dezembro, às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo (Rua São Bento, 413, no centro da capital paulista), ocorrerá o debate “A privataria tucana e o silêncio da mídia”. Amaury Ribeiro Jr. falará sobre o seu livro, que já vendeu 30 mil exemplares, e participará da noite de autógrafos – a primeira reimpressão já estará disponível.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Devedora e sem Ibope, RedeTV! naufraga
Do sítio Brasil 247:
A RedeTV! vive seu pior momento em 12 anos de história na concorrida e quase monopolizada TV aberta brasileira. Apresentadora do SuperPop, Luciana Gimenez anda conversando com a Band. Casada com o sócio minoritário da emissora, Marcelo de Carvalho, a ex-modelo viu completarem quatro meses sem salário, enquanto Daniela Albuquerque, mulher de Amilcare Dallevo (o sócio majoritário), que aparece num programa matinal, está com o salário em dia – e assim permanecerá, em seu período de gravidez.
A RedeTV! vive seu pior momento em 12 anos de história na concorrida e quase monopolizada TV aberta brasileira. Apresentadora do SuperPop, Luciana Gimenez anda conversando com a Band. Casada com o sócio minoritário da emissora, Marcelo de Carvalho, a ex-modelo viu completarem quatro meses sem salário, enquanto Daniela Albuquerque, mulher de Amilcare Dallevo (o sócio majoritário), que aparece num programa matinal, está com o salário em dia – e assim permanecerá, em seu período de gravidez.
A nova dança das cadeiras na Globo
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Para entender o que acontecerá a partir do início do ano no jornalismo da TV Globo:
1- A criação de um novo cargo na hierarquia, o terceiro, de cima para baixo, para cuidar exclusivamente de internet e TV por assinatura, é um cargo meramente figurativo. Tanto o G1, quanto o Globo News andam com as próprias pernas. Portanto, Luiz Claudio Latge, como se diz no jargão: caiu para cima. Como é um sujeito pouco afeito ao trabalho duro, pelo menos no período em que estivemos lado a lado, para ele está ótimo que seja assim. O melhor é praia sem onda, nem marola.
Para entender o que acontecerá a partir do início do ano no jornalismo da TV Globo:
1- A criação de um novo cargo na hierarquia, o terceiro, de cima para baixo, para cuidar exclusivamente de internet e TV por assinatura, é um cargo meramente figurativo. Tanto o G1, quanto o Globo News andam com as próprias pernas. Portanto, Luiz Claudio Latge, como se diz no jargão: caiu para cima. Como é um sujeito pouco afeito ao trabalho duro, pelo menos no período em que estivemos lado a lado, para ele está ótimo que seja assim. O melhor é praia sem onda, nem marola.
Hora de rever as privatizações
Por Mauro Santayana, no sítio Carta Maior:
Se outros efeitos não causar à vida nacional o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., suas acusações reclamam o reexame profundo do processo de privatizações e suas razões. Ao decidir por aquele caminho, o governo Collor estava sendo coerente com sua essencial natureza, que era a de restabelecer o poder econômico e político das oligarquias nordestinas e, com elas, dominar o país. A estratégia era a de buscar aliança internacional, aceitando os novos postulados de um projetado governo mundial, estabelecido pela Comissão Trilateral e pelo Clube de Bielderbeg. Foi assim que Collor formou a sua equipe econômica, e escolheu o Sr. Eduardo Modiano para presidir ao BNDES - e, ali, cuidar das privatizações.
Se outros efeitos não causar à vida nacional o livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., suas acusações reclamam o reexame profundo do processo de privatizações e suas razões. Ao decidir por aquele caminho, o governo Collor estava sendo coerente com sua essencial natureza, que era a de restabelecer o poder econômico e político das oligarquias nordestinas e, com elas, dominar o país. A estratégia era a de buscar aliança internacional, aceitando os novos postulados de um projetado governo mundial, estabelecido pela Comissão Trilateral e pelo Clube de Bielderbeg. Foi assim que Collor formou a sua equipe econômica, e escolheu o Sr. Eduardo Modiano para presidir ao BNDES - e, ali, cuidar das privatizações.
Serra cumprirá pena em cela comum
Do irreverente blog Cloaca News:
Se o ministro Gilmar Mendes não interferir no processo, o morto-vivo Zé Chirico, candidato à presidência da república derrotado por Lula e Dilma, deverá puxar a cana a que será condenado dividindo "espaço" com vários coleguinhas e correligionários.
Se o ministro Gilmar Mendes não interferir no processo, o morto-vivo Zé Chirico, candidato à presidência da república derrotado por Lula e Dilma, deverá puxar a cana a que será condenado dividindo "espaço" com vários coleguinhas e correligionários.
Caluniador João Dias volta pra cadeia
Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:
Já virou rotina. Novamente o policial militar João Dias, caluniador do ex-ministro Orlando Silva e herói do PIG (Partido da Imprensa Golpista), foi parar atrás das grades. Foi nesta quinta-feira (15) e desta vez por tentar a força conversar com o governador Agnelo Queiróz (PT) e para isso invadir o Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal.
Já virou rotina. Novamente o policial militar João Dias, caluniador do ex-ministro Orlando Silva e herói do PIG (Partido da Imprensa Golpista), foi parar atrás das grades. Foi nesta quinta-feira (15) e desta vez por tentar a força conversar com o governador Agnelo Queiróz (PT) e para isso invadir o Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal.
As radicalidades de Nuestra América
Por Elaine Tavares, no sítio da Adital:
O eurocentrismo é mesmo uma coisa difícil de ser superada num país como o nosso, em que as mentes parecem estar, na sua maioria, repetidamente cativas do velho mundo colonial. Uma palavra de um pensador europeu vale mais do que toda a prática de um povo, por exemplo. Observei isso hoje ao abrir as redes sociais e ver, reproduzido à exaustão, um texto do Boaventura Souza Santos sobre a necessidade de a esquerda refletir sobre os acontecimentos recentes como o dos indignados na Espanha e o dos estadunidenses na Wall Street. No texto, o sociólogo português elabora uma boa análise sobre a incapacidade da esquerda de fazer uma ofensiva sobre o sistema, atuando sempre na reação, e também sobre a eterna divisão da qual é acometida sempre que assume o poder. A dança das cadeiras por cargos, a busca da perpetuação nos postos de mando.
O eurocentrismo é mesmo uma coisa difícil de ser superada num país como o nosso, em que as mentes parecem estar, na sua maioria, repetidamente cativas do velho mundo colonial. Uma palavra de um pensador europeu vale mais do que toda a prática de um povo, por exemplo. Observei isso hoje ao abrir as redes sociais e ver, reproduzido à exaustão, um texto do Boaventura Souza Santos sobre a necessidade de a esquerda refletir sobre os acontecimentos recentes como o dos indignados na Espanha e o dos estadunidenses na Wall Street. No texto, o sociólogo português elabora uma boa análise sobre a incapacidade da esquerda de fazer uma ofensiva sobre o sistema, atuando sempre na reação, e também sobre a eterna divisão da qual é acometida sempre que assume o poder. A dança das cadeiras por cargos, a busca da perpetuação nos postos de mando.
Mídia: "Só mesmo no Brazil-zil-zil"
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Pergunto aos meus intrigados botões por que a mídia nativa praticamente ignorou as denúncias do livro de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, divulgadas na reportagem de capa da edição passada de CartaCapital em primeira mão. Pergunto também se o mesmo se daria em países democráticos e civilizados em circunstâncias análogas. Como se fosse possível, digamos, que episódios da recente história dos Estados Unidos, como os casos Watergate ou Pentagon Papers, uma vez trazidos à tona por um órgão de imprensa, não fossem repercutidos pelos demais. Lacônicos os botões respondem: aqui, no Brazil-zil-zil, a aposta se dá na ignorância, na parvoíce, na credulidade da plateia.
Pergunto aos meus intrigados botões por que a mídia nativa praticamente ignorou as denúncias do livro de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, divulgadas na reportagem de capa da edição passada de CartaCapital em primeira mão. Pergunto também se o mesmo se daria em países democráticos e civilizados em circunstâncias análogas. Como se fosse possível, digamos, que episódios da recente história dos Estados Unidos, como os casos Watergate ou Pentagon Papers, uma vez trazidos à tona por um órgão de imprensa, não fossem repercutidos pelos demais. Lacônicos os botões respondem: aqui, no Brazil-zil-zil, a aposta se dá na ignorância, na parvoíce, na credulidade da plateia.
As bicadas na juventude do PSDB
Por Altamiro Borges
A Juventude do PSDB inicia hoje seu congresso nacional em clima de guerra. A disputa encarniçada entre o senador mineiro Aécio Neves e o ex-governador paulista José Serra para definir quem será o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2014 contaminou o evento, conforme registram dois jornais de plumagem tucana, Folha e Estadão. Ou seja: não é intriga da oposição!
A Juventude do PSDB inicia hoje seu congresso nacional em clima de guerra. A disputa encarniçada entre o senador mineiro Aécio Neves e o ex-governador paulista José Serra para definir quem será o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2014 contaminou o evento, conforme registram dois jornais de plumagem tucana, Folha e Estadão. Ou seja: não é intriga da oposição!
Livro e imprensa: um ponto de ruptura
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Esta semana marca um ponto de ruptura da imprensa brasileira tradicional, aquela chamada de circulação nacional. O fato de os principais jornais do país haverem ignorado o tópico mais divulgado na internet – o livro que denuncia atividades criminosas atribuídas a familiares e pessoas próximas do ex-governador José Serra – representa uma declaração pública de que a imprensa tradicional não considera relevante o ambiente midiático representado por blogs, sites independentes de empresas de mídia e grupos de discussões nas redes sociais.
Esta semana marca um ponto de ruptura da imprensa brasileira tradicional, aquela chamada de circulação nacional. O fato de os principais jornais do país haverem ignorado o tópico mais divulgado na internet – o livro que denuncia atividades criminosas atribuídas a familiares e pessoas próximas do ex-governador José Serra – representa uma declaração pública de que a imprensa tradicional não considera relevante o ambiente midiático representado por blogs, sites independentes de empresas de mídia e grupos de discussões nas redes sociais.
Margot, a ex-sócia de Verônica Serra
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Graças ao leitor Ivan, a gente confere que, de fato, a D. Verônica Serra é a representante da OEP, braço do JP Morgan, em seus investimentos no Brasil.
Está lá, no Valor Econômico, que a Portal de Documentos SA foi mesmo comprada pelo banco, por um valor entre US$ 100 e 200 milhões de dólares. Diz o jornal:
Graças ao leitor Ivan, a gente confere que, de fato, a D. Verônica Serra é a representante da OEP, braço do JP Morgan, em seus investimentos no Brasil.
Está lá, no Valor Econômico, que a Portal de Documentos SA foi mesmo comprada pelo banco, por um valor entre US$ 100 e 200 milhões de dólares. Diz o jornal:
Amaury trincou o cristal dos tucanos
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Os tucanos de São Paulo viveram à sombra do PiG.
Cerra e Fernando Henrique se tornaram aquilo que um detrito de maré baixa chamou de “a elite da elite”.
O Sérgio Lírio, da CartaCapital, me perguntou hoje, mas como o Cerra conseguiu seduzir o PIG?
O que ele tem de especial?
Ele se impôs ao PiG – e, portanto, à elite – como o “mais consistente”, para usar inesquecível expressão da Cantanhede.
Ou, para ficar nesse campo, “o mais cheiroso entre os cheirosos”.
Os tucanos de São Paulo viveram à sombra do PiG.
Cerra e Fernando Henrique se tornaram aquilo que um detrito de maré baixa chamou de “a elite da elite”.
O Sérgio Lírio, da CartaCapital, me perguntou hoje, mas como o Cerra conseguiu seduzir o PIG?
O que ele tem de especial?
Ele se impôs ao PiG – e, portanto, à elite – como o “mais consistente”, para usar inesquecível expressão da Cantanhede.
Ou, para ficar nesse campo, “o mais cheiroso entre os cheirosos”.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
“Eminente” FHC está uma fera! Que medo!
Por Altamiro Borges
O livro “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro, deixou FHC irritadíssimo. O “eminente”, “notável” e “ilustre” ex-presidente do Brasil privatizado e de joelhos para o FMI sentiu o baque. Ele está uma fera. Uma semana após o lançamento do livro, ele divulgou hoje uma nota dura contra o premiado jornalista e exigiu medidas urgentes do seu partido, o entreguista PSDB, para silenciá-lo:
O livro “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro, deixou FHC irritadíssimo. O “eminente”, “notável” e “ilustre” ex-presidente do Brasil privatizado e de joelhos para o FMI sentiu o baque. Ele está uma fera. Uma semana após o lançamento do livro, ele divulgou hoje uma nota dura contra o premiado jornalista e exigiu medidas urgentes do seu partido, o entreguista PSDB, para silenciá-lo:
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