quarta-feira, 28 de março de 2012

Gurgel vai investigar a revista Veja?

Por Altamiro Borges

Após engavetar as denúncias por três anos, finalmente o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu pedir a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o senador Demóstenes Torres por suas ligações com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Poucas horas antes, o falso moralista da direita anunciou a sua renúncia da liderança do DEM no Senado.

MMA, a nova barbárie da TV Globo

Por Gianni Carta, na CartaCapital:

Eles choram, cozinham, fazem faxina e conversam. São seres humanos como nós. É isso que The Ultimate Fighter, o novo reality sobre os lutadores de MMA (sigla para artes marciais em inglês) quer provar.

O reality é transmitido pela tevê Globo aos domingos à meia-noite. Os 12 remanescentes episódios servirão como um excelente substituto para soníferos. Pelo menos funcionou para mim na estreia, no domingo 25.

Controle remoto e a regulação da mídia

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

Volta e meia, quando alguém quer questionar a necessidade de regulação de conteúdo na mídia, diz que ‘o melhor controle é o controle remoto’. Essa frase é usada não apenas por adversários de qualquer forma de regulação, mas também por políticos de esquerda que querem deixar claro que respeitam a liberdade de imprensa. A expressão, contudo, é superficial e revela um olhar negligente e conservador.

Demóstenes e os silêncios da mídia

Por Marcelo Semer, no Terra Magazine:

Demóstenes Torres é promotor de justiça. Foi Procurador Geral da Justiça em Goiás e secretário de segurança do mesmo Estado.

No Senado, é reputado como um homem da lei, que a conhece como poucos. Além de um impiedoso líder da oposição, é vanguarda da moralidade e está constantemente no ataque às corrupções alheias. A mídia sempre lhe deu muito destaque por causa disso.

terça-feira, 27 de março de 2012

O malabarismo de Soninha Francine

Por Gerson Carneiro, no blog Viomundo:

A palavra nepotismo vem do latim nepos, neto ou descendente. Surgiu para expressar as relações de concessão de privilégios entre o Papa e seus familiares. No período do Renascimento, os papas e outras autoridades da Igreja Católica, por não terem filhos, protegiam seus sobrinhos, nomeando-os a cargos importantes dentro da Igreja.

Demóstenes e os escândalos da Veja

Por Luis Nassif, em seu blog:

No momento em que o senador Demóstenes Torres pede aos seus pares - e a Renan Calheiros - para não ser julgado politicamente, um dos capítulos de sua parceria com a revista Veja: o caso Francisco Escórcio. Revela bem os métodos utilizados, posteriormente, no caso do grampo sem áudio.

Coube a Demóstenes, em combinação com a revista, deflagrar a manipulação, ao dizer que tinha sido informado - por telefonema de Pedrinho Abrão - sobre as intenções de Escórcio de filmar Torres e Marconi Perillo no hangar.

Merval Pereira sai em defesa de Serra

Por Altamiro Borges

Em sua coluna de hoje no jornal O Globo, Merval Pereira manifesta a sua discordância com as análises sobre a “vitória magra” de José Serra nas prévias do PSDB. Para o “imortal”, o tucano se saiu muito bem na disputa partidária e tem tudo para ser prefeito da capital paulista. Os seus adversários é que estariam difundindo uma “visão distorcida” da votação de domingo passado.

Augusto Nunes e o clube dos cafajestes

Por Altamiro Borges

Augusto Nunes, o agressivo blogueiro da Veja, resolveu pedir a cabeça de Demóstenes Torres. Em artigo postado hoje, ele clama: “Renuncie ao mandato, senador”. Ele só não faz autocrítica por ter paparicado, durante tanto tempo, o líder dos DEM. Nunes e o seu patrão sempre trataram Demóstenes Torres como um paladino da ética e um “oposicionista engajado”.

Líder do MST é assassinado em PE

Por Altamiro Borges

Enquanto a reforma agrária segue empacada no governo Dilma Rousseff, cresce a violência no campo. Nos últimos dias, três dirigentes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) foram mortos na região do Triângulo Mineiro e um líder do MST foi assassinado no Agreste de Pernambuco. Numa pequena nota, a Folha registrou o último caso:

Tucanos censuram TV pública de Goiás

Por Altamiro Borges

Aliados dos barões da mídia, os tucanos adoram posar de defensores da “liberdade de expressão”, que confundem com a liberdade dos monopólios. Mas no seu ninho, eles gostam mesmo é de praticar a censura, cooptar a imprensa via publicidade e pressionar os patrões pela demissão dos jornalistas mais críticos. Goiás é a mais recente prova da distância entre o discurso e prática.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Carlinhos Cachoeira e o clube dos 15

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O bicheiro goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o “Carlinhos Cachoeira”, adquiriu da provedora de telefonia norte-americana Nextel 15 aparelhos, os quais cedeu a pessoas de sua confiança. Segundo as investigações da Operação Monte Carlo, levada a cabo pela Policia Federal, um policial corrupto dessa corporação orientou o bicheiro a habilitar os aparelhos nos Estados Unidos de forma a que ficassem imunes a grampos legais e ilegais.

Serra e a esfinge das prévias tucanas

Por Renato Rovai, em seu blog:

O ex-governador José Serra obteve uma vitória raquítica nas prévias deste domingo do PSDB que definiu o candidato a prefeito do partido em São Paulo. Ele sai um candidato mais fraco desse processo. E o PSDB também, ao contrário do que seus líderes têm anunciado.

Uma mensagem útil para Ali Kamel

Por Navi Pillay, Alta Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, no blog DoLaDoDeLá:

A relação entre racismo e conflito é uma relação profundamente enraizada e bem estabelecida. Certo número de estudos mostrou que um dos primeiros indicadores de violência potencial é o desprezo pelos direitos das minorias. Uma pesquisa promovida por uma organização não-governamental indicou que mais de 55% dos conflitos violentos de intensidade significativa entre 2007 e 2009 tinham as violações dos direitos das minorias ou tensões entre comunidades no centro da violência.

Levante Popular contra os torturadores

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Acompanhei nessa manhã a manifestação organizada por jovens do movimento ”Levante Popular” em frente à empresa de Davi dos Santos Araújo, o “Capitão Lisboa”.

Davi, na verdade, nunca foi capitão. Era delegado de polícia, trabalhou no DOI-CODI em São Paulo e é acusado de torturas, assassinatos e abusos sexuais durante a ditadura.

Thor mata, mas culpa é do falecido

Por Gustavo Alves, em seu blog:

A inacreditável defesa que vem sendo construída pela mídia sobre o atropelamento do ciclista pelo filho de Eike Batista, Thor Batista, ganha contornos kafkanianos.

Surgem todos os dias "indícios" de que o ciclista havia "bebido".

Mídia registra “vitória magra” de Serra

Por Altamiro Borges

Os telejornais e principais jornalões do país deram destaque para a vitória de José Serra nas prévias do PSDB neste domingo (25). Mas nenhum deles – nem os mais bajuladores do grão-tucano – conseguiu esconder que a sua escolha como candidato oficial às eleições da prefeitura da capital paulista foi apertada, com apenas 52% dos votos, e que o partido saiu dividido da disputa interna.

Demóstenes será expulso do DEM?

Por Altamiro Borges

Saiu na coluna do jornalista Ilimar Franco no jornal O Globo de sábado (24):

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O DEM ainda espera que o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), consiga se livrar das acusações. Do contrário, ele será expulso.

Ato contra a privataria da TV Cultura

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

As rádios e a TV Cultura de São Paulo se consolidaram historicamente como uma alternativa aos meios de comunicação privados. As rádios AM e FM ficaram conhecidas pela excelente programação de música popular brasileira e de música clássica. A televisão criou alguns dos principais programas de debates de temas nacionais, como o Roda Viva e o Opinião Nacional, e constituiu núcleos de referência na produção de programas infantis e na de musicais, como o Ensaio e o Viola, Minha Viola. As emissoras tornaram-se, apesar dos percalços, um patrimônio da população paulista.

Dilma e as negociações políticas

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Não parece aleatória a estratégia política assumida pela presidenta Dilma Rousseff (PT), desde que iniciou uma reforma ministerial em capítulos. A leitura que deve ser feita da ação de Dilma junto à base aliada (aí incluídas as escolhas ministeriais e de lideranças no Congresso politicamente mais afinadas com o perfil que quer dar às relações entre Executivo e Legislativo) é a de que ela bancou o risco de desarranjar uma coalizão montada pelo governo anterior, que também deu sustentação à sua candidatura, para fugir ao permanente impasse de demitir auxiliares indicados pelos partidos a cada denúncia de corrupção, e em seguida ser obrigada a se submeter à chantagem dos mesmos partidos para manter as pastas nas mãos dos grupos hegemônicos nas legendas.

Serra racha PSDB ao meio

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na Folha, que entende de Cerra como ninguém, a ponto de não registrar em cartório a promessa do Cerra de cumprir o mandato de prefeito até o fim.

Cerra ganhou as prévias no pescoço: teve 52% dos votos.

Rachou o partido ao meio.