domingo, 15 de julho de 2012
Sabra e Chatila: 30 anos da barbárie
Por Gilson Caroni Filho, no sítio Carta Maior:
Trinta anos depois, é preciso indagar novamente. Vamos esquecer aquele junho de 1982, em que Beguin e Sharon não pestanejaram ao perpetrar o genocídio? Ao mesmo tempo em que massacravam as populações palestina e libanesa, restringiam ao máximo a manifestação de quaisquer segmentos contra a guerra, acabando com a ilusão de vários setores da sociedade israelense que acreditavam nas maravilhas de viver na "única sociedade democrática do Oriente Médio".
Trinta anos depois, é preciso indagar novamente. Vamos esquecer aquele junho de 1982, em que Beguin e Sharon não pestanejaram ao perpetrar o genocídio? Ao mesmo tempo em que massacravam as populações palestina e libanesa, restringiam ao máximo a manifestação de quaisquer segmentos contra a guerra, acabando com a ilusão de vários setores da sociedade israelense que acreditavam nas maravilhas de viver na "única sociedade democrática do Oriente Médio".
Veja e a invasão no Hotel Naoum
Por José Dirceu, em seu blog:
Não pode haver ninguém, nem nenhuma atividade que se desenvolva em nosso país, que esteja acima da lei. Este preceito simples e básico da democracia corria o risco de ser deixado de lado no caso da invasão da minha privacidade por um repórter da revista Veja, quando eu mantinha meu escritório político no Hotel Naoum, em Brasília.
"Bate, espanca. Bate até morrer"
Por Antônio Mello, em seu blog:
É assim que soldados do BOPE, o Batalhão de Operações Policiais Especiais, também conhecidos como Caveiras ou Tropa de Elite, exercitam-se nas ruas do Rio de Janeiro, preparando-se para as tais Operações Policiais Especiais:
Perillo já era. Serra é o próximo
Golpe paraguaio e América dividida
Por Hugo Albuquerque, no sítio Outras Palavras:
Nessa última terça, (10/7), a Organização dos Estados Americanos (OEA) realizou uma sessão extraordinária para debater como reagir diante da situação no Paraguai, mas não chegou a conclusão. O país sul-americano entrou na pauta dos principais blocos e organizações do continente depois que um processo de impeachment, votado de forma relâmpago e afastando qualquer possibilidade de defesa, destituiu o presidente Fernando Lugo. Um típico caso de golpe branco, no qual tanques e aviões deram lugar ao parlamento e a togas.
Desnacionalização bate recorde
Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:
Durante o primeiro semestre deste ano, 167 empresas nacionais foram compradas por multinacionais. Foi a maior liquidação de empresas privadas brasileiras num único semestre de toda a história do país, batendo o recorde do primeiro semestre de 2011 (94 empresas desnacionalizadas), que, por sua vez, batera o recorde do primeiro semestre de 2010 (77 empresas desnacionalizadas). Em relação ao semestre anterior, a desnacionalização de empresas aumentou 77%.
Chávez não derrubou o Supertucano
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Eu achei que tinha visto Hugo Chávez escondido sob uma cadeira naquelas imagens divulgadas pelo governo do Paraguai, aquelas imagens que “provavam” que o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, tinha feito uma “arenga” diante dos comandantes militares paraguaios, com o intuito de promover uma rebelião contra a deposição de Fernando Lugo.
Eu achei que tinha visto Hugo Chávez escondido sob uma cadeira naquelas imagens divulgadas pelo governo do Paraguai, aquelas imagens que “provavam” que o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, tinha feito uma “arenga” diante dos comandantes militares paraguaios, com o intuito de promover uma rebelião contra a deposição de Fernando Lugo.
As duas crises no governo Dilma
Por Marcos Coimbra, no blog de Luis Nassif:
De uns tempos para cá, começou a ganhar circulação a ideia de que estamos marchando em direção à confluência de duas crises. Ambas graves.
De um lado, uma crise na economia, cujos sinais seriam já evidentes: redução do ritmo do crescimento, diminuição do investimento externo, retração na industria, queda no comércio internacional.
De outro, uma crise política, ainda não explicitada por completo, mas latente. Indicando-a, os recentes problemas no relacionamento político dentro da coalizão governista e uma presumida desarmonia na administração federal.
De uns tempos para cá, começou a ganhar circulação a ideia de que estamos marchando em direção à confluência de duas crises. Ambas graves.
De um lado, uma crise na economia, cujos sinais seriam já evidentes: redução do ritmo do crescimento, diminuição do investimento externo, retração na industria, queda no comércio internacional.
De outro, uma crise política, ainda não explicitada por completo, mas latente. Indicando-a, os recentes problemas no relacionamento político dentro da coalizão governista e uma presumida desarmonia na administração federal.
O declínio da economia nos EUA
Por Noam Chomsky, no sítio português O Diário:
O movimento «Ocupemos» teve um desenvolvimento estimulante. Até onde a minha memória alcança, não houve nunca nada parecido. Consegue reforçar as suas ligações e as associações que se criaram nestes meses poderão protagonizar, ao longo do obscuro período que se avizinha – não haverá uma vitória rápida –, um momento decisivo na história dos Estados Unidos.
Demo Cesar Maia ronda os quartéis
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Nas últimas semanas, o ex-prefeito carioca Cesar Maia assumiu de vez o papel de carpideira de quartéis, para citar expressão usada, nos anos 1960, para identificar políticos envolvidos em golpes militares. Maia tem agido assim. Sistematicamente, vem fazendo denúncias contra ações do governo da presidenta Dilma Rousseff. Para isso ressuscita fantasmas usados contra o presidente Goulart, derrubado no golpe de 1964.
Nas últimas semanas, o ex-prefeito carioca Cesar Maia assumiu de vez o papel de carpideira de quartéis, para citar expressão usada, nos anos 1960, para identificar políticos envolvidos em golpes militares. Maia tem agido assim. Sistematicamente, vem fazendo denúncias contra ações do governo da presidenta Dilma Rousseff. Para isso ressuscita fantasmas usados contra o presidente Goulart, derrubado no golpe de 1964.
Por que a Espanha vai ferver
Por Pep Valenzuela, na revista Fórum:
O presidente do governo espanhol anunciou no Parlamento, nesta quarta-feira (11/7), um pacote de cortes do gasto público, que será sacramentado hoje (13/7), numa reunião de governo presidida pelo chefe do Estado, o rei Juan Carlos. As medidas são um verdadeiro golpe de Estado sob comando da chamada troika (FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), que continua impondo aos europeus cortes de direitos, mesmo depois de estas políticas agravarem a crise numa série de países.
Mantega dá bom dia a cavalo
Por Artênius Daniel, no sítio da União Nacional dos Estudantes (UNE):
Certamente não é fácil ser ministro da Fazenda. Ainda mais em um país como o Brasil de 2012, a sexta economia do planeta, em meio a uma grave crise econômica internacional que coloca em cheque o modelo financeiro e social imposto, há décadas, pelos chamados “países desenvolvidos” ao resto do mundo.
Certamente não é fácil ser ministro da Fazenda. Ainda mais em um país como o Brasil de 2012, a sexta economia do planeta, em meio a uma grave crise econômica internacional que coloca em cheque o modelo financeiro e social imposto, há décadas, pelos chamados “países desenvolvidos” ao resto do mundo.
17 milhões de empregos desde 2003
Editorial do sítio Vermelho:
Um estudo recente, divulgado pelo Dieese (A situação do trabalho no Brasil na primeira década dos anos 2000), registra o enorme progresso do Brasil neste novo ciclo de governos progressistas inaugurado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2003 e mantido sob Dilma Rousseff, que aprofunda o processo de mudanças então iniciado.
Um estudo recente, divulgado pelo Dieese (A situação do trabalho no Brasil na primeira década dos anos 2000), registra o enorme progresso do Brasil neste novo ciclo de governos progressistas inaugurado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2003 e mantido sob Dilma Rousseff, que aprofunda o processo de mudanças então iniciado.
sábado, 14 de julho de 2012
A queda de confiança nos telejornais
Pesquisa do Instituto Gallup revelou que o nível de
confiança dos estadunidenses com as notícias transmitidas pela televisão caiu
em junho último ao seu nível mais baixo na história. Apenas 21% dos
telespectadores responderam que acreditam nos telejornais. O Gallup realiza
estas sondagens desde 1993, quando a credibilidade dos noticiários televisivos
era de 43%. Até o início dos anos 2000,
o índice se manteve acima dos 30%. Na sequência, ele passou a cair todos os
anos.
Época detona Perillo. Agora fedeu!
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Não dá mais para esconder os podres do governador Marconi
Perillo (PSDB-GO). Até a revista Época, das Organizações Globo, agora decidiu revelar
as maracutaias do tucano, que também já foi tratado pela mídia como “paladino
da ética”. Na edição desta semana, a publicação traz com exclusividade um
relatório da Polícia Federal que “comprova os elos entre o esquema de Carlinhos
Cachoeira e o governador de Goiás”. O título da reportagem, como chamadinha de
capa, é demolidor: “Como a Delta pagou Perillo”.
A política higienista de Kassab
Por Raquel Rolnik, no jornal Brasil de Fato:
No final do mês passado, circulou na imprensa a informação de que a Prefeitura de São Paulo queria proibir organizações assistenciais de distribuir sopão para moradores de rua. O secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, chegou a afirmar que as instituições que descumprissem a determinação seriam punidas. Hoje são 48 as instituições que oferecem este serviço na capital paulista.
No final do mês passado, circulou na imprensa a informação de que a Prefeitura de São Paulo queria proibir organizações assistenciais de distribuir sopão para moradores de rua. O secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, chegou a afirmar que as instituições que descumprissem a determinação seriam punidas. Hoje são 48 as instituições que oferecem este serviço na capital paulista.
Olimpíadas: o importante é faturar
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
Será a primeira vez na história recente da televisão brasileira em que conquistas esportivas internacionais não serão transmitidas pela Globo. Os Jogos Olímpicos de Londres terão cobertura exclusiva da Record na TV aberta, a um custo aproximado de 60 milhões de dólares. Dos quais 22 milhões já foram recuperados com a venda para a Globosat dos direitos de transmissão para a TV paga.
Será a primeira vez na história recente da televisão brasileira em que conquistas esportivas internacionais não serão transmitidas pela Globo. Os Jogos Olímpicos de Londres terão cobertura exclusiva da Record na TV aberta, a um custo aproximado de 60 milhões de dólares. Dos quais 22 milhões já foram recuperados com a venda para a Globosat dos direitos de transmissão para a TV paga.
O crime organizado pelos banqueiros
Por Mauro Santayana, em seu blog:
A invenção da moeda, contemporânea à do Estado, foi um dos maiores lampejos da inteligência humana. A primeira raiz indoeuropéia de moeda é “men”, associada aos movimentos da alma na mente, que chegou às línguas modernas pelo verbo sânscrito mányate (ele pensa). Sem essa invenção, que permite a troca de bens de natureza e valores diferentes, não teria havido a civilização que conhecemos.
A invenção da moeda, contemporânea à do Estado, foi um dos maiores lampejos da inteligência humana. A primeira raiz indoeuropéia de moeda é “men”, associada aos movimentos da alma na mente, que chegou às línguas modernas pelo verbo sânscrito mányate (ele pensa). Sem essa invenção, que permite a troca de bens de natureza e valores diferentes, não teria havido a civilização que conhecemos.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Mídia quer enterrar CPI do Cachoeira
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Por que será que a mídia demotucana deseja tanto encerrar as
investigações da CPI do Cachoeira? Após a cassação do ex-demo Demóstenes Torres,
o “mosqueteiro da ética” da Veja, ela até parece que suspirou aliviada com o
fim da agonia e passou a pregar o enterro da CPI. Será que ela teme que as
apurações também degolem o governador tucano Marconi Perillo ou atinjam o José
Serra e seu amigo Paulo Preto? Ou ela tem medo que as investigações cheguem à revista
Veja e respinguem no conjunto da mídia?
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