terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dilma e a repetição da história

Por Luis Nassif, em seu blog:

São significativas as semelhanças entre os tempos atuais e o período pré-64, que levou à queda de Jango e ao início do regime militar e mesmo o período 1954, que levou ao suicídio de Getúlio Vargas.

Os tempos são outros, é verdade, e há pelo menos duas diferenças fundamentais descartando a possibilidade de um mesmo desfecho: uma economia sob controle e uma presidência exercida na sua plenitude, sem vácuo de poder.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O alvo é Dilma em 2014

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O PT vai despertando de um transe que fez com que acreditasse que seria sustentável para a democracia brasileira conviver com monstrengos como esses impérios de comunicação que cada vez mais vão se tornando uma espécie de jabuticaba, porque, em breve, só existirão no Brasil. E há quem acredite que esse despertar já chegou até à presidente da República.

Renán Vega e a violência na Colômbia

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Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

“Colombia es un país profundamente contradictorio donde coexisten lo peor y lo mejor para utilizar la célebre frase del Charles Dickens. Lo peor por la violencia desenfrenada que hemos mencionado, por la represión sádica de las clases dominantes, pero también lo mejor por las formas impresionantes de resistencia de los pobres. La violencia en los últimos 30 años está relacionada con eso, con la importante movilización que ha habido en el campo, en las ciudades, en las universidades” Renán Vega Cantor

Pois Renán Vega Cantor, pesquisador e professor titular da Universidade Pedagógica Nacional de Bogotá, na Colômbia, tem sofrido nos últimos meses ameaças sistemáticas por parte de grupos de extrema-direita daquele país. A situação ficou tão arriscada que ele foi forçado a um exílio temporário no exterior.

É preciso vomitar o "sapo barbudo"

Por Roberto Amaral, na CartaCapital:

Quem quiser, no que resta de esquerda brasileira, que construa castelos de areia sobre a ilusão do fim da luta de classes, ou da conciliação dos interesses populares com a burguesia reacionária, rentista, quatrocentona, de nariz arrebitado e cartórios na Avenida Paulista. Nossas ‘elites’ conservadoras têm consciência de classe, mais aguda e mais profundamente que os dirigentes da Força Sindical. A classe dominante (vai a expressão em desuso como homenagem ao sempre saudoso Florestan Fernandes) conhece seus objetivos e sabe escolher os adversários segundo a ‘periculosidade’ que atribui a cada um. Uns são adversários passageiros, ocasionais, outros são inimigos históricos, que cumpre o quanto antes eliminar.

Serra e o voto ultraconservador

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Ontem a Folha publicou uma matéria deveras interessante. A pesquisa usa parâmetros norte-americanos, e alguém poderia criticá-la por isso, mas pensando bem pragmaticamente, vivemos numa sociedade tão francamente americanizada, e, de certa maneira até que bem resolvida com isso, que os parâmetros encaixam-se sem grandes problemas por aqui.

De qual lado ficará o STF?

Por Breno Altman, no jornal Folha de S.Paulo:

Ao longo da história, o Supremo Tribunal Federal, além de bons serviços, prestou-se também a várias ignominias, chancelando a violação de paradigmas constitucionais.

O presidente do STF em 1964, Álvaro Moutinho da Costa, foi à posse de Ranieri Mazzilli na noite do golpe militar, quando o presidente João Goulart ainda se encontrava em território nacional. A corte responsável pela guarda da Carta Magna fazia-se avalista de sua ruptura.

A força eleitoral de Lula

Por Najla Passos e Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

Há apenas dois anos, o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi determinante para eleger Dilma Rousseff sua sucessora. Hoje, entretanto, seu capital político tem se revelado insuficiente para deslanchar as candidaturas petistas e dos partidos aliados. Há poucos dias das eleições municipais, o cenário ainda opaco faz com que cientistas políticos ouvidos por Carta Maior divirjam sobre os motivos do fenômeno.

Aumenta a exploração do trabalho

Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:

Há pessoas politicamente cegas, que pensam que o mundo do trabalho mudou. A exploração não é mais aquela dos séculos 19 ou 20. Por isso, é preciso mudar a política. A classe operária não está mais na miséria como antigamente. Esse é o papo de quem quer justificar o abandono da luta pelo socialismo e de sua adesão ao pensamento neoliberal. Isto é a aceitação do pensamento único, há 30 anos hegemônico. É claro que o mundo mudou, que a realidade do trabalho mudou, mas o fundamento do lucro do capital continua a ser a exploração e a opressão dos trabalhadores. A imposição de condições de vida e trabalho absolutamente desumanas. E o capital hoje, como sempre, prende, tortura e mata quem contesta ou faz morrer de miséria e de exploração sem fim.

Lula deveria ter respondido?

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Achei que era óbvio, mas pelo visto não era.

Lula não poderia ter respondido a Marcos Valério. Não em circunstâncias normais, e muito menos quando o próprio Marcos Valério nega que tenha dito o que dizem que ele disse.

Lula teria sido muito bobo se chancelasse o jogo do “disse-que-teria-dito”, e isso ele não é.

O fim do contraditório na mídia

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

No afã de tentar impor o pensamento único e de fazer uma oposição sistemática ao governo, desde a posse de Lula, pessoas que exerciam o importante papel de debater foram banidas da grande imprensa. Esta é a relação apressada que fiz, de cabeça e que, cabe acréscimos, aliás, são todos bem-vindos:

Agora é a criminalização de Dilma?

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Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Muitas pessoas ficaram surpresas quando Joaquim Barbosa mencionou Dilma Rousseff no Supremo. Para reforçar a ideia de compra de votos, Joaquim citou um depoimento em que Dilma se confessou surpresa com a rapidez com que o Congresso aprovou o novo marco regulatório de energia elétrica.

A mensagem do voto do ministro, exaustivamente repetida pelas emissora de TV, tem um elemento malicioso.

Contagem regressiva na Venezuela

Por Jonatas Campos, no sítio Opera Mundi:

Os venezuelanos iniciaram neste domingo (23/09) contagem regressiva para as eleições presidenciais, que serão realizadas no dia 7 de outubro, quando elegerão o novo líder que governará o país de 2013 a 2019. Os favoritos à Presidência são o atual presidente do país, Hugo Chávez, e o ex-governador de Miranda Henrique Capriles.

O "suicídio petista" em Recife

Por Fábio Jammal, na Rede Brasil Atual:

Beneficiado por uma disputa suicida que fragilizou as principais lideranças petistas na cidade, o governador Eduardo Campos (PSB) caminha para se tornar o grande vitorioso das eleições municipais em Recife, capital de Pernambuco. Seu candidato, o até então desconhecido Geraldo Júlio, está há várias semanas em movimento ascendente e aparece na pesquisa Ibope divulgada hoje (24) com 39% das intenções de voto.

A "folha corrida" de Celso Russomanno

Por Renato Rovai, em seu blog:

Russomanno é mais velho do que eu, mas a gente já esteve próximo num certo momento da vida. Ele fazia o programa Circuíto Night and Day e eu o Contramão, na TV Gazeta. O programa do qual fui repórter, ia para o ar antes do dele. Eu conheço algumas histórias do atual líder nas pesquisas, mas dando uma googlezada achei outras também bastante interessantes.

"Mensalão" é o Abílio Diniz de 1989

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O timing do julgamento do mensalão, combinado entre o mervalismo pigânico e o Supremo, in tandem, fará com que o Ministro relator – clique aqui para ler as considerações de Mauricio Dias sobre o Ministro Joaquim Barbosa – peça a condenação de José Dirceu na véspera da eleição.

Ali Kamel e Silvia Faria, de sentinela, divulgarão a notícia a tempo de alertar todos os eleitores sobre a degola de Lula e Dilma (já que a condenação de Dirceu isso significa).

domingo, 23 de setembro de 2012

A "vida apodrecida" de Bob Civita

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O esgoto da imprensa está assanhado. O julgamento do “Mensalão” e as dificuldades eleitorais do PT (que são reais, mas que não apontam para um avanço dos demo-tucanos, nem para a retomada do programa neoliberal defendido pela velha mídia) animaram, especialmente, a revista editada à beira da marginal e também os blogs que chafurdam em torno do esgoto. Esses dias, um desses blogueiros/jornalistas, de longa carreira, chegou a dizer no site da tal revista que Lula morrerá sem saber o que é ter “vergonha na cara”. Disse ainda que Lula é “uma lenda precocemente no ocaso. Daqui a algum tempo, será um asterisco nos livros de história que nunca leu.”

Esquerda será derrotada nas eleições?

Por Altamiro Borges

As eleições municipais de 2012 ingressam nas suas duas semanas decisivas. No passado, muitas pesquisas “científicas” caíram no ridículo na reta final das disputas eleitorais. E muitos jornalões e emissoras de tevê também tiveram que engolir a língua com seus prognósticos. Tanto os institutos de pesquisa como a mídia não são neutros. Tem interesses, comerciais e políticos, nestas batalhas. No caso atual, a mídia insiste na tese de que as forças de esquerda serão as grandes derrotadas. É mais torcida do que análise séria!

Serra esconde Kassab e Valdemar

Por Altamiro Borges

O prefeito Gilberto Kassab, o “rejeitado”, e o deputado Valdemar da Costa Neto, o “mensaleiro”, devem estar magoados com Serra, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo. Eles nem sequer são citados no horário eleitoral de rádio e tevê e não são destaques nas minguadas atividades de campanha do tucano. Pelo contrário. Como pragas contagiosas, eles foram descartados por Serra. Nos últimos dias, a operação esconde ganhou contornos ainda mais risíveis.

“Privataria tucana” chega à tevê

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Por Altamiro Borges

Finalmente, o comando da campanha de Fernando Haddad decidiu sair das cordas, acuado com as denúncias do chamado mensalão do PT, e utilizar o livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro, para desmascarar o falso moralista José Serra. Com isto, a obra que já vendeu mais de 100 mil exemplares e nunca ganhou qualquer destaque na mídia demotucana vai aparecer nas telinhas. A equipe do publicitário João Santana já teria produzido um comercial para a tevê que exibe a capa do livro junto à imagem do rival tucano.

EUA exportam sua crise. Brasil reage

Por Altamiro Borges

No reinado de FHC, com sua política servil do “alinhamento automático” com os EUA, o império ameaçava e o Brasil afinava. A partir do governo Lula, porém, houve uma mudança de postura. A política externa, encabeçada por Celso Amorim, passou a ser mais altiva e soberana. No governo Dilma, os primeiros sinais foram preocupantes, colocando em dúvida a firmeza do ministro Antonio Patriota. Mas, nos momentos de maior tensão, a política externa mantém o prumo – como se nota agora em novo confronto com o império.