quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Celso de Mello não cede à pressão

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Diamantina (MG): São sete da noite desta quarta-feira, e acabei de chegar a esta belíssima cidade onde nasceu Juscelino Kubitschek, por acaso um presidente da República com a marca de democrata, justo e libertário, que sofreu nas mãos da imprensa da sua época.

Só agora, depois de viajar o dia inteiro, fiquei sabendo do resultado do julgamento no STF, com o ministro Celso de Mello, cumprindo sua palavra, e desempatando o jogo em 6 a 5 a favor da aceitação dos embargos infringentes e de possíveis novos julgamentos em alguns casos de 12 réus.

A mídia e a Justiça contaminada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Na quarta-feira (18/9), dia marcado para o desempate no julgamento da admissibilidade de recurso na Ação Penal 470, os jornais fazem um esforço derradeiro para impor sua tese: se o decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, votar a favor dos embargos, o Brasil terá caminhado para trás.

Essa á a mensagem que os diários oferecem a seus leitores, sem qualquer sutileza.

Celso de Mello e o bom senso no STF

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Celso de Mello fez mais que votar: ele deu uma aula de direito e de bom senso na sessão de hoje do Supremo.

Numa exposição calma, profunda e didática, ele acolheu os embargos infringentes. Isso quer dizer que os réus que foram inocentados por pelo menos 4 juízes em cada acusação terão direito a uma segunda avaliação. Dirceu, a estrela máxima entre os acusados, está entre eles.

Uma homenagem a Luiz Gushiken

Liberdade na internet e soberania

Por Jandira Feghali, no Jornal do Brasil:

Agiu corretamente e em defesa de nossa soberania a presidenta Dilma Rousseff, ao adiar a visita oficial que faria aos Estados Unidos. Após os gravíssimos episódios envolvendo denúncias da ofensiva imperialista, o país não poderia se curvar à prepotência que emerge em histórico trajeto de arrogância e intervenção político-econômica. Apesar de tudo o que veio a pblico por meio da imprensa nacional e internacional sobre os crimes de invasão de privacidade, não houve qualquer sinalização no sentido de uma explicação plausível, muito menos de uma retratação oficial. Era o mínimo esperado

Black Blocs: cobrir rosto é o de menos

Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

A esquerda não pode, em hipótese alguma, ser condescendente com as ações dos Black Blocs.

Assim como é imperativa a condenação da violência policial, deve-se igualmente negar qualquer aprovação a táticas individualistas, desagregadoras e isolacionistas de grupelhos que se valem de manifestações para desatar sua bílis colérica sobre orelhões, lixeiras e vitrines de lojas.

Merval perdeu o vinho e a pose


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ministro Celso de Mello prestou hoje um grande serviço, não apenas ao Direito, à ordem democrática e às garantias individuais.

O fez, também, ao jornalismo.

“Nunca antes na história deste país” viu-se uma vivandeira de tribunal como se tornou o colunista Merval Pereira.

Mídia apostou alto no STF. E perdeu!

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Por que a mídia apostou tão alto na recusa aos embargos infringentes?

A resposta é simples: arrogância.

A mídia vive de símbolos e imagens, e queria mostrar a imagem de José Dirceu sendo algemado e preso. Vai ter de esperar um pouco.

Os ratos na garrafa de Coca-Cola

Serra ultrapassa Aécio. Ninho tenso!

Por Altamiro Borges

Pesquisa divulgada ontem no Paraná aponta que José Serra está melhor das pernas na rinha tucana contra Aécio Neves. Na sondagem estimulada que inclui os dois presidenciais do PSDB, o paulista aparece com 19% das intenções de voto, contra 11% do cambaleante mineiro – Dilma soma 32%, Marina Silva tem 20% e Eduardo Campos pontua somente 4% dos votos. Realizada pelo Instituto Paraná, a pesquisa provoca novo estímulo para o eterno candidato e complica de vez as pretensões do senador. “O Serra ainda é um candidato que aparece bem, talvez pelo recall. O fato é que ele dá uma embolada no processo eleitoral”, ressalta o diretor do instituto, Murilo Hidalgo.

Aécio preferia tirar o sapato nos EUA

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Por Altamiro Borges

Aécio Neves não gostou da decisão da presidente Dilma Rousseff de cancelar a visita oficial a Barack Obama, o chefão da espionagem internacional. “Todos nós já demonstramos a nossa indignação em relação à espionagem havida. Ela é inadmissível. Mas seria muito mais adequado que a presidente dissesse isso objetiva e claramente ao presidente americano e aproveitasse a viagem não apenas para enfrentar esta questão, mas para defender os interesses da economia e, até mesmo, de determinadas empresas. Era a oportunidade de a presidente ter uma agenda afirmativa em defesa dos interesses do país. Ela opta mais uma vez por privilegiar o marketing”, afirmou o cambaleante presidenciável tucano.

Merval e Jabor estão deprimidos

Por Altamiro Borges

A sessão desta quarta-feira (18) do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode garantir o direito aos embargos infringentes aos réus do chamado mensalão, deixou dois dos principais “calunistas” globais deprimidos. Em seu artigo de hoje no jornal O Globo, o “imortal” Merval Pereira já dá como certa a derrota da sua pregação quase diária pela prisão imediata dos “mensaleiros”. Já o teatral Arnaldo Jabor, em sua coluna no Estadão de ontem, também se mostrou frustrado e tristinho.

Multa do FGTS é mantida; mídia perde

Por Altamiro Borges

Em votação realizada na noite desta terça-feira (17), o Congresso Nacional decidiu manter os vetos da presidente Dilma Rousseff a sete projetos aprovados no Legislativo. O mais polêmico deles tratava da multa de 10% paga pelas empresas ao FGTS em demissões sem justa causa. O lobby patronal foi brutal pela extinção da contribuição. Contou, como sempre, com a ajuda da mídia privada. Nos últimos dias, vários editoriais e reportagens exigiram o fim imediato da multa. Apesar desta pressão, o veto foi mantido pela maioria dos senadores e deputados, que também se comprometeram a aprovar projeto do governo que vincula os recursos da multa ao programa Minha Casa, Minha Vida.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mídia empareda decano Celso de Mello

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A decisão do presidente Joaquim Barbosa de suspender a sessão do STF, na semana passada, quando faltava apenas um voto, o do ministro Celso de Mello, para definir os rumos do julgamento do mensalão, tem suas explicações e alcançou plenamente seus objetivos para colocar em campo o trator da "opinião pública" contra a aceitação dos embargos infringentes.

Celso de Mello vai peitar a mídia?

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Apesar de o ministro Celso de Mello ter ficado refém de suas próprias palavras sobre os embargos infringentes, apesar de sua aparente disposição em seguir a lei e apesar de o veículo mais antipetista da imprensa nacional (O Globo) ter cochilado e deixado um repórter publicar na internet a prova definitiva de que aqueles embargos são legais, sugiro que ninguém subestime o poder da pressão que o decano do STF está sofrendo.

Dilma e a defesa soberania nacional


http://www.cartoonmovement.com
Editorial do sítio Vermelho:

A nota oficial com que o Palácio do Planalto confirmou o cancelamento da viagem da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos merece ser lida com atenção.

Ela consolida a viragem da diplomacia brasileira ocorrida desde 2003, com o início da série dos governos democráticos e progressistas. Acabou desde então a era em que prevaleciam os rituais de obediência incondicional, da diplomacia descalça (em 2002, em visita oficial aos EUA, Celso Lafer, chanceler do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, humilhou a soberania nacional ao submeter-se à revista nos aeroportos de Washington e de Nova York, aceitando a imposição de tirar os sapatos). Esses rituais ficaram para trás, perdidos na vergonhosa subserviência aceita pelos governos de antes.

A falência da guerra às drogas

Por Júlio Delmanto, na revista Teoria e Debate:

“O proibicionismo infringe garantias fundamentais previstas na Constituição da República, corrompe todas as esferas da sociedade, impede a pesquisa, interdita o debate e intoxica o pensamento coletivo.” Expressa em carta assinada por centenas de especialistas na questão das drogas, essa foi uma das principais conclusões de um congresso internacional sobre o tema realizado no início de maio em Brasília. O documento, entregue aos Três Poderes e à presidenta Dilma, conclui que legalizar, regulamentar e taxar todas as drogas, “priorizando a redução de riscos e danos, anistiando infratores de crimes não violentos e investindo em emprego, educação, saúde, moradia, cultura e esporte” é a única saída capaz “de acabar efetivamente com o tráfico, com a violência e com as mortes de nossos jovens. É um imperativo ético e científico de nosso tempo, em defesa da razão e da vida humana”.

Desfeita de Dilma aos EUA é correta

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

O Palácio do Planalto anunciou na tarde desta terça-feira 17 que está cancelada a visita de Estado que a presidenta Dilma Rousseff faria aos Estados Unidos a partir de 23 de outubro. A decisão pode provocar alguma turbulência doméstica, mas o governo brasileiro escolheu a melhor alternativa possível diante do impasse que produziu ao exigir um pedido de desculpas formal por parte de Washington.

Dilma: Mais Médicos, internet e EUA

Por Renato Rovai, em seu blog:

Quem imaginou que as ruas de junho seriam uma tragédia para o governo pode estar começando a perder aposta. Apesar do desgaste que o movimento causou para a presidenta Dilma Roussef num primeiro momento, agora seus efeitos parecem começar a lhe render dividendos políticos. E não por acaso, mas porque um setor do governo que estava sem espaço por conta dos altos índices de aprovação da presidenta começou a ter mais protagonismo.

"Mensalão": por que reabrir o caso

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Se o voto do ministro Celso de Mello encerrar, nesta quarta-feira (18/9), o julgamento do chamado “Mensalão” pelo Supremo Tribunal Federal (STF), milhões de brasileiros irão sentir-se aliviados e engrandecidos. Tendo acompanhado o episódio, durante oito anos, por meio dos jornais e da TV, eles acreditarão que surgiu, enfim, um caso em que o desvio de verbas públicas não ficará impune. Certas circunstâncias ampliarão seu júbilo. Entre os condenados, haverá “peixes graúdos”. Não será poupado o PT, partido no governo há dez anos. E, glória máxima, parte dos réus irá para a cadeia – o símbolo maior e mais humilhante dos sistemas punitivos modernos. Ficará aberto caminho, pensarão estes milhões, para moralizar a vida política e resgatar a República.