terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A ação dos médicos cubanos no RS

Eleição-2014: Dilma na frente

Editorial do sítio Vermelho:

A primeira rodada de pesquisas de opinião de 2014, divulgada desde a semana passada, confirma o cenário de dificuldades que a oposição neoliberal enfrenta e, ao mesmo tempo, acena com a chance de vitória de Dilma Rousseff, na eleição presidencial de outubro, já no primeiro turno.

Ainda é cedo para comemorar, entretanto. A prudência indica que, numa disputa que se adivinha tão difícil como a deste ano, todo salto alto e todo espírito de “já ganhou!” deve ser posto de lado com vigor.

Mentiras e verdades sobre a Venezuela

Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:

Nos últimos dias a Venezuela voltou às manchetes dos jornais do mundo devido a uma série de manifestações de rua. Abaixo, apresento uma série de mentiras alardeadas pela chamada “grande mídia” e as suas respectivas verdades.

Mentira: Os opositores saíram às ruas porque estão descontentes com os rumos do país e querem melhorar a situação.

Democracia na Venezuela sofre ameaça?

Por Ignacio Ramonet, no sítio da CTB:

A Venezuela passou por quatro eleições decisivas recentemente: duas votações presidenciais, uma para governos estaduais e uma para prefeituras. Todas foram vencidas pelo bloco da revolução bolivariana. Nenhum dos resultados foi impugnado pelas missões internacionais de observação eleitoral.

Venezuela: a próxima vítima dos EUA

Por F.C. Leite Filho, na Revista Diálogos do Sul:

O politólogo Moniz Bandeira, autor do livro A Segunda Guerra Fria advertiu que o que ocorre na Venezuela é produto da mesma estratégia aplicada nos países da Eurásia, na chamada “primavera árabe” e outra vez na Ucrânia. Segundo Moniz, autor de mais de 20 livros sobre as relações dos Estados Unidos com a América Latina e agora com a Europa e a Ásia, há um esquema de Washington para subverter os regimes, que foi aperfeiçoado, desde o governo de George W. Bush, e começa com  o treinamento de agentes provocadores.

Roberto Jefferson e a piedade da mídia

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Roberto Jefferson, desde o início de sua carreira como auxiliar de apresentador do programa “O povo na TV”, foi um homem que usava e abusava das agressões verbais, violentas, destas que se faz em estado catatônico, claro que sempre estudado para as câmaras.

Assim foi até a CPI dos Correios, com direito a olho roxo e à estudada provocação a José Dirceu com a famosa frase de que ele “despertava seus instintos mais primitivos”.

Os motivos para Lula não ser candidato

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Como eu ia dizendo quando fui atropelado por um buraco no meio da rua, que me estraçalhou o braço direito e me deixou quase um mês fora de combate, não há a menor chance de Lula voltar a ser candidato a presidente, a não ser que Dilma desista da reeleição.

O ex-presidente tem pelo menos três bons motivos para matar no nascedouro esta história de "volta Lula", que vira e mexe ressurge no noticiário:

Dilma e o sonho de uma noite de verão

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Se há um dado relevante nas pesquisas do Ibope e do Datafolha sobre a corrida presidencial divulgadas neste final de semana é a confirmação de que a parte considerável do eleitorado que pede mudanças prefere que elas sejam feitas por Dilma. Por isso, a intenção de votos na presidenta vem sendo sempre maior do que os índices de aprovação do seu governo. Por isso também, Aécio e Campos se limitam a oscilar dentro da margem de erro.

O Brasil e a frigideira venezuelana

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A Venezuela é a frigideira geopolítica da América Latina nesse momento.

Inútil trata-la à distância, com pinças e luvas cirúrgicas.

O que se pretende fritar ali é mais que o chavismo.

PT e os erros dos comunistas italianos

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

Corria o ano de 1976. O Partido Comunista Italiano alcança 36% dos votos nas eleições parlamentares (quase o dobro do PT em disputas pela Câmara dos Deputados). O secretário-geral do partido, Enrico Berlinguer, anuncia a política de solidariedade nacional. Apesar de não integrar o governo hegemonizado pela Democracia Cristã, passaria a apoia-lo no parlamento. O objetivo era dar estabilidade política ao país, que vivia longa situação de empate entre esquerda e direita, abrindo hipoteticamente caminho junto ao eleitorado mais conservador.

STF e a parábola sobre a quadrilha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O Supremo encara na quarta-feira o debate sobre os embargos infringentes contra a condenação de crime de quadrilha contra os réus da Ação Penal 470.

Conforme o artigo 288 do Código Penal, quadrilha é uma associação de “três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes".

Por trás dos protestos de rua

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A nova tática da polícia paulista para controlar a ação de vândalos durante manifestações de protesto divide aquelas opiniões disfarçadas de notícia que podem ser percebidas nas escolhas dos editores. Apesar dos costumeiros excessos de parte da força policial, que atingiu até mesmo jornalistas, com agressões e intimidação, a tendência dos jornais, no domingo (23/2) e na segunda-feira (24), acaba sendo favorável à decisão das autoridades de acompanhar e isolar grupos onde se observa a presença de pessoas mascaradas.

Globo e os inimigos da democracia

Por Mônica Mourão, na revista CartaCapital:

A ofensiva conservadora da mídia brasileira contra manifestantes, sindicatos e partidos políticos de esquerda consubstanciou-se, nas últimas semanas, em matérias e editoriais de veículos das Organizações Globo, em especial, em seu jornal impresso de mesmo nome. O periódico protagonizou o que há de pior no chamado jornalismo declaratório: aquele que ancora suas verdades no que foi dito por alguém, sem a devida checagem das informações. Em matéria cujo título virou piada na internet (“Estagiário de advogado diz que ativista afirmou que homem que acendeu rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo”), o veículo iniciou sua onda de ofensivas não só ao deputado, mas a uma diversidade de atores sociais e entidades que se situam num espectro à esquerda das posições do jornal e das atuais gestões da prefeitura e do governo do Estado do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Clarín é fatiado e a mídia estrebucha

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o governo argentino aprovou a proposta de fatiamento do Grupo Clarín, o maior conglomerado de mídia do país. A medida, fixada pela ousada “Ley de Medios”, foi festejada pela Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (Afsca), a agência estatal responsável pela regulação deste setor estratégico. "Com a adequação do Clarín à lei, não acaba seu direito de informar e opinar com liberdade. Acaba sua possibilidade de se impor como um gigante econômico e monopólico para manipular a opinião pública e condicionar a democracia", comemorou Martín Sabbatella, diretor do órgão. No mundo inteiro – principalmente na América Latina –, os barões da mídia lamentaram a derrota parcial.

Serra diverge de Aécio. Fogo amigo?

Por Altamiro Borges

Descartado pelo PSDB, o eterno candidato José Serra surpreendeu na semana passada durante uma palestra para rentistas em São Paulo. Ao analisar o cenário econômico do país, ele discordou do discurso terrorista de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, e da "guerra psicológica" patrocinada pelos urubólogos da mídia. "Eu não vejo que o quadro econômico seja tão calamitoso quanto se divulga", afirmou o rejeitado tucano, segundo relato acanhado do jornal O Globo. Para desencanto da oposição partidária e midiática, ele foi ainda mais taxativo: "Não há o risco de descontrole inflacionário"; "não há perspectiva de descontrole na área fiscal e muito menos de calote".

Direita avança também no Equador

Por Altamiro Borges

Após sofrer duros revezes em vários nações da América Latina, a oligarquia local - com apoio aberto ou enrustido dos EUA e a cobertura da mídia colonizada - volta a mostrar suas garras no continente. Em alguns países, ela aposta escancaradamente na desestabilização da economia e no caos político, como na Venezuela e na Argentina. Em outros, ela tenta superar a sua divisão e apresenta candidatos "jovens", com o discurso da "inovação", para atrair eleitores. Neste domingo (23), a "nova direita" do Equador obteve importantes vitórias eleitorais nas disputas para as três principais cidades do país - inclusive na capital, Quito, além de Guayaquil e Cuenca.

Trensalão: as pegadas de Matarazzo

Por Pedro Marcondes de Moura, na revista IstoÉ:

Os escândalos envolvendo as sucessivas gestões do PSDB à frente do Estado de São Paulo chegaram à antessala da cúpula tucana. Na última semana, após acatar a denúncia de corrupção do Ministério Público Federal em estatais de energia durante o governo de Mário Covas, o juiz federal Marcelo Cavali autorizou também a abertura de um novo inquérito para investigar o vereador tucano e serrista de primeira hora, Andrea Matarazzo. 

Sobre as tagarelices de Gilmar Mendes

Por Wadih Damous, no blog Viomundo:

Criou indevida controvérsia o fato de os condenados na ação penal 470 estarem recebendo doações de militantes partidários para o pagamento das multas, além das penas de prisão, a que foram condenados.

Logo, vozes se fizeram ouvir bradando contra o ato de solidariedade aos condenados. A mais estridente delas foi a do Dr. Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Em sua verberação afirma que a pena não pode passar da pessoa do condenado e, por isso, as doações seriam ilegais.

Paraísos fiscais e sonegação só crescem

Por Flavio Sylos, no blog Diário do Centro do Mundo:

Os paraísos fiscais se multiplicam como coelhos. Hoje, são mais de sessenta. Nas ultimas décadas, cresceu também brutalmente o volume de dinheiro alocado em fundos offshore.

Um estudo conduzido por James Henry, antigo economista chefe da consultoria McKinsey, estima que entre US$ 21 trilhões e US$ 32 trilhões estão guardados em paraísos tributários. Isso equivale à economia dos EUA e Japão somadas - praticamente 30% do PIB do planeta.

A ameaça fascista na Venezuela

Por Atílio Boron, no sítio Vermelho:

A crescente desestabilização pela qual passa atualmente a Venezuela tem um objetivo irredutível: a queda do governo de Nicolás Maduro. Não há espaço para outras interpretações nessa afirmação que, inclusive, foi expressa em diversas ocasiões não apenas por manifestantes da direita, mas também pelos seus principais líderes e inspiradores locais: Leopoldo López y Maria Corina Machado.