sábado, 29 de março de 2014

Venezuela e a Anístia Internacional

aporrea.org
Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

Desde fevereiro de 2014, manifestações violentas, limitadas aos bairros ricos de algumas cidades, entre elas Caracas, sacodem a Venezuela. O setor golpista da oposição - que acaba de sofrer quatro derrotas eleitorais em um ano e perdeu 18 de 19 eleições desde 1998 - em escrutínios elogiados por todas as instituições mundiais, desde a OEA (Organização dos Estados Americanos) até a União Europeia, orquestrou esses atos, que custaram a vida de mais de 30 pessoas, entre elas vários membros das forças da ordem [1].

Golpe de 1964 e o teatro de rua

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Cinquenta anos depois do golpe, fico espantado ao reparar que o golpe de 64 chega a ser visto como  fatalidade.

José Serra era presidente da UNE e discursou no comício de 13 de março. Conforme registra Jorge Ferreira em sua biografia de João Goulart, numa intervenção “inflamada”, Serra exigiu a extinção da “política de conciliação” que as organizações revolucionárias enxergavam em Goulart, acusado de “populista” e “reformista” pela maioria delas.

A CPI e o contra-ataque do governo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Já se delineou no Senado e começa a ser montado na Câmara o contra-ataque do governo à CPI da Petrobras.

Partem-se de dois pontos iniciais.

Petrobras e as "violações" de Imbassahy

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os jornais de hoje anunciam, a partir de uma nota originalmente publicada pela Folha ontem à tarde, que o deputado Antonio Imbassahy (PSDB) comunicou à primeira-secretaria da Casa que recebeu envelope com informações secretas da Petrobras “violado, sem lacre e faltando páginas”.

Golpe de 1964 e a noite de horror

Editorial do sítio Vermelho:

Há cinquenta anos, entre os dias 31 de março e 1º de abril, desencadeava-se o golpe militar, que instalou uma ditadura de longa duração – 21 anos. Foi o pior regime da história brasileira, a noite de horror para o povo brasileiro. Implantada a ferro e fogo, a ditadura militar agiu em nome dos interesses das classes dominantes e do imperialismo estadunidense. O regime militar brasileiro foi um dos pilares em que se assentou a luta daquele imperialismo, no quadro da chamada Guerra Fria, para impor sua hegemonia mundial, estratégia para a qual o controle da América Latina era essencial.

As fantasias do general de chumbo


Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não satisfeitos em mentir descaradamente os golpistas que saíram às ruas, na semana passada - e não conseguiram reunir mais do que algumas centenas de pessoas, em suas marchas, em três capitais brasileiras - resolveram agora partir diretamente para o fake, a falsidade ideológica e a mais pura e simples fantasia.

A mídia e a tática do turbilhão

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os profissionais de comunicação com experiência em gestão de crise sabem o que é o turbilhão: é uma sucessão intensa de notícias negativas contra as quais nenhuma ação paliativa parece funcionar. Em casos como esses, quando as respostas, argumentações e justificativas são atropeladas pela sequência de acusações, muitas vezes a melhor atitude é o silêncio, ou ponderações pontuais e genéricas, tentando compor um espaço de serenidade no meio da tormenta.

Alckmin, Cabral e a "guerra da água"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha e o Estadão trazem matérias sobre a preocupação de que a “guerra pela água” entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro se agrave e vá parar na Justiça.

Não vai, a não ser como expediente político.

STF atesta 'dois pesos e duas medidas'

Do blog de Zé Dirceu:

Não há o que se opor à decisão do Supremo Tribunal Federal que enviou para a primeira instância o processo contra o ex-deputado federal e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de participar de um esquema de desvio de verbas públicas para financiar sua campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998. O Supremo acertou porque a medida tem absoluto respaldo constitucional - ainda que do ponto de vista político ela possa gerar amplo debate.

Operação ditabranda a todo vapor

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

São todos muito espertos, muito astutos, muito inteligentes. Os donos do dinheiro sabem escolher a dedo aqueles que merecem espaços em seus jornais.

Alguns são tão espertos que é possível ler seus textos de duas maneiras. Aqueles que são contra a ditadura, lêem-nos como uma crítica a ditadura. Os que são a favor da ditadura, lêem como um elogio à mesma.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pelé, CNN e a fábrica de boatos

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pelé ainda está vivo (Mark Twain um dia disse que as notícias a respeito de sua morte “eram bastante exageradas”), mas não para o jornalismo da CNN, a maior rede de notícias internacionais do planeta.

Dias depois de dois repórteres serem presos tentando invadir o terreno do novo World Trade Center, a conta no Twitter do programa matinal New Day, uma bobagem em que várias pessoas falam muito em torno de uma bancada, anunciou o falecimento de Edson Arantes do Nascimento.

Ato em SP contra os 'autos de resistência'

Do sítio do deputado Paulo Teixeira:

Nos últimos 30 anos, o Brasil atingiu mais de 1 milhão de assassinatos, grande parte deles praticados pela polícia militar. Mesmo com os números alarmantes e os casos de abuso sendo divulgados todos os dias, essas mortes não são investigadas, pois, graças a um instrumento herdado da Ditadura, os chamados “autos de resistência”, os maus policiais têm salvo-conduto para matar sem apuração dos crimes.

O Ipea e a violência contra a mulher

Por Luciana Santos

Neste mês de março, que já está chegando ao fim, realizamos uma verdadeira maratona pelo estado de Pernambuco conversando com as pessoas, nos mais diferentes lugares e instituições, sobre os direitos das mulheres e a necessidade imperiosa de darmos um basta à violência contra a mulher. Quase chegando ao fim do nosso roteiro de 65 atividades pela desconstrução da cultura do machismo recebo o resultado da pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

"Choque de gestão" demite 71 mil em MG

Do sítio do deputado Rogério Correia:

Na última quarta-feira, dia 26 de março, uma decisão do Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional a efetivação de 98 mil servidores mineiros da educação, ocorrida através da Lei 100 de 2007, de autoria do Governo do Estado de Minas Gerais. A Lei 100, criada durante a gestão do então governador Aécio Neves, permitiu a investidura de milhares de cidadãos em cargos públicos efetivos sem que houvesse concurso público. Uma ação de Choque de Gestão temerária e eleitoreira que vai deixar sem emprego 71 mil profissionais da educação.

O "mensalão tucano" e a Petrobras

Por Cadu Amaral, em seu blog:


Como há muito tempo se previa, o Supremo Tribunal Federal (STF) tratou o “mensalão” do PSDB de forma diferente com que tratou o do PT. Eduardo Azeredo não será julgado pelo STF e, sim, em primeira instância. Foi com esse objetivo que ele renunciou ao mandato de deputado federal. E tem gente que diz que o Judiciário cumpriu a lei com os petistas.

STF fez imenso favor ao PSDB

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

O Supremo Tribunal Federal fez um imenso favor ao PSDB. Livrou Eduardo Azeredo, do PSDB-MG, de responder, perante o STF, pelos crimes de que é acusado, no chamado “mensalão tucano”.

Alívio para o réu e seu candidato, Aécio Neves. Eles podem comemorar, quem sabe, com um vinho da mesma marca que Merval Pereira e Carlos Alberto Sardenberg apostaram, na CBN, em tom de chacota, para se enebriar com a prisão dos petistas. “Tim-tim”! Um brinde aos dois pesos e duas medidas.

STF, Azeredo e a mula sem cabeça

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O STF jogou a Ação Penal 470 no lixo. Se vivêssemos num país onde o Judiciário se movesse por senso de justiça, tivesse sólidos fundamentos republicanos, além de um mínimo de celeridade, a maioria esmagadora dos condenados do mensalão teriam de ser soltos imediatamente. A decisão do STF desta quinta-feira (27/3) de remeter o processo do deputado tucano Eduardo Azeredo para a 1ª instância, além de consagrar os dois pesos e duas medidas que denunciamos há tempos, significa a confissão de culpa por parte do Supremo de que o julgamento do "mensalão" foi antes de tudo uma ação política feita sob medida para incriminar o Partido dos Trabalhadores.

Cadê o luto das atrizes da Globo?

Por Adilson Filho, no blog Viomundo:

O STF acaba de sepultar o esquema de corrupção tucana montada em Minas Gerais pelo então governador Eduardo Azeredo. Trata-se, nada mais nada menos, do que grana de dinheiro público no primeiro escalão do poder!

Protestos marcam os 50 anos do golpe

Do jornal Brasil de Fato:

Diversas atividades que irão abordar o período da ditadura civil-militar (1964-1985) no Brasil estão marcadas para ocorrer entre os dias 29 de março e 1º de abril. Serão realizados atos públicos, marchas, solenidades e debates sobre os 50 anos do golpe que durou duas décadas em nosso país.

Lula fala sobre os 50 anos do golpe