quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Campanha de Marina já entra em crise

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Não deu outra. Bem que avisei, desde o primeiro dia, que isso não daria certo. Antes mesmo de começar a campanha, no dia em que foi ungida candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva abriu a primeira grande crise na estranha aliança ambientalista-socialista, ao bater de frente com o pessebista histórico Carlos Siqueira, que era uma espécie de José Dirceu de Eduardo Campos, coordenador-geral da campanha presidencial do ex-governador pernambucano, que morreu num acidente aéreo na semana passada. Como escrevi aqui outro dia, o mundo de Marina se divide entre quem manda e quem obedece. Quem manda é ela. Siqueira não obedeceu e já caiu fora.

Marina fala do que não entende

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Marina Silva entrou na campanha batendo em Dilma Rousseff. Em sua primeira entrevista depois que o PSB oficializou a candidatura, ela foi para cima da presidente:

“É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país, inicialmente como ministra (de Minas e Energia), depois como chefe da Casa Civil e agora como presidente da República”.

Afinal, quem desistiu do Brasil?

Por Izaías Almada, no Blog da Boitempo:

Pelos eriçados, nervos à flor da pele. Aproximam-se as eleições de outubro e os brasileiros, bem ou mal, vão tomando conhecimento daquilo que pretendem os candidatos.

Alguns não pretendem nada como sempre, mas vendem seus segundos na televisão a preço de ouro. Nosso “quadro eleitoral”, como se costuma dizer, a sua composição pelo menos em vésperas de eleição se assemelha por vezes a uma mesa de cassino.

"Marinômetro" prova: mídia ama Marina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Outra novidade do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), vinculado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Chegou o Marinômetro, que mede a cobertura da grande mídia ao nome de Marina Silva no cenário eleitoral.

Os números revelam o que a gente já sabia. A mídia passou a endeusar Marina. As referências a sua pessoa são todas positivas.

Brics: Uma aliança que se consolida

Por Luiz Inácio Lula da Silva, no site do Instituto Lula:

Depois de sediar com eficiência e hospitalidade aquele que já é considerado um dos melhores mundiais de futebol de todos os tempos, o Brasil foi anfitrião de outro importante encontro internacional, a VI Cúpula de Chefes de Estado dos BRICS, realizada em Fortaleza e Brasília de 14 a 16 de julho.

A tolice do pinga-fogo do Jornal Nacional

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Falando para um público telespectador de largo espectro, e com seu tempo restrito, não se vá exigir do Jornal Nacional aprofundamento nas entrevistas com candidatos a presidente da República.

Mas não precisaria ser tão primário. Uma coisa é falar para o Homer Simpson; outra é deixar para os Homers Simpsons a preparação das perguntas.

A imprensa ocidental e o gueto de Gaza

Por Mauro Santayana, na Rede Brasil Atual:

Nas últimas semanas tem chamado a atenção, mais uma vez, a diferença de tratamento entre dois temas e dois países: a Rússia, no âmbito da crise ucraniana, e ­Israel, no contexto de seu confronto com o Hamas e a destruição física e humana da Faixa de Gaza. Moscou – cujo governo pode ter, naturalmente, seus defeitos – tem sido acusada de agir como potência agressora no país vizinho, quando, na verdade, está defendendo o último espaço teoricamente neutro que lhe restou após a queda do muro de Berlim. Quando do fim da União Soviética, e do próprio desarme nuclear da Ucrânia, os Estados Unidos comprometeram-se a não atrair os países do antigo Pacto de Varsóvia para a órbita da Otan, e, assim, não cercar, com tropas hostis, o território russo.

A intolerância de Eduardo Giannetti

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, Ricardo de Medeiros Carneiro, André Biancarelli e Pedro Rossi, no site Brasil Debate:

Em evento organizado na última segunda-feira pela consultoria Empiricus (que vem se notabilizando pelo pessimismo militante e previsões sobre o “fim do Brasil”), o porta-voz econômico da candidatura do PSB afirmou: “A Unicamp é um produto típico do regime militar”. O professor Eduardo Giannetti é um intelectual sofisticado, filósofo e economista, assumidamente um liberal – que a princípio defende e respeita a pluralidade de pontos de vista. Nesse episódio, esteve mais próximo de gente bem menos refinada, como o blogueiro Rodrigo Constantino.

Bonner ataca os "blogueiros sujos"

Da revista Fórum:

Contestado pela postura agressiva na condução das entrevistas aos presidenciáveis durante o Jornal Nacional, William Bonner, editor-chefe e âncora do periódico, fez pronunciamentos sobre a situação em seu perfil no Twitter, sem, no entanto, responder às críticas. “Robôs partidários de todos os matizes insatisfeitos! Corruptos insatisfeitos! Blogueiros sujos insatisfeitos! Muito bom! Obrigado mesmo!”, escreveu em um dos posts, publicado na manhã desta quarta-feira (20).

A crise que não sai nos jornais

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Começou a campanha eleitoral na televisão, considerada o recurso mais eficiente para a colheita de votos, e não se fala de outra coisa nos jornais. Evidentemente, trata-se apenas de uma força de expressão, porque os diários seguem trazendo aquele mesmo cardápio variado de assuntos, determinado pela divisão das folhas em seções especializadas. O que muda é a abordagem dos mesmos temas: agora, mais do que nunca, o que sai, como sai e principalmente o que não sai na imprensa fica condicionado ao efeito que a notícia pode produzir nas urnas.

A resposta de Obama ao Bonner da Fox

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Há alguma coisa de profundamente errado com a liberdade de expressão num país quando, a cada escrutínio eleitoral, a maior preocupação de uma parte da opinião pública e dos partidos, do início ao fim da campanha, não é propriamente com o debate de ideias, mas com o impacto da ‘emboscada midiática’.

Mídia mineira enterrou o “aecioporto”

Por Altamiro Borges

O escândalo do “aecioporto” – o aeroporto na fazenda do titio de Aécio Neves construído com R$ 14 milhões dos cofres públicos quando este era governador de Minas Gerais – já virou pó na mídia privada nacional. Ele quase sumiu dos jornalões e das emissoras de rádio e tevê e não houve empenho do tal “jornalismo investigativo” para apurar a maracutaia. Mas o pior ocorreu no Estado de origem da denúncia, que é governado pelo PSDB. A midiazona mineira, subsidiada e censurada pelos tucanos – ou melhor, pela irmã de Aécio Neves – simplesmente escondeu o escândalo. Prova deste grave crime contra a liberdade de expressão é que boa parte dos mineiros desconhece o “aecioporto”, segundo o "insuspeito" Datafolha.

Petrobras rechaça mentiras de O Globo

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Por Altamiro Borges

A ofensiva da mídia privatista contra a Petrobras não dá trégua. Ela não poupa sequer a presidente da estatal, Graça Foster, que sempre se jactou do seu papel “técnico”. Nesta quarta-feira (20), o site do jornal O Globo publicou longa “reporcagem” acusando a gestora de ter transferido imóveis para os seus parentes temendo os resultados das apurações sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA). Com base nesta acusação, os teleguiados da mídia no Congresso Nacional já anunciaram que pedirão novas investigações na CPI da Petrobras e já exigem a exoneração de Graça Foster.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Marina é uma das opções da direita

Editorial do site Vermelho:

A Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) decidiu formalmente nesta quarta-feira (20) lançar a candidatura da ex-senadora Marina Silva à Presidência da República, tendo como vice Beto Albuquerque, líder do partido na Câmara dos Deputados.

O risco que Bonner está correndo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Bonner, com a série de entrevistas com os candidatos à presidência, talvez não faça ideia do risco que corre.

Sua agressividade deu a elas – às entrevistas – uma dimensão muito acima do que você poderia imaginar em sabatinas na Globo.

Aécio Neves se foi?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Qual o significado da fraqueza e do amadorismo dos primeiros programas de televisão das candidaturas de oposição, ontem?

No caso de Marina, está claro que refletem as dificuldades formais da nova candidata do PSB, onde é preciso ajeitar uma situação impensada e uma convivência que era garantida essencialmente pelo domínio que Eduardo Campos, formalmente, exercia sobre sua vice.

Mas o que ocorreu com Aécio?

A técnica do "encostar na parede" do JN

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Ao contrário das telenovelas, o telejornalismo brasileiro não é exatamente um produto de exportação. O principal telejornal da principal emissora de TV do País tem praticamente o mesmo formato há 45 anos –a única diferença digna de nota, além da natural evolução tecnológica, é que hoje é apresentado por homem & mulher e não por dois homens. O “especial” semanal jornalístico da emissora possui, inclusive, o mesmo apresentador há 42 anos, com breves interrupções. E a “revista” dominical, que existe desde 1973, se firmou como tradição, mas já teve dias melhores.

William Bonner é bom de marketing

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Por um tempo Carlos Nascimento alimentou a ideia de que se tornaria âncora do Jornal Nacional. Na minha primeira passagem pela emissora, nos anos 80, acompanhei de perto a trajetória dele. Boa presença no vídeo, boa voz e, acima de tudo, experiência na rua. É conversando com as pessoas, no dia-a-dia, que nascem os bons entrevistadores. O mesmo aconteceu com Ana Paula Padrão, com quem só tive contato muito mais tarde, na TV Record. Foi correspondente, interagiu com entrevistados mundo afora.

Pastor Everaldo é o Aécio sincero

Por Renato Rovai, em seu blog:

O Pastor Everaldo (PSC) é a grande surpresa destas eleições. Ele foi eleito pela Globo para receber votos evangélicos populares e levar a eleição ao segundo turno. Por isso, ficou hoje à noite 15 minutos no Jornal Nacional e terá destaque no programa todos os dias. Enquanto isso, o candidato ao governo pelo PT, Alexandre Padilha, é absurdamente boicotado pela emissora. E não aparece no regional SP TV.

Os números da manipulação do JN

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Muitos se animaram com a primeira entrevista de candidatos a presidente da série que o Jornal Nacional levaria a cabo até a fatídica terça-feira da semana passada (13/8), quando desastre aéreo ceifou prematuramente a vida de Eduardo Campos.

Aécio Neves, o primeiro entrevistado pelo JN, foi inquirido com certa “dureza” pelos apresentadores do telejornal. Um tucano ser perguntado sobre assunto incômodo justo pela empresa de comunicação que é uma espécie de porta-voz do PSDB fez muita gente pensar que a Globo, finalmente, trataria todos os candidatos a presidente da mesma forma.