Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
"A proposta de Marina é autofágica"
As mulas-sem-cabeça de Aécio e Marina
Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação de Mauricio Grabois:
O vocabulário das principais cabeças ideológicas dos projetos das duas candidaturas da direita – Armínio Fraga (Aécio Neves), André Lara Resende e Eduardo Giannetti (Marina Silva) – é o samba de uma nota só do velho projeto neoliberal, que de tanto ser repetido dói nos ouvidos: independência do Banco Central (em bom português: entregar a gestão da economia brasileira ao sistema financeiro internacional), melhorar o ambiente de negócios, simplificar tributos, reverter políticas consideradas intervencionistas na economia e abrir mais o país à competição internacional. Os três professam a religião de Wall Street e não deixam dúvidas a respeito do diapasão pelo qual estão afinando as propostas dos seus candidatos.
O vocabulário das principais cabeças ideológicas dos projetos das duas candidaturas da direita – Armínio Fraga (Aécio Neves), André Lara Resende e Eduardo Giannetti (Marina Silva) – é o samba de uma nota só do velho projeto neoliberal, que de tanto ser repetido dói nos ouvidos: independência do Banco Central (em bom português: entregar a gestão da economia brasileira ao sistema financeiro internacional), melhorar o ambiente de negócios, simplificar tributos, reverter políticas consideradas intervencionistas na economia e abrir mais o país à competição internacional. Os três professam a religião de Wall Street e não deixam dúvidas a respeito do diapasão pelo qual estão afinando as propostas dos seus candidatos.
Elite é quem paga menos impostos
Do site da Fundação Perseu Abramo:
O Ciclo de Debates sobre Democracia Econômica, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em parceria com a campanha Taxas sobre Transações Financeiras (TTF-Brasil) teve nova sessão no dia 29 de agosto e debateu "O país dos impostos injustos: a urgência da Reforma Tributária". A terceira sessão foi coordenada pelo jornalista Antonio Martins.
O Ciclo de Debates sobre Democracia Econômica, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em parceria com a campanha Taxas sobre Transações Financeiras (TTF-Brasil) teve nova sessão no dia 29 de agosto e debateu "O país dos impostos injustos: a urgência da Reforma Tributária". A terceira sessão foi coordenada pelo jornalista Antonio Martins.
Marina: Um pé aqui, outro acolá
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O Globo traz em sua primeira página, na edição de segunda-feira (1/9), uma charge que retrata a ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, dando aquele passo atrapalhado que celebrizou o falecido ex-presidente Jânio Quadros. A imagem do então presidente com o tronco voltado para trás, o pé direito apontando para a frente e o pé esquerdo virado para a direita, virou símbolo de desorientação política.
Comitê LGBT desmente Marina
Por Renato Rovai, em seu blog:
O texto abaixo teria sido enviado por Marcio Sales Saraiva, que é membro da Rede Sustentabilidade e atuou na construção do programa de governo da candidatura Marina Silva na questão LGBT, aos seus amigos do Facebook. Ele dá versão completamente diferente da apresentada pela campanha em relação ao recuo de Marina no que havia sido apresentado por conta das ameaças pelo twitter feitas pelo Pastor Malafaia.
O texto abaixo teria sido enviado por Marcio Sales Saraiva, que é membro da Rede Sustentabilidade e atuou na construção do programa de governo da candidatura Marina Silva na questão LGBT, aos seus amigos do Facebook. Ele dá versão completamente diferente da apresentada pela campanha em relação ao recuo de Marina no que havia sido apresentado por conta das ameaças pelo twitter feitas pelo Pastor Malafaia.
domingo, 31 de agosto de 2014
PSOL vai expulsar Heloísa Helena?
Por Altamiro Borges
Em 15 de agosto, o repórter Leonel Rocha postou no site da revista Época uma notinha apimentada intitulada: “PSDB quer ajudar Heloísa Helena em Alagoas”. Ele antecipava que “o tucano Teotônio Vilela Filho [governador do Estado que não concorre a reeleição] articula com aliados do PMDB e PSB o não lançamento de concorrentes ao Senado. O objetivo é fortalecer a candidatura da ex-senadora Heloísa Helena, pelo PSOL, na disputa com o ex-presidente e atual senador Fernando Collor. ‘Estamos em trabalho de parto para esta articulação’ disse Teotônio”. O que parecia ser uma intriga midiática, porém, não era. Tanto que o PSTU anunciou neste sábado (30) o abandono da campanha de Heloísa Helena.
Em 15 de agosto, o repórter Leonel Rocha postou no site da revista Época uma notinha apimentada intitulada: “PSDB quer ajudar Heloísa Helena em Alagoas”. Ele antecipava que “o tucano Teotônio Vilela Filho [governador do Estado que não concorre a reeleição] articula com aliados do PMDB e PSB o não lançamento de concorrentes ao Senado. O objetivo é fortalecer a candidatura da ex-senadora Heloísa Helena, pelo PSOL, na disputa com o ex-presidente e atual senador Fernando Collor. ‘Estamos em trabalho de parto para esta articulação’ disse Teotônio”. O que parecia ser uma intriga midiática, porém, não era. Tanto que o PSTU anunciou neste sábado (30) o abandono da campanha de Heloísa Helena.
Artistas rejeitam Israel na Bienal
Por Altamiro Borges
Um manifesto assinado por 55 artistas foi divulgado nesta quinta-feira (28) exigindo que a fundação responsável pela 31ª Bienal de São Paulo recuse o apoio e devolva o dinheiro doado pelo governo de Israel ao evento. “Enquanto o povo de Gaza retorna aos escombros de suas casas destruídas pelo Exército israelense, nós achamos inaceitável receber o apoio de Israel... Ao aceitar esse financiamento nosso trabalho artístico mostrado na exposição está sendo usado para limpar as continuadas agressões conduzidas por Israel e suas violações da lei internacional e de direitos humanos. Recusamos a tentativa de Israel de normalizar sua presença no contexto deste importante evento cultural”, afirma o texto.
Um manifesto assinado por 55 artistas foi divulgado nesta quinta-feira (28) exigindo que a fundação responsável pela 31ª Bienal de São Paulo recuse o apoio e devolva o dinheiro doado pelo governo de Israel ao evento. “Enquanto o povo de Gaza retorna aos escombros de suas casas destruídas pelo Exército israelense, nós achamos inaceitável receber o apoio de Israel... Ao aceitar esse financiamento nosso trabalho artístico mostrado na exposição está sendo usado para limpar as continuadas agressões conduzidas por Israel e suas violações da lei internacional e de direitos humanos. Recusamos a tentativa de Israel de normalizar sua presença no contexto deste importante evento cultural”, afirma o texto.
Aécio pode “morrer” de overdose
Por Altamiro Borges
O PSDB fez de tudo para rachar a base de apoio do governo Dilma, sempre amparado pela mídia com suas futricas e intrigas. O objetivo explícito era o de garantir o segundo turno. Num primeiro momento, a sigla aplaudiu a “coragem” de Eduardo Campos, do PSB. Mas a candidatura “dissidente” não vingou e tudo parecia perdido. Com a morte do ex-governador de Pernambuco, porém, os tucanos voltaram a sonhar. Avaliaram que Marina Silva cumpriria o mesmo papel de 2010, viabilizando o segundo turno. Só que a dose midiática foi exagerada. A comoção do enterro inflou a ex-senadora, que atropelou Aécio Neves. Agora já há boatos de que o cambaleante tucano pode até desistir do seu sonho presidencial.
O PSDB fez de tudo para rachar a base de apoio do governo Dilma, sempre amparado pela mídia com suas futricas e intrigas. O objetivo explícito era o de garantir o segundo turno. Num primeiro momento, a sigla aplaudiu a “coragem” de Eduardo Campos, do PSB. Mas a candidatura “dissidente” não vingou e tudo parecia perdido. Com a morte do ex-governador de Pernambuco, porém, os tucanos voltaram a sonhar. Avaliaram que Marina Silva cumpriria o mesmo papel de 2010, viabilizando o segundo turno. Só que a dose midiática foi exagerada. A comoção do enterro inflou a ex-senadora, que atropelou Aécio Neves. Agora já há boatos de que o cambaleante tucano pode até desistir do seu sonho presidencial.
Marina e suas palestras milionárias
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Marina parece Pepe Mujica, pela aparente simplicidade e despojamento, mas não é.
Isso fica claro com a revelação hoje, pela Folha, de que ela ganhou 1,6 milhão de reais com palestras apenas nos três últimos anos.
Alguém imagina Mujica fazendo isso?
Isso fica claro com a revelação hoje, pela Folha, de que ela ganhou 1,6 milhão de reais com palestras apenas nos três últimos anos.
Alguém imagina Mujica fazendo isso?
A corrida ao Planalto no meio do tsunami
Nesta semana, o que já se prenunciava tomou forma. Se o Instituto Datafolha, antes mesmo da oficialização da candidatura de Marina Silva (PSB), apontava para seu crescimento nas intenções de voto no dia 18 de agosto, a pesquisa do Ibope divulgada na terça (26) veio evidenciar sua força eleitoral. Com menos de uma semana de campanha, a ex-senadora atingiu 29% de intenções de voto e conseguiu ultrapassar Aécio Neves (PSDB), que apareceu com 19%, além de praticamente se equiparar a Dilma Rousseff (PT), que ficou com 34%. Outro levantamento, realizado pelo Instituto MDA e encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), reiterou o cenário.
O que Dilma e Aécio ainda podem fazer?
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kostcho:
Caminhava tudo inexoravelmente para mais uma disputa entre PT e PSDB no segundo turno, como tem acontecido nos últimos 20 anos. Só se discutia se haveria ou não segundo turno. Aí caiu o avião de Eduardo Campos, do PSB, candidato da chamada terceira via, que nem chegou a entrar no jogo, não conseguindo atingir os dois dígitos nas pesquisas.
Itaú é o banco que mais demite
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A estreita relação da candidata Marina Silva com o banco Itaú tem chamado até mais atenção do que suas polêmicas propostas, como a de interromper a exploração do pré-sal ou reduzir drasticamente o papel do Estado na economia. Vale, pois, saber mais sobre o comportamento desse banco.
Para se ter ideia do papel do Itaú na campanha de Marina Silva, no dia 26 de agosto a equipe dela participou de reunião com um grupo de investidores brasileiros e estrangeiros e o evento foi bancado pelo Itau BBA, braço de investimentos do banco Itaú.
A estreita relação da candidata Marina Silva com o banco Itaú tem chamado até mais atenção do que suas polêmicas propostas, como a de interromper a exploração do pré-sal ou reduzir drasticamente o papel do Estado na economia. Vale, pois, saber mais sobre o comportamento desse banco.
Para se ter ideia do papel do Itaú na campanha de Marina Silva, no dia 26 de agosto a equipe dela participou de reunião com um grupo de investidores brasileiros e estrangeiros e o evento foi bancado pelo Itau BBA, braço de investimentos do banco Itaú.
A jornada de junho e o retrocesso
1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.
A agenda conservadora na economia
Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:
O avanço do calendário eleitoral tem obrigado as candidaturas a se posicionarem acerca de temas variados da realidade nacional. Apesar do pouco espaço e interesse da grande imprensa em realizar um verdadeiro debate sobre assuntos importantes, os setores mais conservadores de nossa sociedade têm conseguido êxito na estratégia de pautar as campanhas com enfoques que podem significar grave retrocesso.
O avanço do calendário eleitoral tem obrigado as candidaturas a se posicionarem acerca de temas variados da realidade nacional. Apesar do pouco espaço e interesse da grande imprensa em realizar um verdadeiro debate sobre assuntos importantes, os setores mais conservadores de nossa sociedade têm conseguido êxito na estratégia de pautar as campanhas com enfoques que podem significar grave retrocesso.
O pacote reacionário de Marina Silva
pigimprensagolpista.blogspot.com.br |
Marina trará recessão e desemprego
Por Umberto Martins, no site Vermelho:
O programa de governo da presidenciável Marina Silva, lançado sexta-feira, 29, soou como música aos ouvidos da oligarquia financeira que comanda a economia brasileira e anda meio ansiosa para derrotar a presidenta Dilma, mas desiludida com o desempenho do tucano Aécio.
O programa de governo da presidenciável Marina Silva, lançado sexta-feira, 29, soou como música aos ouvidos da oligarquia financeira que comanda a economia brasileira e anda meio ansiosa para derrotar a presidenta Dilma, mas desiludida com o desempenho do tucano Aécio.
LGBT e a bipolaridade de Marina
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
Nessa sexta-feira 29, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, divulgou o seu programa de governo. Um calhamaço de 245 páginas.
No capítulo LGBT, ela promete, entre outras coisas:
Nessa sexta-feira 29, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, divulgou o seu programa de governo. Um calhamaço de 245 páginas.
No capítulo LGBT, ela promete, entre outras coisas:
Marina sob ataque: ela resiste?
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Errei na avaliação. Imaginava que, diante da subida abrupta de Marina Silva nas pesquisas, a velha mídia ligada aos tucanos não entraria numa aventura: tentar desconstruir Marina, para permitir que Aécio recupere o segundo lugar nas pesquisas.
A mídia entrou pesado, sim. Aécio deu sinais de resistência, com um bom desempenho no debate da Band. Não jogou a toalha. Blogueiros da “Veja” atacam Marina. Blogueiros do UOL também. Veja aqui a análise de Josias de Souza, que afirma: a história do jatinho de Eduardo, pago com dinheiro de laranjas e fantasmas, pode transformar Marina numa sub-Marina.
O mito da democracia racial no Brasil
Por Joseh Silva, na revista CartaCapital:
É falso afirmar que o Brasil não é um país racista. Viver nesta afirmação não se trata somente de “tapar o Sol com a peneira”, mas de continuar permitindo um quadro social que favorece uma população de elite e branca, ou, pelo menos, de pessoas que se identificam com isso.
Radiografia de uma candidata "apolítica"
Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:
Assim sendo, considerações sobre a biografia do candidato e suas idiossincrasias pessoais não são substancialmente relevantes para a análise racional do significado social e político das candidaturas. É muito mais importante saber o que seus seguidores querem, sentem e pensam. O realmente relevante é saber a quais interesses uma candidatura serve.
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