segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Marina quer unir Malafaia e Jean Wyllys?

Por Antônio David, no blog Viomundo:

Tendo recuado diante da movimentação de um representante da velha política e do velho fanatismo - Silas Malafaia -, Marina Silva apelou na hora de justificar.

Ela quer convencer os eleitores de que, na verdade, não houve recuo, mas apenas um mal-entendido, gerado exatamente - pasmem! - pela maneira de proceder da “nova política”.

Governo de São Paulo sucateia o Butantan

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

A fachada imponente do edifício Vital Brazil tem significado duplo para o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Inaugurado em abril de 1914 para abrigar laboratórios para pesquisar soros, principalmente contra a peste bubônica, o centro de pesquisa deu origem a uma instituição que se tornaria uma das maiores referências em saúde, ciência e inovação no país. Cem anos depois, o avançado processo de sucateamento é evidenciado por rachaduras, infiltrações e mofo que tomaram conta das paredes e de partes do teto que parecem prestes a desabar, pelas imensas portas de madeira que apodrecem e por visíveis gambiarras na parte elétrica – como a de um aquecedor, segundo a perícia, que teria causado o incêndio no laboratório de répteis, em maio de 2010.

Dilma, jogue fora a marquetagem!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Em duas semanas de campanha no rádio e na TV, Dilma já perdeu… quinze dias. Sim. Retomemos a cronologia: dia 13 de agosto, às 12h, já se sabia que a agenda eleitoral tinha virado de pernas para o ar, com a morte trágica de Eduardo. Marina transformou-se, naquele momento, no rosto eleitoral a representar a “não-política” de junho/2013.

Marina e o retoque na maquiagem

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Acontecimentos inesperados, como o que se vê agora com a presidenciável Marina Silva, não são um fenômeno decorrente do acaso ou provocado pela força do destino. A surpreendente ascensão eleitoral dela se dá por razões explicáveis, palpáveis, criadas antes e imediatamente após o acidente fatal com Eduardo Campos.

Não há fenômenos na política como há fenômenos na natureza.

"A proposta de Marina é autofágica"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Há meio século que o professor Wanderley Guilherme dos Santos tornou-se uma das grandes referências para o debate político brasileiro. Wanderley era um estudante de 27 anos quando escreveu “Quem dará o golpe no Brasil,” texto que antecipou, em 1962, os desdobramento do conflito que levaria ao golpe de 1964. Em 1998, publicou “Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática,” livro essencial para o entendimento da Era Vargas e dos anos FHC - ali explica que a luta permanente contra a CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, é a única causa que unificou o conservadorismo brasileiro depois do Estado Novo. Aos 79 anos, professor aposentado de Teoria Política na UFRJ, ele deu a seguinte entrevista ao Brasil 247:


As mulas-sem-cabeça de Aécio e Marina

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação de Mauricio Grabois:

O vocabulário das principais cabeças ideológicas dos projetos das duas candidaturas da direita – Armínio Fraga (Aécio Neves), André Lara Resende e Eduardo Giannetti (Marina Silva) – é o samba de uma nota só do velho projeto neoliberal, que de tanto ser repetido dói nos ouvidos: independência do Banco Central (em bom português: entregar a gestão da economia brasileira ao sistema financeiro internacional), melhorar o ambiente de negócios, simplificar tributos, reverter políticas consideradas intervencionistas na economia e abrir mais o país à competição internacional. Os três professam a religião de Wall Street e não deixam dúvidas a respeito do diapasão pelo qual estão afinando as propostas dos seus candidatos.

Elite é quem paga menos impostos

Do site da Fundação Perseu Abramo:

O Ciclo de Debates sobre Democracia Econômica, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em parceria com a campanha Taxas sobre Transações Financeiras (TTF-Brasil) teve nova sessão no dia 29 de agosto e debateu "O país dos impostos injustos: a urgência da Reforma Tributária". A terceira sessão foi coordenada pelo jornalista Antonio Martins.

Marina: Um pé aqui, outro acolá

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O Globo traz em sua primeira página, na edição de segunda-feira (1/9), uma charge que retrata a ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, dando aquele passo atrapalhado que celebrizou o falecido ex-presidente Jânio Quadros. A imagem do então presidente com o tronco voltado para trás, o pé direito apontando para a frente e o pé esquerdo virado para a direita, virou símbolo de desorientação política.

Comitê LGBT desmente Marina

Por Renato Rovai, em seu blog:

O texto abaixo teria sido enviado por Marcio Sales Saraiva, que é membro da Rede Sustentabilidade e atuou na construção do programa de governo da candidatura Marina Silva na questão LGBT, aos seus amigos do Facebook. Ele dá versão completamente diferente da apresentada pela campanha em relação ao recuo de Marina no que havia sido apresentado por conta das ameaças pelo twitter feitas pelo Pastor Malafaia.

domingo, 31 de agosto de 2014

PSOL vai expulsar Heloísa Helena?

Por Altamiro Borges

Em 15 de agosto, o repórter Leonel Rocha postou no site da revista Época uma notinha apimentada intitulada: “PSDB quer ajudar Heloísa Helena em Alagoas”. Ele antecipava que “o tucano Teotônio Vilela Filho [governador do Estado que não concorre a reeleição] articula com aliados do PMDB e PSB o não lançamento de concorrentes ao Senado. O objetivo é fortalecer a candidatura da ex-senadora Heloísa Helena, pelo PSOL, na disputa com o ex-presidente e atual senador Fernando Collor. ‘Estamos em trabalho de parto para esta articulação’ disse Teotônio”. O que parecia ser uma intriga midiática, porém, não era. Tanto que o PSTU anunciou neste sábado (30) o abandono da campanha de Heloísa Helena.

Artistas rejeitam Israel na Bienal

Por Altamiro Borges

Um manifesto assinado por 55 artistas foi divulgado nesta quinta-feira (28) exigindo que a fundação responsável pela 31ª Bienal de São Paulo recuse o apoio e devolva o dinheiro doado pelo governo de Israel ao evento. “Enquanto o povo de Gaza retorna aos escombros de suas casas destruídas pelo Exército israelense, nós achamos inaceitável receber o apoio de Israel... Ao aceitar esse financiamento nosso trabalho artístico mostrado na exposição está sendo usado para limpar as continuadas agressões conduzidas por Israel e suas violações da lei internacional e de direitos humanos. Recusamos a tentativa de Israel de normalizar sua presença no contexto deste importante evento cultural”, afirma o texto.

Aécio pode “morrer” de overdose

Por Altamiro Borges

O PSDB fez de tudo para rachar a base de apoio do governo Dilma, sempre amparado pela mídia com suas futricas e intrigas. O objetivo explícito era o de garantir o segundo turno. Num primeiro momento, a sigla aplaudiu a “coragem” de Eduardo Campos, do PSB. Mas a candidatura “dissidente” não vingou e tudo parecia perdido. Com a morte do ex-governador de Pernambuco, porém, os tucanos voltaram a sonhar. Avaliaram que Marina Silva cumpriria o mesmo papel de 2010, viabilizando o segundo turno. Só que a dose midiática foi exagerada. A comoção do enterro inflou a ex-senadora, que atropelou Aécio Neves. Agora já há boatos de que o cambaleante tucano pode até desistir do seu sonho presidencial.

Marina e suas palestras milionárias

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina parece Pepe Mujica, pela aparente simplicidade e despojamento, mas não é.

Isso fica claro com a revelação hoje, pela Folha, de que ela ganhou 1,6 milhão de reais com palestras apenas nos três últimos anos.

Alguém imagina Mujica fazendo isso?

A corrida ao Planalto no meio do tsunami

Por Anna Beatriz Anjos e Glauco Faria, na revista Fórum:

Nesta semana, o que já se prenunciava tomou forma. Se o Instituto Datafolha, antes mesmo da oficialização da candidatura de Marina Silva (PSB), apontava para seu crescimento nas intenções de voto no dia 18 de agosto, a pesquisa do Ibope divulgada na terça (26) veio evidenciar sua força eleitoral. Com menos de uma semana de campanha, a ex-senadora atingiu 29% de intenções de voto e conseguiu ultrapassar Aécio Neves (PSDB), que apareceu com 19%, além de praticamente se equiparar a Dilma Rousseff (PT), que ficou com 34%. Outro levantamento, realizado pelo Instituto MDA e encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), reiterou o cenário.

O que Dilma e Aécio ainda podem fazer?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kostcho:

Caminhava tudo inexoravelmente para mais uma disputa entre PT e PSDB no segundo turno, como tem acontecido nos últimos 20 anos. Só se discutia se haveria ou não segundo turno. Aí caiu o avião de Eduardo Campos, do PSB, candidato da chamada terceira via, que nem chegou a entrar no jogo, não conseguindo atingir os dois dígitos nas pesquisas.

Itaú é o banco que mais demite

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A estreita relação da candidata Marina Silva com o banco Itaú tem chamado até mais atenção do que suas polêmicas propostas, como a de interromper a exploração do pré-sal ou reduzir drasticamente o papel do Estado na economia. Vale, pois, saber mais sobre o comportamento desse banco.

Para se ter ideia do papel do Itaú na campanha de Marina Silva, no dia 26 de agosto a equipe dela participou de reunião com um grupo de investidores brasileiros e estrangeiros e o evento foi bancado pelo Itau BBA, braço de investimentos do banco Itaú.

A jornada de junho e o retrocesso

Por Gilson Caroni Filho

Acabo de ler o programa econômico de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela "providência divina". Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.

1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.

A agenda conservadora na economia

Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:

O avanço do calendário eleitoral tem obrigado as candidaturas a se posicionarem acerca de temas variados da realidade nacional. Apesar do pouco espaço e interesse da grande imprensa em realizar um verdadeiro debate sobre assuntos importantes, os setores mais conservadores de nossa sociedade têm conseguido êxito na estratégia de pautar as campanhas com enfoques que podem significar grave retrocesso.

O pacote reacionário de Marina Silva


Nada é mais antigo e reacionário nessa campanha eleitoral do que as propostas de Marina Silva, do PSB, para “uma nova política”. São seis pontos apresentados no primeiro capítulo do programa de governo divulgado sexta-feira. Cinco deles formam um conjunto de retrocessos democráticos e casuísmos. A agenda da direita está toda lá, do voto distrital ao financiamento privado de campanhas. O sexto ponto, em contradição, copia propostas do PT.

Marina trará recessão e desemprego

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

O programa de governo da presidenciável Marina Silva, lançado sexta-feira, 29, soou como música aos ouvidos da oligarquia financeira que comanda a economia brasileira e anda meio ansiosa para derrotar a presidenta Dilma, mas desiludida com o desempenho do tucano Aécio.