sábado, 4 de outubro de 2014

A mídia e a verdade na boca da urna

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Encerrada a campanha eleitoral oficial nos meios de comunicação, os dois institutos de pesquisa mais acreditados pela imprensa tratam de ajustar seus números para a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ser reeleita no primeiro turno. Embora as análises dos especialistas se concentrem na retomada de ânimo do candidato do PSDB, Aécio Neves, que se apresenta como destinatário do “voto útil” contra o atual governo, a comparação entre as duas rodadas mais recentes de pesquisas mostra que seu eleitorado não cresceu no Sudeste, onde se concentra sua principal base.

A resposta de Dilma será nas urnas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A primeira vez em que me dei conta da razão pela qual há tão poucas mulheres na política foi ao longo do mandato da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (1989–1993), que sucedeu o mandato do ex-presidente Jânio da Silva Quadros (1986–1989).

Erundina governou prioritariamente para o social. A intensidade de programas e medidas voltadas para a população mais pobre desagradou as elites paulistanas, que trataram de acionar sua máquina midiática de “desconstrução” moral.

A incompetência gerencial de Alckmin

Por Sérgio Reis, no Jornal GGN:

Dos últimos 20 anos, Geraldo Alckmin esteve em posições-chave na Administração Pública do Estado de São Paulo em 18 deles – 90% do tempo, que corresponde a uma geração inteira. Ele foi Vice-Governador de Mario Covas entre 1995 e 2001. Com o falecimento do Chefe de Estado, assumiu o Governo e lá se manteve – foi reeleito, em 2002, e continuou como Governador até 2006, quando renunciou ao cargo para tentar ser Presidente da República (foi derrotado por Lula, tendo tido menos votos no segundo turno do que no primeiro).

Tracking do PT indica segundo turno

Por Renato Rovai, em seu blog:

Pesquisa interna do PT, fechada ontem (3), mostra Dilma Rousseff com 40% das intenções de voto, Marina Silva com 23% e Aécio Neves com 21%.

A principal dúvida agora é quem irá para o quase certo segundo turno contra Dilma, já que a ex-ministra do Meio Ambiente e o tucano estão tecnicamente empatados. A candidata vem caindo aos poucos em todas as últimas pesquisas, já o senador de Minas não conseguiu crescer o que se esperava, apresentando uma pequena recuperação, chegou a ter 15%.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A três pontos da vitória no 1º turno

Por Altamiro Borges

A pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (2) deve ter tirado o sono da direita tupiniquim. Ela mostra que Dilma Rousseff está a três pontos de ser reeleita no primeiro turno. O Estadão registrou o drama de forma mais fria, em texto assinado por José Roberto Toledo e Daniel Bramatti: “A três dias da eleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) ampliou mais a sua vantagem em relação à principal adversária, Marina Silva (PSB), e chegou a 47% dos votos válidos. Na disputa pela segunda vaga em um eventual segundo turno, Marina voltou a oscilar para baixo, enquanto o tucano Aécio Neves permaneceu no mesmo patamar pelo quarto levantamento seguido”. Haja insônia diante de números tão preocupantes!

Alckmin cai em ‘pegadinha’: Cadê a água?

Por Altamiro Borges

Nem toda a blindagem da mídia conseguiu salvar o tucano Geraldo Alckmin de uma “pegadinha” nesta sexta-feira (3). Feliz com os resultados das últimas pesquisas, que apontam sua provável reeleição no primeiro turno, ele posou sorridente para fotos com jovens durante uma caminhada no Largo Treze de Maio, na zona sul da capital paulista. Só depois, o “picolé de chuchu” percebeu que as estudantes carregavam um pequeno cartaz com a incômoda pergunta: “Cadê a água?”. Os aspones do governador até deram broncas, mas a cena já tinha sido registrada pelos celulares.

Por que Dilma é a melhor candidata?

#48hDemocracia: Assista e participe!

Da revista Fórum:

Enquanto os brasileiros vão às urnas, a tradicional cobertura colaborativa das eleições está de volta. Com transmissão online, o #48hDemocracia vai ao ar no próximo sábado e domingo (4 e 5/10) a partir das 14 horas, pelo Portal Fórum (www.revistaforum.com.br).

O programa reúne convidados que debatem o processo eleitoral até a apuração do último voto, fazendo análises sobre as pesquisas, a mídia, entre outros temas.

Campanha termina com Dilma favorita

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Do mesmo jeito que começou, e depois de muitas reviravoltas, a campanha presidencial terminou nesta quinta-feira (2) com as últimas pesquisas do Ibope e do Datafolha mostrando ampla vantagem de Dilma Rousseff, tanto no primeiro como no segundo turno, se houver.

Após 87 horas de propaganda eleitoral na televisão, a disputa se limita neste momento ao segundo lugar, brigado pau a pau entre Marina e Aécio, para ver quem será o desafiante da presidente candidata à reeleição.

Marina é campeã de ataques

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma característica da campanha de Marina Silva que está chocando todo mundo, o que inclusive explica a sua queda livre, é este ridículo vitimismo.

Ridículo e falso. Ela se faz de vítima e ataca.

Hoje tomou um toco bonito do José de Abreu, após achar que despejaria, impunemente, seu veneno nas redes sociais.

O que está em jogo na política externa?

Por Sebastião Velasco, na revista CartaCapital:

As cartas estão na mesa. Mais do que em 2010, mais do que em 2006 – e provavelmente bem mais do que em qualquer outra depois do longo recesso do pós-1964 – as diferenças programáticas no tema da política externa estão muito claras na campanha presidencial deste ano.

A posição da candidatura oficial não reserva surpresas: com as adaptações necessárias para ajustar-se aos dados sempre cambiantes da conjuntura internacional, com esta ou aquela correção de rumo, o programa de Dilma não se distingue essencialmente daquele que vem pautando, desde o início, as ações de seu governo. O qual, por sua vez, segue pelo caminho aberto oito anos antes pela política de Lula, “ativa e altiva” na fórmula feliz do ministro Celso Amorim.

Três motivos para votar em Dilma

Editorial do site Brasil Debate:

No ar desde a última semana de julho, o Brasil Debate chega às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial tendo cumprido a missão a que se propôs. Nestas 12 semanas, além de notas e entrevistas, publicamos mais de 90 artigos inéditos, escritos por cerca de 80 intelectuais e especialistas que se engajaram nesta tarefa, aos quais agradecemos enfaticamente.

A luta contra a independência do BC

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Com a visão de que a independência formal do Banco Central equivaleria a entregar o comando do sistema financeiro ao setor privado, dirigentes de centrais, sindicatos e movimentos sociais fizeram na tarde de hoje (2) manifestação diante da sede do BC em São Paulo, na Avenida Paulista – atos semelhantes foram organizados em várias cidades. Para eles, além de delegar a política econômica aos bancos particulares, a medida também levaria ao enfraquecimento dos bancos públicos, principais fomentadores de crédito para a área social, como a agricultura familiar e o ensino público.

O adeus de Marina no debate da Globo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O debate de ontem, na Globo, não mediu menos idéias do que comportamentos.

Infelizmente, o povo brasileiro está submetido à ditadura da mediocridade, porque quem o assistiu não ficou sabendo coisa alguma sobre o rumo que este país deve ter e terá.

É irônico, aliás, que ele tenha começado com a já enfadonha questão sexista, com as “cascas” que se quis tirar por conta do energúmeno Levy Fidélix, um cidadão cuja profissão é ser candidato e que arranjou nas provocações aos homossexuais uma alternativa mais imbecil do que a história do aerotrem.

Marina mostra-se abatida na Globo

Da revista CartaCapital:

As pesquisas de intenção de voto parecem ter influenciado o desempenho dos candidatos no último debate presidencial na noite desta quinta-feira, na TV Globo. Crescendo nos levantamentos mais recentes e em situação de empate técnico com Marina Silva no levantamento do Ibope divulgado poucas horas antes do encontro, Aécio mostrou-se tranquilo. A candidata do PSB pareceu ter acusado o golpe. Aparentou cansaço, tentou responder duas vezes depois do tempo esgotado e teve dificuldades nos confrontos diretos. A presidenta e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, por sua vez, não sofreu nenhum ataque contundente o bastante para ameaçar sua liderança folgada.

A "grana na cueca" do assessor tucano

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

No sábado passado 27, por volta das 15h, o jornalista e suplente de vereador de São José do Rio Preto, Mario Welber, foi detido pela Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando embarcava para a sua cidade, no interior paulista.

O sistema de raios-X de Congonhas descobriu que Welber carregava R$ 102 mil em dinheiro vivo, além de dezesseis cheques assinados em branco. Ele não conseguiu explicar aos policiais a origem do dinheiro.

Marina errou feio no debate da Globo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Marina deveria ter tratado sua questão com Dilma num divã antes de deixá-la se transformar num problema para a sua candidatura. Mais uma vez ela preferiu centrar o debate numa disputa pessoal, do que num enfrentamento político. E perdeu.

Os melhores momentos de Dilma foram quando Marina a desafiou. Marina trucou para cima de Dilma dizendo que ela se elegeu presidenta sem ter sido eleita sequer para vereadora. E recebeu um “seis” de Dilma, que lhe disse estranhar que alguém que defende a Nova Política fizesse este tipo de fala.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Oposição quer reescrever a história

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A última esperança da oposição para colocar Dilma dentro do escândalo da Petrobrás e ganhar alguma energia na reta final da campanha reside num episódio de maio de 2012, quando o diretor Paulo Roberto Costa foi forçado a deixar a empresa.

Carta Aberta ao ex-presidente FHC

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro de Mundo:

Caro FHC

Votei no senhor mais vezes que em qualquer outro candidato.

A última vez em que fiquei pessoalmente arrasado com a derrota de alguém foi quando o senhor perdeu a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros.

Deixei de votar no PSDB quando o partido começou a se tornar o que é hoje: uma reedição da UDN de Lacerda, em que ao moralismo demagógico e cínico se soma um conservadorismo petrificado.

As apostas do imperialismo contra Dilma

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

O jornal britânico Financial Times voltou a criticar a presidenta Dilma Rousseff em editorial publicado nesta quinta-feira (2), no qual intima a chefe do Estado brasileiro a mudar os rumos da política econômica, levando em conta a reação e os desejos do mercado, que segundo os oráculos de plantão demanda ajuste fiscal e rigor total na aplicação do tripé neoliberal (juros altos, câmbio flutuante e superávit fiscal primário).