sábado, 11 de outubro de 2014

Petrobras e as incríveis coincidências

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O mundo, realmente, deve ser muito pequeno.

O doleiro Alberto Yousseff já foi acusado, processado, firmou um acordo de delação premiada, rompeu-o e foi condenado por um juiz criminal do Paraná.

Isso em 2004, dez anos atrás, pelo caso Banestado, que envolvia lavagem de dinheiro para campanha da dupla Jaime Lerner (DEM), que tinha uma coligação informal com Álvaro Dias (PSDB) em 1998.

Quem era o juiz?

Eleição será decidida no Rio de Janeiro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Primeiro uma informação importante: não é verdade que levantamentos internos do PT tenham apontado, desde segunda-feira, que Aécio já estivesse à frente de Dilma na largada do segundo turno.

Uma fonte, na direção petista, garante-me que a primeira pesquisa (feita por telefone) só ficaria pronta nesta quarta à noite. O mais provável: empate técnico.

A essa altura, há uma guerra de informações. As pesquisas, no primeiro turno, erraram demais. Em alguns casos, podemos concluir que foi mais do que “erro estatístico”. Portanto, desconfiemos de qualquer pesquisa.

Campanha descarada do Jornal Nacional

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

E a tão falada “vantagem numérica” de Aécio Neves sobre Dilma Rousseff, segundo o Jornal Nacional - que trombeteou assim o resultado - se resume a dois míseros pontos percentuais, dentro da margem de erro.

No Datafolha, em votos válidos, 51% a 49%. No Ibope, 51% a 49%.

Já a soma dos que consideram o governo Dilma ótimo, bom ou regular, é de 72% no Ibope e de 77% no Datafolha.

O "estarrecimento" hipócrita de Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Dilma e Aécio se disseram hoje estarrecidos.

Dilma por ver vazarem sem provas, num momento crucial da disputa pela presidência, depoimentos que incriminam o PT no caso Petrobras.

Aécio, num jogo de palavras em resposta a Dilma, pelo teor dos depoimentos.

Vazamentos e o golpe eleitoral

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Doutor em Direito, com curso de pós-graduação na Alemanha, o professor Luiz Moreira é um dos principais estudiosos da judicialização - aquele processo das sociedades contemporâneas pelo qual o poder judiciário busca interferir em decisões do poder político. Conselheiro Nacional do Ministério Público, Luiz Moreira condena com veemência o vazamento das informações de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff a respeito do escândalo da Petrobras. Isso porque elas foram obtidas pelo regime de delação premiada - cujo pressuposto é o sigilo. “Cria-se a sensação de que estamos num vale tudo e que o sistema de justiça além de imiscuir-se na disputa eleitoral também não tem compromisso com a ordem jurídica,” diz Luiz Moreira. O professor deu a seguinte entrevista ao 247:

Dilma x Aécio: florescer ou regredir!

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Pela segunda vez nesta campanha, uma densa onda de ‘consenso’ se arremete do dispositivo conservador para sequestrar o discernimento crítico da sociedade, inoculando a prostração nos espíritos e o interdito na reflexão.

Um pouco como fazia o coro neoliberal, no arrastão ensurdecedor dos anos 70. ‘Rendam-se, não há alternativa!”, ordena a fuzilaria que coordena denúncias não comprovadas, mas oportunamente vazadas na largada do segundo turno, farto bombardeio seletivo na economia e clima de já ganhou nas bolsas e demais circuitos do dinheiro grosso.

Mentiras são ferramentas da direita

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Breno Altman

Ontem fui acusado, pela sra. Meire Poza, em depoimento na CPI Mista da Petrobrás, de lhe ter entregue recursos para o pagamento de multa devida pelo sr. Enivaldo Quadrado, segundo sentença na AP 470.

Afastei-me algumas horas de minha atividade profissional para responder aos jornalistas que me procuraram a respeito.

O esclarecimento é simples.

Bolívia teme "desastre" no Brasil

Por Felipe Bianchi, de La Paz, no blog ComunicaSul:

“Se perdermos o processo de mudanças sociais que existe no Brasil, perderemos muito em toda a América Latina”, decretou Valeria Silva, nesta sexta-feira (10), em La Paz, Bolívia. A historiadora, cientista política e representante da Generación Evo, “fenômeno” que tem agrupado de forma massiva a juventude engajada na transformação pelo qual passa a nação andina, avalia que “a volta do neoliberalismo significa o fim da soberania do povo brasileiro”.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Aécio congrega a escória fascista

Por Altamiro Borges

Diga-me com que andas e te direi quem és! Para quem tem dúvida sobre o que pode representar um eventual governo de Aécio Neves é só ver quem já anunciou apoio à sua cambaleante candidatura. O Clube Militar, que reúne os “milicos de pijama” saudosos das torturas e assassinatos do período da ditadura, soltou manifesto apoiando o presidenciável do PSDB para “enfrentar a sovietização do país”. Já o milionário “pastor” Silas Malafaia, famoso por suas posições de estímulo ao ódio e ao preconceito, postou no Twitter que é Aécio Neves “desde criancinha”. E o deputado carioca Jair Bolsonaro, conhecido por defender as torturas praticadas pelo regime militar, também aderiu à campanha tucana.

FHC: elitista, rancoroso e gagá!

Por Altamiro Borges

A declaração preconceituosa e elitista do ex-presidente FHC, de que o PT cresceu nos “grotões do país” e teve os votos dos “menos informados”, gerou intenso debate nas redes sociais. Os fascistóides, animados com a ressurreição de Aécio Neves na disputa presidencial, saíram do armário e destilaram o seu ódio contra os nordestinos. A reação também foi imediata, com a hashtag #MenosODIOmaisNordeste atingindo o topo na lista do Twitter. O grão-tucano ainda tentou consertar o estrago, afirmando que ama os pobres e os nordestinos. Mas ninguém acreditou.

Dilma é o avanço; Aécio é o retrocesso!

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O primeiro turno da eleição presidencial transcorreu num grande enfrentamento entre dois projetos, duas visões opostas sobre o Brasil e sua inserção no mundo. O seu transcurso foi marcado por reviravoltas, por etapas de recomeços da própria campanha.

A vencedora da primeira volta foi a presidenta Dilma Rousseff com uma diferença de mais de oito milhões de votos. A candidatura de Aécio Neves representou e representa a opção de maior confiança das forças conservadoras, liberais e financeiras. Constitui a principal corrente estruturada da oposição. Na sanha da disputa pelas forças conservadoras, aproveitando-se das circunstancias, Marina Silva serviu também a eles, apresentada então como pretensa terceira via, fantasiada de nova política, comprometendo-se inteiramente com as exigências do bloco liberal financeiro. Em pouco tempo de embate, entretanto, desmascarou-se completamente a candidatura de Marina Silva. Finalmente, as forças conservadoras voltaram ao seu candidato - Aécio Neves - de sua inteira confiança, reacionário, entreguista e anti-social na vida política brasileira.

O golpe da delação encomendada

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Aos poucos, o golpe vai sendo desmontado.

Tomara que a tempo de evitar que a mídia imponha seu marionete ao povo brasileiro.

Teresa Cruvinel, colunista do Brasil 247, já observou a sincronia entre as delações combinadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff e o segundo turno presidencial.

Dilma terá que denunciar a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Rachou, e rachou ao meio. As pesquisas Datafolha e Ibope recém-divulgadas concordam – até numericamente – que Dilma Rousseff e Aécio Neves têm, cada um, metade do eleitorado consigo. Seja em votos válidos, seja em votos totais.

A vantagem numérica de 2 pontos percentuais – portanto, dentro da margem de erro – que os dois institutos deram a Aécio Neves (51% contra 49% de Dilma, em votos válidos) pode muito bem decorrer da preferência que os donos de Datafolha e Ibope – respectivamente, as famílias Frias (dona de fato) e Marinho (dona de direito) – acalentam pelo tucano.

Datafolha, Ibope e golpismo midiático

Por Renato Rovai, em seu blog:

Não há mais a menor sombra de dúvida de que esta eleição presidencial de 2014 é a mais emocionante e cheia de alternativas desde 1989. Isso se deve não só à queda do avião que levava Eduardo Campos em Santos, como também a erros do governo e a fragilidade da oposição. O eleitorado tem muitas dúvidas sobre que caminho seguir porque seu nível de exigências hoje é maior do que lhe é oferecido. Tanto por um lado, quanto pelo outro.

A agenda oculta pela mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Encerra-se a primeira das três semanas cruciais para a imprensa brasileira. Nesta sexta-feira (10/10), as manchetes dos diários de papel são uma reprodução fiel do Jornal Nacional apresentado pela TV Globo na véspera: ali está aberta a agenda que a mídia oposicionista quer ver cumprida até o dia 26. Depois disso, seja qual for o resultado das urnas, será preciso fazer a meia volta e procurar o reencontro com o jornalismo.

Dilma fala aos blogueiros

Como enfrentar a onda conservadora?

Por Valter Pomar, em seu blog:

A "onda conservadora" é um tema presente em muitas análise das eleições 2014.

Presente, especialmente, naqueles analistas que superestimaram os aspectos progressistas das manifestações de junho de 2013, minimizando o fato delas não serem homogêneas nem organizadas e, principalmente, terem produzido uma reação por parte da direita política e midiática, seja para "interpretar" seu significado, seja para neutralizar eventuais desdobramentos positivos.

A chave da vitória de Dilma

Editorial do site Vermelho:

A campanha do segundo turno da eleição presidencial, de curtíssima duração, começou com intensidade e elevado grau de conflitualidade política. Nela, dois aspectos se destacam: a mobilização total da militância, dos aliados e do povo e a nitidez da mensagem política. Em ambos, as forças progressistas levam vantagem.

Segundo turno: o voto útil

Por Pedro A. Ribeiro de Oliveira, no site da Adital:

O 1º turno é o momento político por excelência, porque nele se explicitam as propostas dos candidatos e candidatas, independentemente de sua probabilidade de vitória. A proposta de Lula e Dilma foi apoiada por muitos companheiros e companheiras de fé e luta política, como Leonardo Boff, Frei Betto e Luiz Alberto G. Souza, mas não por mim. Não me entusiasma a inclusão das classes e setores marginalizados no mercado de consumo sem taxar as grandes fortunas de ruralistas, empresário/as, banqueiro/as e rentistas.

Contra o retrocesso, "tô com Dilma"

Por Iago Montalvão, no site União da Juventude Socialista (UJS):

O resultado do 1° turno das eleições de 2014 foram, em geral, um retrocesso para as forças progressistas a nível nacional. Ainda que tenhamos conquistado vitórias regionais, como a derrota do tradicionalismo e conservadorismo do PSDB em Minas Gerais com uma frente popular, que agora sob o comando de Pimentel (PT) governará esse estado; na Bahia com Rui Costa (PT) caminham também as forças populares para a superação do Carlismo; e a grande vitória dos comunistas no Maranhão com Flávio Dino (PCdoB), um primeiro passo importante e fundamental para enfraquecer e extinguir o domínio da oligarquia dos Sarney nesse estado.