quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A eleição de 2018 já começou

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dez dias após a reeleição de Dilma Rousseff, a campanha eleitoral de 2014 ainda não terminou, mas a de 2018 já começou. Com a renhida disputa do terceiro turno ainda ocupando as redes, as ruas e o Congresso Nacional, mal saímos de uma eleição e já temos três candidatos perfilados para a largada na próxima: Lula, Aécio e Marina.

A imprensa como partido da oposição

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Os fenômenos políticos exigem longa e lenta gestação; quase sempre trata-se de gravidez imperceptível. A construção ideológica demanda tempo. Como o fenômeno social, é desenhada, passo a passo, traço por traço. O fato social, embora venha a lume muitas vezes como uma explosão, inesperada, não nasce quando se manifesta: antes, a História lhe cobrou demorada fermentação. Há sempre um fato detonador, a gota d’água, que só é conhecido a posteriori.

Não foi o Nordeste, foi o Brasil!

Por Ana Fonseca, no site da Adital:

O noticiário dos principais veículos da grande imprensa brasileira sobre as eleições presidenciais tem uma narrativa clara: as eleições presidenciais de 2014 foram um mundo de baixarias e o Nordeste, tutelado pelo Bolsa Família, é o responsável pela reeleição de Dilma Rousseff. Conclusão, o Brasil está dividido como resultado de um processo eleitoral agressivo e nefasto, certo? Errado.

Dilma pede paz; Aécio quer guerra

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os fatos vão mostrando o que afirmei, hoje, aqui.

Dilma falando com a calma humilde dos vitoriosos que sabem que que governam um país, não uma facção.

Aécio proclamando “vitoriosa” a oposição que foi derrotada nas urnas.

Aécio, o “líder do exército” derrotado!

Por Altamiro Borges

Depois de um breve descanso em sua fazenda em Cláudio, no interior de Minas Gerais – será que ele usou o ilegal “aecioporto”? –, o derrotado cambaleante do PSDB, Aécio Neves, fez a maior cena nesta terça-feira em Brasília. A mídia tucana garantiu os holofotes, com longos minutos de exposição no Jornal Nacional da TV Globo, e os aspones tucanos montaram o circo, com a arregimentação de um bocado de bajuladores. Nas entrevistas, o senador mineiro-carioca afirmou que será o líder do “exército da oposição” e que não dará trégua à presidenta Dilma. Ele só não explicou a surra que levou nas urnas – derrota do PSDB no governo mineiro e duas humilhações do presidenciável no seu próprio estado.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Marcelo Tas abandona CQC em crise!

Por Altamiro Borges

O apresentador Marcelo Tas, o famoso "anarco-direitista", anunciou nesta semana que deixará o comando da bancada do CQC, na TV Bandeirantes. Segundo a direção da emissora, ele deverá estrelar um novo programa em carreira solo. “Ele vai sair do CQC, mas vai seguir ligado à Band com outro projeto para 2015. Tenho muito boa relação com Tas e acho-o supertalentoso”, garante Diego Guebel, diretor-geral de conteúdo da Band. Com esta mudança, o invasivo e pernóstico CQC, que já enfrentava a pior crise da sua história, deve sucumbir de vez. Outros integrantes do “humorístico”, como Marco Luque e Dani Calabresa, também deverão deixar o programa, que estreou em 2008.

Beatriz Segall, a “cansada” da Globo!

Por Altamiro Borges

Daniel Castro, do site “Notícias de TV”, informa que Beatriz Segall, “intérprete da maior vilã da telenovela brasileira”, está desempregada. “Mais para passar o tempo do que para ganhar dinheiro, a eterna Odete Roitman está dando aulas particulares de interpretação em São Paulo. Fora da TV desde 2012, quando fez uma participação em ‘Lado a Lado’, Beatriz reclama dos atores e das novelas atuais (‘fraquinhas’, segundo ela) e lamenta nunca ter feito parte do primeiro escalão do elenco da Globo. ‘Nunca fui contratada... A Globo nunca me deu importância’”. Triste fim de carreira de uma atriz que deu tanto lucro à famiglia Marinho e que até animou a direita nativa ao integrar o movimento golpista “Cansei”.

O "bovino" Mainardi pede desculpa


Por Altamiro Borges

O arrogante Diogo Mainardi pediu desculpas. Após tratar o nordestino que votou em Dilma Rousseff de “bovino”, “atrasado” e “subalterno”, durante o programa Manhattan Connection, da Rede Globo, ele foi alvo de críticas nas redes sociais e de repulsa até no Congresso Nacional. O jogador Hulk, da seleção brasileira e do Zenit da Rússia, chegou a postar mensagem chutando o preconceito contra os nordestinos. Já o deputado Silvio Costa (PSC-PE) exigiu sua retratação e solicitou uma audiência na Câmara. Temendo as consequências de sua postura fascistóide, o “calunista” global novamente fugiu da briga. Sua covardia já virou rotina e ninguém mais acredita no bravateiro, “auto-exilado” em Veneza.

E os conselhos estaduais de comunicação?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1491/14, de autoria dos deputados Mendonça Filho e Ronaldo Caiado, ambos do DEM, anulando o decreto nº 8.243 de 23 de maio, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS), dois dias após o segundo turno das eleições presidenciais, constitui um fato político que não pode ser menosprezado.

A hora de discutir a regulação da mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Na 5a feira da semana passada, a revista Veja divulgou sua reportagem de capa, com a afirmação de que o doleiro Alberto Yousseff acusara Dilma Rousseff e Lula de saberem do esquema Petrobras.

Até agora, todas as evidências são de (mais) uma armação jornalística da revista, em uma operação que se configura quase um golpe de Estado.

Tucano atira a pedra e esconde a mão

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Tucanos graúdos se apressaram em rejeitar o clamor da militância do PSDB que desfilou nuazinha por algumas das principais capitais do país pedindo – ou exigindo – uma “intervenção militar” contra Dilma Rousseff como forma de o partido alcançar a tal “alternância no poder” que tanto prega – menos para São Paulo, claro, que ninguém é de ferro.

Direita radicaliza e defende golpe

Editorial do site Vermelho:

A presidenta Dilma Rousseff, reeleita para mais um mandato constitucional de quatro anos à frente do Estado e da nação, retorna nesta segunda-feira (3) depois de um breve descanso na aprazível Base Naval de Aratu, em Salvador. Talvez, os poucos dias de recesso não tenham sido suficientes para enfrentar um conflito “retado”, como se diz na Bahia.

Embale teu filho, PSDB

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Alguns grão-tucanos iniciaram hoje uma operação de redução de danos, em virtude da péssima impressão provocada pela manifestação pró-intervenção militar, ocorrida no sábado, em São Paulo, e, em escala ínfima, em algumas outras cidades.

O constrangimento é evidente. Os protestos caracterizaram-se por um discurso apavorante de intolerância, truculência e falta de respeito com a democracia.

"Veja": moralmente primitiva

Por Valter Pomar, em seu blog:

Acreditem ou não, está na página 134 da edição de 5 de novembro de 2014 da revista Veja: "O Brasil, por decisão da metade e mais um pouco dos seus eleitores, foi mantido sob o comando de pessoas moralmente primitivas, que acabam de ser premiadas por levar a atividade política à fronteira do crime".

Gilmar Mendes, o Lobão do STF

Por Laura Capriglione, em seu blog:

Por mais uma dessas descomposturas a que o país parece estar se acostumando, agora é o ministro Gilmar Mendes quem vem apresentar seu soco inglês no corredor polonês pós-eleitoral. Em vez da contenção e do aprumo que esperaria quem não o conhecesse, “avisou e denunciou” que o STF (Supremo Tribunal Federal) corre o risco de se tornar uma “corte bolivariana" com a possibilidade de governos do PT nomearem 10 de seus 11 membros a partir de 2016.

Trata-se de uma aleivosia. Irresponsabilidade sem fim.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Filhos da mídia protestaram na Paulista

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Os filhos da mídia foram neste sábado para as ruas protestar contra, bem, contra sei lá o quê.

Contra terem perdido nas urnas e, portanto, contra a democracia.

Disse “filhos”, mas poderia ter dito “vítimas”.

Dilma, e o processo contra a Veja?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A campanha do PT entrou com um total de sete processos contra a revista Veja, nas esferas eleitoral e criminal, por sua capa criminosa a 72 horas do segundo turno das eleições presidenciais. Por enquanto, a única penalidade aplicada à bandidagem travestida de jornalismo da Marginal Pinheiros foi a publicação de um direito de resposta em seu site, na véspera da eleição.

Mídia minimiza crise da direita nativa


Desde que se modernizou com a adoção do neoliberalismo como ideário e com os tucanos assumindo seu eixo aglutinador, a direita teve, inicialmente, o sucesso do governo Fernando Henrique Cardoso e, depois, com o seu fracasso, nunca mais conseguiu triunfar. Ao contrário, sofre a quarta derrota consecutiva, vive um momento de declínio, prenunciando um futuro em que seguirá perdendo expressão em nível nacional e diminuindo cada vez mais as possibilidades de voltar a triunfar na disputa presidencial. Mas, ao mesmo tempo, tem muitas dificuldades para mudar de fisionomia.

PEC da Bengala e oportunismo no STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O ideia de ressuscitar a PEC da Bengala neste momento, ampliando em cinco anos a permanência dos ministros do STF em seus postos, obedece ao ritual do oportunismo político mais infame - aquele que tenta mudar as regras no meio do jogo.

A agenda política mostra fatos decisivos em futuro próximo, a começar pelo escândalo da Petrobras num horizonte próximo, o que obriga a lembrar o vexaminoso tratamento amigo dispensado aos réus do mensalão do PSDB-MG, visível num retrovisor não muito distante, até porque os acusados sequer foram julgados em primeira instância. São fatos que mostram, por si, a inconveniência de alterar as regras do Judiciário para atender a vantagens políticas.

Sabesp doou R$ 500 mil ao Instituto FHC

Do site Muda Mais:

São Paulo passa por uma crise sem precedentes no abastecimento de água, por causa da falta de planejamento e gestão dos governos tucanos no estado. A crise vem sendo anunciada desde 2009, sem que o governador, Geraldo Alckmin, tomasse qualquer providência.