domingo, 9 de novembro de 2014

A verdade sobre o aumento da gasolina

Do site Muda Mais:

Os pessimistas de plantão estão espalhando por aí que o reajuste de 3% no preço da gasolina e 5% no preço do diesel anunciado ontem (4) pela Petrobras vai refletir de forma catastrófica no preço final do combustível.

Vamos por partes, gente. Não é nada disso. Um reajuste de 3% nas refinarias não significa muita coisa no preço final passado ao consumidor. Em segundo lugar, graças a uma lei de 1997 sancionada por FHC, quem controla, na prática, os preços são os agentes econômicos, ou seja, os produtores ou importadores, distribuidores e postos de gasolina. Por isso a diferença (muitas vezes, gritante) de preços de um posto para outro. Nada disso depende diretamente da presidenta da República.

Queda do muro virou mito de vencedores

Por Breno Altman, em seu blog:

O noticiário internacional está marcado, nos últimos dias, pelas festividades comemorativas dos 25 anos da queda do Muro de Berlim. A maioria da imprensa celebra o evento com galhardia.

Trata-se, afinal, do símbolo mais emblemático da derrocada do socialismo e da possibilidade histórica de qualquer sistema distinto do capitalismo triunfante.

Demissões na Folha e a agonia da mídia

Por Altamiro Borges

As previsões apocalípticas da Folha estão se confirmando... na própria Folha. O jornal da famiglia Frias está morrendo. Nesta semana, a empresa demitiu vários profissionais – ainda não há números oficiais, já que o diário evita tratar com transparência sobre o facão. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo estima em mais de 20 cortes. Entre eles, colunistas famosos e bem remunerados – como Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana, e Fernando Rodrigues. Na mesma semana, outros dois jornais confirmaram a gravíssima crise que atinge a mídia impressa no país – o “Diário do Comércio” anunciou seu fim e a Rede Anhanguera de Comunicação demitiu nos seus veículos em Campinas (SP).

sábado, 8 de novembro de 2014

Sheherazade e Azevedo na Jovem Pan

Por Altamiro Borges

Segundo nota do Portal Imprensa deste sábado (8), a rádio Jovem Pan acaba de acertar a contratação da "jornalista" Rachel Sheherazade - aquela fascistóide do SBT que justificou a ação de "justiceiros" que acorrentaram um jovem negro a um poste no centro do Rio de Janeiro e que, na semana passada, foram presos acusados de tráfico de drogas e de outros crimes. Ela engrossará a equipe do "Jornal da Manhã", que já tem como comentarista o pitbull da Veja, Reinaldo Azevedo. A emissora, que é uma concessão pública, reforça o seu time de direitistas que destilam veneno diariamente e incitam o ódio e o preconceito em milhões de ouvintes da rádio Jovem Pan!

Mainardi, o “bovino”, será punido?

Por Altamiro Borges

Diogo Mainardi, o “bovino” da GloboNews que ruminou preconceito contra os nordestinos após a vitória de Dilma Rousseff, poderá deixar o seu “autoexílio” em Veneza para prestar esclarecimentos à Justiça no Brasil. Nesta quinta-feira (6), seis deputados federais apresentaram denúncia à Procuradoria Geral da República contra o “calunista” global, argumentando que seus comentários fascistas no programa Manhattan Connection incitaram ódio e racismo. Irritado com o resultado da eleição presidencial, Mainardi rotulou os eleitores do Nordeste de “bovinos”, “atrasados” e “subalternos”. Diante das reações, o bravateiro até pediu desculpas, mas não convenceu ninguém. Agora, ele poderá ser acionado pela Justiça.

O frio na barriga e a Lei da Mídia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

A angústia que tomou conta dos eleitores de Dilma Rousseff ao final da tarde de domingo 26 de outubro poderia ter sido evitada. A margem tão estreita de votos obtida pela presidenta diante de um candidato fraco, dono de um currículo de realizações paupérrimo e com propostas voltadas para o retrocesso, só foi possível graças ao trabalho intenso desenvolvido pelos meios comunicação. Sem essa interferência, a disputa poderia ter sido decidida no primeiro turno. 

A blindagem de Cunha na mídia


Já estou vendo tudo.

Quando a imprensa critica uma figura pública, está exercendo o dever democrático de vigiar o poder. Quando são as redes que começam a mostrar algumas verdades até então escondidas sobre um figurão, aí é “campanha sórdida”, “desconstrução”.

Só que a imprensa vai apenas se desmoralizar ainda mais se continuar blindando e apoiando Cunha.

Internet foi decisiva para Dilma

Alckmin será o candidato linha-dura

Por Laura Capriglione, em seu blog:

Uma turma de tucanos e afins venceu a eleição, ainda que o TSE tenha anunciado a vitória da petista Dilma Rousseff. Geraldo Alckmin é seu líder. São os linhas-duras, como o coronel Telhada, os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano, as viúvas da Ditadura; são os neo-bandeirantes, que professam um barulhento regionalismo contra o norte e o nordeste; os que defendem o encarceramento em massa e a redução da maioridade penal; os que enaltecem a polícia violenta e se opõem à ampliação dos direitos LGBTT e da mulher; a turma que tem ojeriza à ideia de descriminalizar o uso da maconha.

Os desafios de Dilma no Congresso

Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:

O novo mandato da presidenta Dilma Rousseff terá enormes dificuldades para a aprovação de sua agenda de reformas. O Congresso é mais conservador, a base ficou menor e menos coesa e a oposição cresceu e ficou mais hostil.

Para enfrentar esse cenário difícil, o melhor caminho é interpretar e aplicar o recado das urnas, que aprovaram a continuidade do governo, mas com exigência de mudanças de método e de prioridades, semelhante ao recado dado na reeleição do presidente Lula.

Cunha precisa da “anistia” da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



A imagem aí de cima, do twitter do recém-expurgado Xico Sá – que, antes de cronista, foi repórter de política daquela Folha que diz que respeita todas as opiniões, desde que sejam as do Reinaldo Azevedo – é só um dos inúmeros testemunhos sobre a carreira de Eduardo Cunha, o homem que promete “colocar na gaveta” qualquer projeto de regulação econômica da mídia.

Para os que querem deixar o Brasil

Por Leonardo Boff, em seu blog:

É espantoso ler nos jornais e mensagens nas redes sociais e mesmo em inteiros youtubes a quantidade de pessoas, geralmente das classes altas ou os ditos “famosos” que lhes custa digerir a vitória eleitoral da reeleita Dilma Rousseff do PT. Externam ódio e raiva, usando palavras tiradas da escatologia (não da teológica que trata dos fins últimos do ser humano e do universo) e da baixa pornografia para insultar o povo brasileiro, especialmente, os nordestinos.

Eleições e integração latino-americana

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Quando a continuidade dos governos do PT esteve em risco, ao longo da campanha eleitoral – pelo menos em dois momentos dela –, foi possível avaliar consequências que essa mudança poderia ter também no plano internacional. A apreensão permitiu avaliar a importância que o Brasil passou a ter partir do primeiro governo Lula, ao se imaginarem impactos de uma eventual mudança radical da nossa política exterior.

Jornalistas e ‘marronzinhos’ na mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana que se encerra marcou uma mudança interessante na agenda da imprensa brasileira: reduziu-se o predomínio do tema corrupção, houve uma tentativa de emplacar na temática geral uma suposta tendência do governo petista para o estilo bolivariano de fazer política e, lentamente, equilibra-se o noticiário sobre economia.

Crise da água e aumento da tarifa

Por Ricardo Gaspar, no jornal Brasil de Fato:

Em plena crise de abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo e na região de Campinas, o tema da revisão tarifária da Sabesp no Estado de São Paulo revela até que ponto a gestão dos recursos hídricos pela administração tucana deixa-se contaminar por fatores alheios ao assunto. Mais especificamente, motivos de natureza eleitoral condicionam as decisões (ou o adiamento delas) por parte do Governo do Estado e da Sabesp na fixação dos valores do reajuste tarifário, previstos para ocorrer a cada período de dois anos, conforme estipula o Contrato firmado em junho de 2010 entre o Governo estadual, a Prefeitura de São Paulo e a Sabesp, cujo objetivo é a prestação dos serviços de abastecimento de água e esgoto na capital pelo prazo de trinta anos. E assim também ocorre nos contratos firmados pela Sabesp com dezenas de outros municípios paulistas.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

As eleições e a regulação da mídia

Por Rosane Bertotti, no site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A militância venceu. A verdade venceu. A força popular foi maior. Mas até quando os setores progressistas resistirão à correlação desigual de forças? A Comunicação precisa passar por duas iniciativas principais se os setores progressistas quiserem continuar avançando em termos políticos e democráticos.

Tempos difíceis para a mídia golpista


Derrotada nas urnas, a mídia conservadora brasileira prepara-se, a passos largos, para tempos difíceis logo adiante, com a possível edição da Lei da Mídia Democrática, que deverá retirar dos grandes veículos de comunicação a supremacia na captação da publicidade estatal, responsável, em alguns casos, por mais de 70% do faturamento destas empresas.

O drama de quem não tem um teto

Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Por Jandira Feghali, na revista CartaCapital:

Enquanto crianças tocam os pés no chão de barro, seus pais trabalham em cima de madeira e plástico. Barracos se formam como castelos imaginários, à base de suor e sorrisos. Numa linha tênue entre o desamparo das ruas e o dilema de uma moradia digna, 200 famílias formam a ocupação Zumbi dos Palmares, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, clamando pelo direito a um teto, garantido pela Constituição Federal, mas ainda letra morta para muitos.

A União Europeia e o Brasil

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Mesmo estando - ao menos, na aparência - em plena negociação de um acordo de livre comércio com o Mercosul, a União Européia não consegue esconder sua verdadeira natureza.
 
As autoridades da organização acabam de entrar com um processo contra o nosso país na Organização Mundial do Comércio - comandada pelo brasileiro Roberto Azevedo - pedindo que se abra um “painel” contra os incentivos dados, pelo Brasil, à indústria automobilística.
 

O jogo sujo da mídia nas eleições