quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Carniceiros da direita são ameaça real?

Por Breno Altman, em seu blog:

Ontem à noite, o comitê central do movimento pelo impeachment da presidente Dilma se reuniu através de teleconferência, com livre acesso ao público. Mais de cinco mil pessoas acompanharam, durante duas horas, o estranho debate.

A mesa era chefiada por um músico encantado em ser líder de massas e abençoada por um astrólogo que se arrisca como filósofo.

Lobão e Olavo de Carvalho encarnavam estes agitadores da fuzarca.

Blogueiros entrevistam Alexandre Padilha

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Nova fase na democratização da mídia

Alckmin mentiu sobre crise da água

Por Altamiro Borges

Durante a campanha eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), simpatizante da Opus Dei, jurou por Deus que não havia crise da água em São Paulo. Blindado pela mídia chapa-branca, que recebe fortunas em anúncios publicitários e outras regalias, o tucano foi reeleito no primeiro turno. Passado o pleito, porém, muitos paulistas devem se perguntar se não foram vítimas de um estelionato eleitoral. Nesta segunda-feira (10), o governador se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, para implorar ajuda financeira no enfrentamento da grave crise – que já afeta milhões de famílias. Ele apresentou um plano para a realização de oito obras de infraestrutura, ao custo de R$ 3,5 bilhões.

E o lucro da Sabesp, governador?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O governador Geraldo Alckmin saiu hoje do encontro com a Presidenta Dilma Rousseff anunciando que pede ao Governo Federal um aporte de R$ 3,5 bilhões para obras de melhoria no fornecimento de água para São Paulo.

E é claro que o Governo Federal deve apoiar com todos os meios possíveis nos projetos que forem tecnicamente corretos e socialmente relevantes.

São Paulo: sem água, sem ar, sem terra

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A água dos reservatórios está acabando.

(Mas continuamos creditando o problema e a solução a alguma divindade antropomórfica vingativa e torcendo o nariz para necessárias mudanças no comportamento diante da falácia do recurso “renovável'', negando-nos a combater o desperdício e a pagar mais pelo seu uso.)

Do antigetulismo ao antipetismo

Por Aloysio Castelo de Carvalho, no Observatório da Imprensa:

Repetiu-se, nas eleições de 2014, uma forma de atuação jornalística essencialmente política. Formou-se no campo da imprensa o que denomino de associação editorial com fins políticos. Os jornais O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e a revista Veja, apenas para citar alguns representantes da imprensa do Rio de Janeiro e de São Paulo, compartilharam a mesma linha editorial. Assumiram a oposição ao governo do PT com a abordagem de que o principal problema do país encontra-se na corrupção praticada no Estado, ilustrada pelo caso Petrobras.

A histeria antidemocrática no Brasil

Por Valdemar Menezes, no site da Adital:

Mal foi proclamado o resultado das urnas, há duas semanas, desencadeou-se uma verdadeira histeria antidemocrática, visando contestar a vitória de Dilma Rousseff (http://goo.gl/UnkEm6). A extrema direita golpista aproveitou-se da reação inconformista tucana para dar vazão ao seu próprio ódio contra a democracia. Apelos à intervenção militar foram feitos abertamente.

Direita já trama golpe "paraguaio"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Duas semanas após Dilma Rousseff ter sido reeleita pela vontade de mais de 50 milhões de brasileiros, colunistas da mídia tucana já falam em “impeachment” como se estivessem falando do clima, ou seja, com a maior naturalidade.

O pior de tudo é que nem de longe há causa para sequer cogitarem uma coisa dessas. O que chega mais perto de um motivo é matéria com a qual a revista Veja tentou interferir no segundo turno da eleição presidencial e que, de tão fraca, jogou sobre a revista o peso da lei eleitoral, com multa e direito de resposta contra a publicação.

PSDB e o mito da oposição fraquinha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A mitologia de que o PSDB é um partido frágil, incapaz de enfrentar os governos do PT, acompanha a política brasileira desde 2006, quando Lula conseguiu aquilo que os analistas conservadores julgavam impossível: reelegeu-se por folgada margem de votos um ano e meio depois de Roberto Jefferson fazer as denúncias da AP 470.

México, um país despedaçado

Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:

Aqui no Brasil estamos acostumados à corrupção policial e às ligações de policiais civis e militares com o narcotráfico e com o crime organizado. Estamos acostumados a ver forças de segurança pública prestando serviços que são sua especialidade – a violência – a grandes latifundiários. E, além do mais, estamos fartamente acostumados a prefeitos corruptos.

Silvio Santos e o racismo no SBT

Da revista CartaCapital:

O apresentador e proprietário do SBT, Silvio Santos, cometeu mais uma de suas famosas gafes, neste domingo (9), durante a apresentação do programa “Teleton”. Desta vez, no entanto, a “brincadeira” ganhou teor racista e gerou críticas de telespectadores e internautas nas redes sociais.

O golpismo dos EUA contra Cuba

Editorial do site Vermelho:

Pela quinta vez em menos de um mês, o jornal estadunidense The New York Times publicou neste domingo (9) um editorial sobre Cuba, desta vez criticando as tentativas dos Estados Unidos planejadas para provocar a derrubada do governo cubano.

Manifesto: A conta da água

Do site A conta da água:

O desenvolvimento da crise hídrica, que desde o início do ano de 2014 vem se acentuando no Estado de São Paulo, coloca um novo desafio para o jornalismo de qualidade, comprometido com a informação e com os direitos humanos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Democratizar a mídia: questão de governo

Do site da Fundação Perseu Abramo:

O programa entrevistaFPA realizado nesta segunda-feira, 10 de novembro, ouviu o jornalista Altamiro Borges, um dos responsáveis pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, entidade que luta pela democratização da comunicação, visando a conquistar maior pluralidade e diversidade informativa e cultural no país.

O “odiojornalismo” com dinheiro público

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Está confirmado: o governo de Dilma não vai mais anunciar na Veja.

Paulo Henrique Amorim deu primeiro essa informação.

É uma decisão ao mesmo tempo tardia e acertada.

Falácia de Noblat e desafios do governo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Dia sim, dia não, a Globo cita os blogueiros “progressistas”.

Hoje foi a vez de Noblat, o blogueiro oficial da Globo.

Ele encerra sua coluna semanal com uma assertiva supostamente sarcástica:

“Dizem até que [Aécio] degola bodes, mas aí já acho que é maldade dos nossos blogueiros progressistas.”

Mulher, trabalho e desigualdade

Por Clemente Ganz Lúcio

As lutas que as mulheres enfrentam cotidianamente para superar as desigualdades de gênero envolvem, em diferentes momentos da história e contextos sociais, dramas, tragédias e resistências na família, na escola, no trabalho, na comunidade, no partido, no sindicato. Em meio a tantas adversidades, no entanto, houve avanços em diversas questões, apesar de ainda estarmos muito, muito distantes da situação ideal. A luta pela equidade de gênero precisa ocupar os diferentes espaços e dimensões da vida. É tarefa de todos e essencial na busca por uma sociedade em que haja liberdade, igualdade e justiça na sociedade. Diversas pesquisas mostram como o caminho a ser percorrido é longo.

Resolução do PT e o giro histórico


Por Breno Altman, em seu blog:

Chamam atenção, na velha mídia, os ataques cerrados e as críticas virulentas contra as últimas deliberações da direção do Partido dos Trabalhadores, em reunião de sua Comissão Executiva Nacional, realizada no dia 3 de novembro.

Quais as razões, afinal, para o documento aprovado pelo comando petista ter alcançado esta repercussão e provocado repulsa em determinados setores?

Sem comunicação para peitar a direita

Por Beto Almeida

Nas eleições recentes, viu-se como o governo possui enorme dificuldade para informar adequadamente sobre todas as suas próprias realizações. Até militantes do PT, muitas vezes, registram desconhecimento sobre obras e programas de governo, consequentemente, têm dificuldade de defendê-los. As forças conservadoras, sim, possuem uma comunicação destrutiva organizada e conseguiu confundir boa parte do eleitorado que, mesmo beneficiado pela distribuição de renda, pelo crescimento do trabalho formal e pelos programas sociais, aceitava a tese marota da alternância de poder, porque, argumentava, “um partido não pode ficar muito tempo no poder, tem que mudar”.