Por Marcio Pochmann, na Revista do Brasil:
Esta pergunta não quer calar. Como se sabe, desde a crise de dimensão global iniciada em 2008 que os países ricos ingressaram numa maré de baixo dinamismo econômico combinada com a piora dos indicadores sociais, como o desemprego, desigualdade e pobreza. Quase sete anos se passaram e o crescimento sustentado das economias dos Estados Unidos, da União Europeia e do Japão não voltou a se manter como outrora se mantinha. As medidas econômicas adotadas até aqui se apresentam tão restritivas, que tornou impossível incluir a totalidade da população no mesmo projeto de país em curso.