quinta-feira, 9 de abril de 2015

Câmara ameaça os direitos do povo

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Entre perplexo e indignado, cheguei à seguinte conclusão depois de assistir, nesta terça (7/4), pela TV Câmara, aos debates sobre o PL 4330, o das terceirizações: a atual composição da Câmara dos Deputados, presidida por um parlamentar do nível de um Eduardo Cunha, é a mais grave ameaça aos direitos sociais, políticos e econômicos conquistados pelo povo brasileiro ao longo de décadas.

A herança maldita do PSDB em Minas

Do blog de Zé Dirceu:

A herança maldita de 12 anos de tucanato em Minas Gerais – 8 anos do governador Aécio Neves e 4 do governador Antônio Anastasia – é o tema desta nossa entrevista com o deputado Rogério Correia (PT-MG). Nesta conversa com o blog, Correia denuncia a tentativa do tucanato – pasmem! - de jogar nas costas do governo federal a responsabilidade pelo déficit de mais de R$ 7 bi acumulado em Minas.

Contra PL 4330, Brasil cruza os braços

Por Luiz Carvalho, no site da CUT:

As respostas da classe trabalhadora e dos movimentos sociais para o mais recente ataque do Congresso Nacional aos direitos trabalhistas começam no próximo dia 15 de abril.

Em dia nacional de paralisação, CUT, CTB e as principais sindicais brasileiras se unirão a parceiros dos movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e Fora do Eixo-Mídia Ninja, para cobrar a retirada do Projeto de Lei 4330.

Quem votou contra os trabalhadores

Por Guilherme Franco, na revista Fórum:

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem (8) o texto-base do projeto de lei 4.330/04, que regulamenta a atividade de terceirização no país. Dos 463 deputados presentes na sessão, 324 votaram sim ao PL, contra 137 votos pelo não e duas abstenções. Os petistas foram os que mais criticaram a regulamentação, enquanto os peemedebistas foram os que mais apoiaram a aprovação do projeto.

Centrais convocam paralisação nacional

Por Daiana Lima, no site da CTB:

Em resposta às tentativas conservadoras e golpistas de retirada de direito e precarização do trabalho, a CTB, em parceria com a CUT e movimentos sociais organizados, vai realizar, na próxima quarta-feira (15), uma paralisação nacional nas principais capitais do país.

O movimento popular e democrático é principalmente contra o Projeto de Lei 4330/2004, aprovado na noite desta quarta-feira (8), pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Após 11 anos em tramitação, o texto base da proposta que escancara a terceirização no país de forma irrestrita recebeu 324 votos favoráveis, 137 contra e 2 abstenções. Os destaques do texto serão votados na próxima terça-feira (14).


O jornalista tem o que comemorar?

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

A data 07 de Abril marca o dia do jornalista. Mas o que podemos entender como jornalismo atualmente?

Quando um estudante decide ingressar no curso de jornalismo muitos ideais e sonhos permeiam sua mente. Do jornalismo investigativo ao esportivo. De coberturas de guerra a informar a população local sobre dicas de saúde e trânsito. As possibilidades são infinitas.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Câmara aprova volta da escravidão

Por Altamiro Borges

Às 21h14 desta quarta-feira (8), a Agência Brasil deu uma trágica notícia: "A Câmara dos Deputados acaba de aprovar, por 324 votos a favor, 137 contra e duas abstenções, o texto principal do projeto de lei que trata da regulamentação do trabalho terceirizado. Os destaques e sugestões de alterações serão discutidos na próxima semana". Na prática, os deputados aprovaram a volta da escravidão ao Brasil. Com a terceirização das chamadas atividades-fim, o assalariado não terá mais os direitos garantidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e terá ainda maiores dificuldade para se organizar em sindicatos na luta contra o desemprego, o arrocho salarial e a precarização. Já a sociedade como um todo sofrerá com os péssimos serviços prestados pelas terceirizadas.

O tempo pressiona o governo Dilma

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

O grande risco de tomar um momento por outro, e de tratar como iguais coisas que são apenas semelhantes, é não entender o ritmo próprio que a história impõe aos acontecimentos. Uma noção distorcida do governo sobre o tempo que dispõe para deter a corrosão da popularidade da presidenta Dilma Rousseff acaba anulando os resultados de qualquer eventual ação política para reverter esse processo.

Desconstrução do choque de gestão em MG

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nas eleições norte-americanas de 1877, o magnata William Henry Smith, um dos principais acionistas da Western Telegraph (o monopólio estatal de telégrafo sem fio) e da Associated Press (única agência de notícias do país), aliou-se ao New York Times para promover a candidatura de Rutherford Hayes à presidência da República.

A estratégia adotada foi a de enaltecer cada espirro de Hayes e desconstruir cada declaração do adversário.

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O choro de Villa é o sorriso de Dilma

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

“Por trás de um homem triste, há sempre uma mulher feliz”, diz a canção de um dos mais ilustres cabos eleitorais de Dilma Rousseff.

A letra de Chico Buarque encaixa-se como luva no desespero de Marco Antonio Villa, historiador ultra-tucano e pau para toda a obra da mídia corporativa.

Desde meados do governo Lula, quando a mídia tentou derrubar o governo transformando o mensalão, um caso vulgar de caixa 2, num escândalo quase metafísico, Villa tornou-se num de seus pitbulls mais constantes. Digamos que ele passou a viver disso. Tornou-se um dos primeiros pistoleiros profissionais na guerra da mídia contra o PT.

Globo prega redução da maioridade

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

O jornal O Globo publicou nesta segunda-feira (6) um editorial intitulado “Destravar o debate”, defendendo a redução da maioridade penal. Nada demais um jornal defender uma opinião sobre um tema que faz parte da pauta nacional. Mas chamam a atenção os fracos argumentos que embasam a posição de O Globo na questão da maioridade penal. Tão fracos que nos fazem pensar que O Globo só defende a redução por uma questão de coerência histórica.

Terceirização: o que está em jogo?

Por Sávio M. Cavalcante, no blog Escrevinhador:

O Congresso Nacional está prestes a iniciar a votação do Projeto de Lei 4330/04 que, se aprovado – na íntegra ou mesmo parcialmente – representará uma modificação estrutural das relações trabalhistas no país. Seus formuladores defendem o projeto porque ele regulamentaria a terceirização no Brasil, uma prática já largamente utilizada por empresas de todos os ramos e que teria por objetivo principal a busca de eficiência, agilidade e qualidade com aumento da oferta de empregos.

Carta Mundial da Mídia Livre

Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Nós, comunicadores/as e ativistas, engajados/as em múltiplas práticas de comunicação emancipatória em diferentes regiões do mundo, livremente reunidos/as em março de 2015 em Túnis, por ocasião do 4º Fórum Mundial de Mídia Livre, organizado nos marcos do Fórum Social Mundial 2015, adotamos a presente Carta Mundial da Mídia Livre, como resultado de nossa reflexão coletiva iniciada em 2013 e como expressão da nossa voz de resistência e engajamento em defesa de uma comunicação justa e emancipatória, comprometida com as evoluções do mundo e da humanidade.


A terceirização será liberada no Brasil?

Por Samantha Maia, na revista CartaCapital:

Depois de 11 anos de trâmite no Congresso, o projeto de lei que libera a terceirização da contratação de serviços no Brasil deve ir para votação na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira 8. O projeto é defendido pelos empresários, que afirmam que a lei acabará com a insegurança jurídica na contratação de terceirizados e aumentará a competitividade das companhias. “A terceirização é uma forma moderna de organização, o mundo inteiro terceiriza para ganha eficiência”, diz Alexandre Furlan, vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias.

O jornalismo sem sutilezas

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O texto jornalístico vem perdendo qualidade há muitos anos e a imprensa brasileira se caracteriza hoje, entre outras coisas, pela pobreza homogênea dos recursos linguísticos. Nos estudos acadêmicos sobre a questão, destaca-se a produção do falecido repórter Marcos Faerman, que segue sendo tema de livros e teses de pós-graduação, passados mais de quinze anos de sua morte. Entre os jornalistas vivos, destaca-se a também gaúcha Eliane Brum, que atua no site brasileiro do diário espanhol El País.

Democracia requer cuidado permanente

Da Revista do Brasil:

Um antigo hábito da política estabelece certa "trégua" aos governantes em seus 100 primeiros dias de gestão. No caso de Dilma Rousseff, que chega a essa marca em 10 de abril, não houve calmaria. Uma combinação de erros de gestão, medidas impopulares, situação econômica difícil e sanha oposicionista, ainda com inconformismo pela derrota eleitoral, deixou o governo na defensiva. No final do mês passado, o Planalto anunciou medidas de combate à corrupção e acenou com diálogo, mas ainda enfrenta impopularidade e uma reação turbulenta com o Congresso. Fora e dentro do governo, a avaliação é de que o Executivo terá de se comunicar melhor e ouvir mais.

Terceirização é retrocesso civilizatório

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Marcada para hoje, na Câmara de Deputados, a votação do projeto de lei 4330, que permite a terceirização sem limites dos contratos de trabalho, representa um encontro dos brasileiros com sua história. Ao contrário de outros momentos da evolução de um país, porém, desta vez o encontro representa uma tentativa do obrigar o Brasil e os brasileiros a andar para trás.

A corrosão da credibilidade da Veja

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que Erenice Guerra irrompeu espetacularmente na Veja no sábado passado.

Ela seria nada menos que o chefão no caso Zelotes. Numa interpretação livre de muita gente nas redes sociais, ali estava o elo perdido.

Em Erenice você chegava a ela, sempre ela: Dilma.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Quem ainda confia em Aécio Neves?

Por Altamiro Borges

Na segunda-feira (6), em seu palanque na “Folha”, o cambaleante senador Aécio Neves escreveu que o principal problema da presidenta Dilma é o da falta de confiança. “Muita gente tem se perguntado qual é a crise mais grave, a econômica ou a política? Do meu ponto de vista, a que agrava todas as demais é a crise de confiança que se instalou entre a população e o governo. Ela é tão perceptível que não é preciso sequer esperar pelos resultados das pesquisas para constatá-la”, decretou o tucano triplamente derrotado nas eleições de outubro do ano passado – perdeu na disputa presidencial, perdeu ainda mais feio no pleito para o governo mineiro e dançou também no Rio de Janeiro. Baita confiança no senador mineiro-carioca! Cadê o bafômetro na redação da “Folha”?

Caiado “rouba, mente e trai” será punido?

Por Altamiro Borges

No final de março, o ex-senador Demóstenes Torres – o “mosqueteiro da ética” da revista Veja que foi cassado devido a seus estreitos vínculos com o mafioso Carlinhos Cachoeira – fez duras denúncias contra o seu ex-colega do DEM de Goiás, o senador Ronaldo Caiado. Entre outros petardos, afirmou que o histérico líder dos ruralistas “rouba, mente e trai” e garantiu que suas campanhas foram financiadas pelo mafioso contraventor. A mídia venal, que adora promover a escandalização da política e ama bajular os falsos moralistas, simplesmente sumiu com as denúncias. Nada de manchetes, chamadas de capa ou reportagens sensacionalistas. O Judiciário também fez um silêncio ensurdecedor. E no Congresso Nacional, nenhum parlamentar tratou da explosiva denúncia.