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Os partidários do neoliberalismo têm motivos de sobra para festejar. Aqueles insolentes radicais do Syriza, a legenda de extrema-esquerda grega liderada pelo jovem premier Alexis Tsipras, ousaram desafiar a fórmula alemã enraizada em reformas de austeridade para lidar com a crise econômica europeia. Em miúdos, a chanceler Angela Merkel e seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, defendem a redução deficitária através de medidas de profunda contenção, e em seguida pensarão no crescimento. O oposto da estratégia keynesiana, através da qual o Estado gerou crescimento, e assim tirou os Estados Unidos da Depressão, nos anos 30 do século passado.