Por Altamiro Borges
A mídia privada sempre detestou a luta dos trabalhadores. Até por uma questão lógica. Os patrões da imprensa não vão estimular os seus explorados a brigarem por direitos. Daí a sua linha editorial de invisibilizar os movimentos sociais - o que não sai no 'Jornal Nacional' não existe, costumam afirmar os comunicólogos - e de criminalizar as suas ações. Neste 7 de setembro, Dia da Independência, este padrão de manipulação ficou novamente exposto. O "Pixuleko" - o boneco inflável do ex-presidente Lula com roupa de presidiário, fabricado com recursos obscuros de grupelhos fascistas - virou capa de jornais e foi destaque nos telejornais. Já o Grito dos Excluídos, que pela vigésima primeira vez levou milhares de lutadores sociais às ruas de todo o Brasil, foi totalmente invisibilizado na mídia privada.