quarta-feira, 14 de outubro de 2015

STF deu um curto-circuito no golpe

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao intervir no debate sobre regras criadas pelo deputado Eduardo Cunha para o encaminhando do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, dois ministros do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki e Rosa Weber, produziram dois resultados com um único gesto. De imediato, a decisão gerou um curto-circuito nas articulações destinadas a pedir o afastamento da presidente, que agora seguem um novo curso, que terá de oferecer respostas às decisões dos dois ministros.

A clava forte do STF derrota Cunha

Por Jandira Feghali

A política não é este jogo de interesses nada republicanos que assistimos, onde manifestações fora da ética se sobrepõem. O rito do impeachment anunciado pelo presidente da Câmara não pode seguir adiante. Não pode, pois ao passar o regimento à frente da Lei 1.079/1950, violou a legislação e a Constituição brasileira. É assim, numa política menor, que a Oposição tenta enfiar goela abaixo do país um “golpe à paraguaia”.

Sem mídia democrática não há democracia!

Do site do FNDC:

Em 2015, comemoramos 30 anos do início da redemocratização do Brasil e 27 anos da promulgação da Constituição Cidadã. Nestes anos, temos buscado os caminhos para a construção de uma sociedade democrática, consolidando e aprimorando a democracia representativa, através das eleições, e lutando para avançar e ampliar os espaços de participação social.

Feira Nacional da Reforma Agrária

Leitores confirmam: Folha é de direita!

Por Altamiro Borges

A Folha tucana divulgou nesta quarta-feira (14) mais uma daquelas pesquisas feitas sob encomenda ao instituto da própria famiglia Frias - o Datafolha, que alguns já apelidaram de "Datafalha" ou de "DataSerra". O objetivo da enquete, bastante óbvio, é desgastar o governo Dilma num momento de dificuldades em várias terrenos. Segundo a pesquisa, destacada pelo jornal, "61% dos leitores querem renúncia de Dilma". O levantamento, porém, traz outro dado interessante que ficou meio ofuscado; a maioria dos leitores considera que a Folha é um jornal de "centro-direita" e de "direita" - o que indica que até os "midiotas" tem os seus momentos de lucidez e sinceridade.

Cunha virou um cadáver político

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Noticia a Folha que Eduardo Cunha vai rejeitar o principal pedido de impeachment apresentado contra Dilma, o de Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr, que é tutelado pelo PSDB.

E que ficará com a nova versão, que seria apresentada na sexta-feira, em “stand by”, para ver quem lhe dá mais garantias contra o inevitável: a sua queda da presidência da Câmara.

Cunha, assim, pendura o país na sua própria necessidade de escapar impune de algo que, a esta altura, já não pode ser contido: a sua responsabilização política – a penal demorará – pelos crimes de evasão de divisas e de obtenção de vantagens ilícitas.

A operação de guerra da Lava-Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O vazamento torrencial de depoimentos, a marcação cerrada sobre Lula, o pacto incondicional com os grupos de mídia, a prisão de suspeitos até que aceitem a delação premiada, essas e demais práticas adotadas pela Operação Lava Jato estavam previstas em artigo de 2004 do juiz Sérgio Moro, analisando o sucesso da Operação Mãos Limpas (ou mani pulite) na Itália.

Mujica prega integração latino-americana

Do site Opera Mundi:

Destaque da abertura do congresso da CUT, na noite de terça-feira (13/10), em São Paulo, o ex-presidente do Uruguai José Mujica, atual senador, fez referência ao momento difícil vivido pelo Brasil, receitando persistência e unidade.

"Eu sei que vocês, brasileiros, estão passando por um momento difícil. Mas durante a minha vida aprendi uma coisa fundamental: a única luta que se perde é a que se abandona."

Quem são os moralistas sem moral?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:


Essa foto aí de cima, publicada na Sentinela da Moral Hipócrita, o Globo, essa empresa que não gosta de pagar Imposto de Renda, mostra a linha de frente do Golpe que o Supremo decidiu que não vai haver.

Eles saíam de uma reunião com Eduardo Tour d'Argent Cunha.

STF dá novo fôlego ao #ForaCunha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Najla Passos, no site Carta Maior:

As decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenderam, nesta terça (13), o rito golpista traçado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para conduzir o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, deram novo fôlego ao movimento #ForaCunha. E, consequentemente, garantiram mais tempo para que o governo Dilma recomponha a base aliada e afaste de vez o fantasma do golpe.

Desconstruindo as “pedaladas fiscais”

Por Julio Adelaide, no site Brasil Debate:

O que significa mesmo o termo “pedaladas fiscais”? Até então vinha sendo utilizado “contabilidade criativa” pela mídia, com o intuito de criticar a política fiscal do governo federal. De “contabilidade criativa” evoluiu-se para “pedaladas fiscais”, configurando um rótulo mais contundente para designar uma manipulação da contabilidade fiscal.

O próprio termo manipulação é subjetivo, já que pode simplesmente indicar uma tentativa de induzir ou modificar a aparência de dados e informações até o extremo de sugerir fraude ou falsificação dos dados.

Dilma detona os falsos moralistas

O discurso incisivo de Dilma

 Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Em seu mais agressivo discurso contra a oposição até agora, a presidenta Dilma Rousseff disse, diante do décimo segundo Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Anhembi, em São Paulo, que o que antes era apenas “inconformismo eleitoral” da oposição, diante da derrota de 2014, se transformou agora em “golpismo escancarado”.

Dilma denuncia “golpismo escancarado”

Foto: Roberto Parizotti/Congresso da CUT
Da revista Fórum:

“O artificialismo dos argumentos é absoluto. A vontade de produzir um golpe contra o funcionamento regular das leis e das instituições é explícita. Jogam no quanto pior, melhor, o tempo todo. Pior para a população e melhor para eles”. A declaração é de Dilma Rousseff durante a abertura do 12º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CONCUT), na noite da última terça-feira (13). Diante de um auditório lotado por cerca de 2,5 mil pessoas, no Anhembi, em São Paulo, a presidenta fez um de seus discursos mais agressivos contra a oposição e denunciou o que chamou de “golpismo escancarado”.

Direitos humanos é coisa de comunista?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

– Você não tem vergonha de escrever aquelas bostas no seu blog?

Eu, que ando sem paciência alguma por conta de questões pessoais, olhei o transeunte com um misto de cansaço e uma certa resignação. Afinal de contas, sei onde moro… Se fosse um outro dia, teria tentado engatar um longo e saudável diálogo, que é o melhor remédio para a incapacidade crônica de conviver com a diferença.

STF engessa ações golpistas de Cunha

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Uma medida cautelar concedida por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em um caso a tratar do impeachment de presidentes da República engessou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ministra Rosa Weber proibiu Cunha de tomar qualquer decisão sobre o ritual de um processo de impeachment até que o plenário do STF julgue o assunto em definitivo, algo sem data para acontecer.

O idiota útil que apoia Cunha

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O governo do Brasil pode ser derrubado por um bando de pessoas acusadas de corrupção, liderado por um sujeito que mete a mão há décadas sem ser incomodado.

Com um detalhe importante: a anuência e a militância de milhares de idiotas úteis de todas as formas, preços e tamanhos que acham que Eduardo Cunha é um herói que vai nos livrar da corja bolivariana.

Você deve conhecer um deles. Não só no Congresso. Toda família tem um boçal desse tipo. Em toda esquina, em toda rede social perto de você.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Quem vai decidir o futuro é o STF

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Estava escrito. "Terceiro turno leva a luta política para os tribunais": este foi o título da coluna publicada aqui mesmo na quarta-feira passada, dia 7 de outubro. "E, no final, caberá ao Supremo Tribunal Federal decidir tudo no tapetão do Judiciário", era a minha previsão.

Pois é exatamente o que está acontecendo neste momento, à espera de uma definição para a crise política que se agrava a cada dia e atinge nesta semana a temperatura máxima. Ao voltar do feriadão na praia, abro o computador e leio na manchete do R7: "STF impede manobra da oposição para impeachment". Logo abaixo, o portal informa: "Cunha diz que liminar no STF não muda decisão sobre impeachment".

O SUS é maior que o governo

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Entre os vários avanços da Constituição Federal, um dos mais importantes é o princípio que define a saúde como um direito de todos e um dever do Estado. O que é uma afirmação generosa no primeiro momento, quando vista em perspectiva revela uma construção histórica para a qual contribuíram pessoas, instituições, ideias, universidades, entidades de classe, movimento popular e uma imensa arquitetura de participação social.

STF será fiel da balança na crise política

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Com as liminares deferidas pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, o Supremo Tribunal Federal deixou o presidente da Câmara de mãos atadas, em relação a processos de impeachment, até que o plenário se pronuncie sobre os ritos do processo. Mais do que isso, o Supremo entrou em cena avisando ao articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff que atuará como freio e contrapeso na disputa, assegurando a ordem institucional e suprindo as lacunas legais existentes sobre o assunto. Elas existem, são importantes e não foram enfrentadas na experiência de 1992.