quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Alckmin fecha escola e gasta em propaganda

Da Rádio Brasil Atual:

O presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, fala sobre o governo do Estado de São Paulo que não aumenta salários dos professores, quer fechar escolas, porém tem verba de sobra para publicidade. Ouça aqui:

Moro seria um ótimo presidente!

Ali Kamel leva uma surra de blogueiro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

“O Acórdão abre um precedente importante para reverter dezenas de outras ações que tentam calar jornalistas independentes de todo o país. Mais do que uma vitória pessoal, considero um passo importante para a garantia de um direito consagrado em nossa Constituição Federal.” (Marco Aurélio Mello).

Caro Marco Aurélio

Estou feliz com sua vitória, que é também a nossa vitória!

O mito da imprensa democrática

Por Luciano Martins Costa, no site do FNDC:

Os jornais brasileiros de circulação nacional, aqueles que determinam o eixo da agenda pública, encerram o mês de novembro com a mesma pauta que iniciou o ano de 2015. Não se trata da saraivada de denúncias, declarações, vazamentos e revelações factuais sobre fluxos de dinheiro ilegal ligados a campanhas eleitorais. Essa é apenas a espuma do noticiário e dificilmente saberemos em que os fatos atuais se diferenciam do histórico da corrupção, a não ser pela evidência de que alguns atores estão sendo responsabilizados.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

"Desacato" no encontro de blogueiros de SC

O "historiador" tucano no banco dos réus

Por Altamiro Borges

O hidrófobo tucano Marco Antonio Villa, que se traveste de "historiador" na TV Cultura - a emissora pública que virou palanque do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) -, vai ter de explicar as suas calúnias no banco de réus. A Justiça de São Paulo acatou a queixa-crime proposta pelo Instituto Lula contra o falsário. Em julho passado, o histérico comentarista rosnou que o ex-presidente era "chefe de quadrilha", "mentiroso" e "culpado pelo tráfico de influência internacional". Agora, o "valentão" terá que comprovar as suas acusações ou se retratar pelos crimes de "calúnia, injúria e difamação". A TV Cultura, que dá guarita a este leviano irresponsável, também deveria ser acionada na Justiça!

Direito de resposta e o servilismo da ABI

Por Altamiro Borges

A legendária Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que sempre jogou papel de relevo na luta pela democracia no país, pisou feio na bola nesta semana. Ela se somou às truculentas entidades patronais – como a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) – para atacar a lei do direito de resposta, aprovada no Senado e sancionada pela presidenta Dilma. Num vergonhoso servilismo, a ABI utilizou os mesmos argumentos dos empresários – que atentam diariamente contra a liberdade de expressão – para ingressar no Supremo Tribunal Federal questionando este direito democrático.


A violência da PM numa escola ocupada

A "guerra" contra os estudantes de SP

Foto: Jornalistas Livres
Por Laís Gouveia, no site Vermelho:

Os estudantes que ocupam as 205 escolas contra o plano de reorganização proposto por Alckmin, que pretende fechar 92 colégios, estão sendo cada vez mais coagidos a se renderem, seja pela truculência da polícia militar, por grupos não identificados que entram nos colégios para furtar objetos e agora, com o decreto do governador tucano lançado nesta terça-feira (1º), no diário oficial de São Paulo, que autoriza a transferência de professores para a implementação do plano.

Assassinatos no campo crescem em 2015

Por Victor Tineo, no jornal Brasil de Fato:

O número de assassinatos no campo em 2015 foram os maiores desde 2004, apontam os registros do banco de dados do Centro de Documentação Dom Tomás Balduino. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a maior parte destas mortes são de posseiros e lideranças camponesas.

Ao todo, foram registradas 46 mortes e 79 ameaças. Dessas ameaças, quatro pessoas foram executadas, sendo elas dois posseiros, uma líder camponesa e um conselheiro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

A tentativa de golpe continua

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Quinta-feira foi um dia atípico na capital do país. Ainda na ressaca pós-prisão do líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (MS), ocorrida um dia antes, a Casa mal funcionara. A sessão ordinária foi aberta às 14 horas, como de praxe. Mas não houve sequer votação. Nem meia dúzia de senadores passaram pelo plenário – foram somente aqueles que já tinham horário programado para pronunciamento. E olhe lá.

Brasília enfrenta um dia decisivo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega. A expressão é antiga, um velho provérbio português, mas não encontrei outra melhor para definir a situação em que se encontram o governo, o PT e a Câmara dos Deputados no começo desta terça-feira, que promete ser quente em Brasília.

À tarde, o Conselho de Ética decide o destino do processo contra Eduardo Cunha. Se o resultado lhe for desfavorável, com a aprovação do relatório de Fausto Pinato (PRB-SP) pela continuidade do processo, Eduardo Cunha ameaça deflagrar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

A democracia na normalidade controlada

Por Tarso Genro

Herzog, o torturado personagem de Saul Below, no seu romance do mesmo nome, num dos seus delírios escreve mentalmente uma carta a Heidegger, na qual pergunta: “Caro ‘doktor’ professor Heidegger, eu gostaria de saber o que o senhor quer dizer com a expressão ‘a queda no cotidiano’. Quando ocorreu essa queda? Onde estávamos quando ela aconteceu?” A pergunta angustiada do autor do romance – pela boca do seu principal personagem- me trouxe imediatamente à memória uma outra pergunta, formulada por Manuel Castells, no seu livro que já nasceu clássico, “Redes de indignação e esperança” (posfácio à edição brasileira), no qual ele se interroga: “Seria uma esperança vã essa volta à normalidade controlada’?”.

Camponesas e indígenas em luta no Paraguai

Por Leonardo Wexell Severo, de Assunção

“No Paraguai temos um Estado terrorista que persegue as pessoas pelo simples fato de organizar-se. Não há redistribuição da riqueza e a pobreza extrema aumenta a cada dia”, denuncia Cony Oviedo, da Organização de Mulheres Camponesas e Indígenas (Conamuri), se somando à greve geral convocada pelas centrais sindicais e organizações estudantis, comunitárias e feministas para os próximos dias 21 e 22 de dezembro. Na mesma data estará ocorrendo em Assunção a Cúpula Social do Mercosul.

Abaixo, a íntegra da entrevista:


O Brasil e a primavera dos canalhas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:


O “coxismo”, o “moralismo”, o golpismo e, agora, a mais desumana abjeção.

No Brasil destes tempos, vivemos a primavera dos canalhas.

Surgiu em Curitiba – agora, ao que parece, transformada naquela famosa cervejaria da Baviera – um tal “Movimento Pela Reforma de Direitos”, que divulga, na internet – assinado, até esta noite, felizmente, apenas por 128 imbecis – pedindo a retirada do que chama de “privilégios” que os deficientes têm, legalmente.

Vitória de Macri é o fim do kirchnerismo?

Por Max Altman, no site Opera Mundi:

À primeira vista o triunfo de Mauricio Macri na Argentina pode representar a primeira grande conquista da contraofensiva da direita e do imperialismo em nossa região após 15 anos de avanço progressista.

Toda a grande imprensa trombeteou o “fim do kirchnerismo” traduzindo a intenção dos setores financeiros, dos rentistas, dos fazendeiros exportadores de bens agrícolas e seus porta-vozes na grande imprensa e no Parlamento de interromper o processo de inclusão social e novamente abraçar as políticas neoliberais que, no caso argentino, levaram o país à catástrofe do período Carlos Menem seguido do desastre Fernando de la Rúa. Nunca é demais ressaltar que a Argentina foi jogada a uma situação inédita em sua história: queda abrupta do PIB, desemprego agudo, miséria atingindo amplos setores da população, aumento da criminalidade e outras duras sequelas.

O compromisso pelo desenvolvimento

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:

A necessidade de construir no Brasil compromissos e acordo social, para promover transformações que induzam e sustentem o crescimento econômico e o desenvolvimento social, é uma urgente empreitada política que deve unir trabalhadores e empresários.

A história econômica de países que alçaram seu desenvolvimento indica que precisaríamos dobrar o tamanho da nossa economia para, potencialmente, atingir uma situação de riqueza e de renda suficientes para oferecer as condições materiais para o bem-estar coletivo. Para dobrar o PIB per capita até 2030 seria necessário crescer mais de 5% ao ano. Trata-se de um enorme desafio!

Presidencialismo e a conspiração vermelha

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Informações publicadas pelo jornal O Estado de São Paulo, na semana passada, dão conta de que a Procuradoria Geral da República teria enviado ao STF pedido de reversão da decisão do Ministro Teori Zavascki, de afastar da órbita da Operação Lava Jato, ações que não pertencem à sua jurisdição, como a relacionada à Eletronuclear, já encaminhada para o Juiz Marcelo Bretas, da Sétima Vara Federal, no Rio de Janeiro.

Começa a "guerra" nas escolas paulistas

Foto: Jornalistas Livres
Por Sarah Fernandes, na Rede Brasil Atual:

Um dia depois de vazar a informação de que a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo prepara uma “guerra” contra o movimento de estudantes que ocupam escolas em protesto à reorganização escolar, os adolescentes denunciaram hoje (30) ações truculentas da Polícia Militar nas unidades ocupadas. Mesmo indo contra determinação judicial, PMs entraram uma escola no extremo sul da capital e um aluno foi levado para a delegacia. Em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, policiais agiram com truculência contra estudantes que realizaram um ato. Na zona norte, estudantes têm sofrido intimidações.

Quem é o "japonês bonzinho" da Lava Jato?

Da revista CartaCapital:



O áudio que levou para a prisão o senadorDelcídio do Amaral (PT-MS) e o banqueiro André Esteves pode ajudar a elucidar parte dos vazamentos acerca da Operação Lava Jato. Em um trecho da conversa, Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, e Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, afirmam que um agente da Polícia Federal vende informações sigilosas.