Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Pergunto aos meus botões qual seria o propósito de quem entrega o ouro ao bandido. Ao que tudo indica, comover o bandido, respondem prontamente. Insisto: com quais chances de êxito? Concluem: com bandido de 18 quilates, nenhuma. Moral da história: quem entrega o ouro ao bandido, ou é ingênuo ou néscio.
Tenho reunido há tempo farta documentação da incapacidade do governo de perceber em toda a sua extensão o papel da mídia nativa. Vem de tão longe a colheita que, a esta altura, é do conhecimento até do mundo mineral a exata dimensão da quadrilha midiática. Mas nem todos entre os humanos têm a sensibilidade do quartzo e do feldspato.
Pergunto aos meus botões qual seria o propósito de quem entrega o ouro ao bandido. Ao que tudo indica, comover o bandido, respondem prontamente. Insisto: com quais chances de êxito? Concluem: com bandido de 18 quilates, nenhuma. Moral da história: quem entrega o ouro ao bandido, ou é ingênuo ou néscio.
Tenho reunido há tempo farta documentação da incapacidade do governo de perceber em toda a sua extensão o papel da mídia nativa. Vem de tão longe a colheita que, a esta altura, é do conhecimento até do mundo mineral a exata dimensão da quadrilha midiática. Mas nem todos entre os humanos têm a sensibilidade do quartzo e do feldspato.