No show de horrores da aprovação do impeachment de Dilma na Câmara Federal, no domingo (17), o cinismo dos moralistas sem moral ficou patente. Até alguns "midiotas" que apoiaram o golpe devem ter sentido ânsia de vômito - talvez se arrependendo, no íntimo, da besteira que fizeram. Houve casos grotescos de cafajestice, como o da deputada Raquel Muniz (PSD-MG), que dedicou seu voto "contra a corrupção" ao marido Ruy Muniz, que é prefeito de Montes Claros. Um dia depois da cena patética, nesta segunda-feira, o cônjuge foi preso pela Polícia Federal acusado de desviar recursos do hospital público da cidade mineira para favorecer a sua clínica particular. Ele foi denunciado por "falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação pública, estelionato, prevaricação e peculato". Haja ética!
terça-feira, 19 de abril de 2016
Os 119 golpistas com processos na Justiça
No show de horrores da aprovação do impeachment de Dilma na Câmara Federal, no domingo (17), o cinismo dos moralistas sem moral ficou patente. Até alguns "midiotas" que apoiaram o golpe devem ter sentido ânsia de vômito - talvez se arrependendo, no íntimo, da besteira que fizeram. Houve casos grotescos de cafajestice, como o da deputada Raquel Muniz (PSD-MG), que dedicou seu voto "contra a corrupção" ao marido Ruy Muniz, que é prefeito de Montes Claros. Um dia depois da cena patética, nesta segunda-feira, o cônjuge foi preso pela Polícia Federal acusado de desviar recursos do hospital público da cidade mineira para favorecer a sua clínica particular. Ele foi denunciado por "falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação pública, estelionato, prevaricação e peculato". Haja ética!
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Até o taxista está desconfiado
Por Altamiro Borges
Atrasado para mais uma reunião, pego um táxi na República, região central da capital paulista. Como de costume, uso o banco da frente - não gosto da imagem do chofer. Também costumo sempre puxar conversa para sentir os humores das ruas. Mas nesta segunda-feira (18), após a aviltante aprovação do impeachment de Dilma, prefiro ficar calado. Afinal, os motoristas de táxi de São Paulo são famosos por suas opiniões reacionárias. Deve haver motivos sociológicos, mas prefiro acreditar na culpa das emissoras de rádio. Nos longos congestionamentos, eles consomem incontáveis horas de veneno de Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e de várias outras excrescências da mídia nativa.
Atrasado para mais uma reunião, pego um táxi na República, região central da capital paulista. Como de costume, uso o banco da frente - não gosto da imagem do chofer. Também costumo sempre puxar conversa para sentir os humores das ruas. Mas nesta segunda-feira (18), após a aviltante aprovação do impeachment de Dilma, prefiro ficar calado. Afinal, os motoristas de táxi de São Paulo são famosos por suas opiniões reacionárias. Deve haver motivos sociológicos, mas prefiro acreditar na culpa das emissoras de rádio. Nos longos congestionamentos, eles consomem incontáveis horas de veneno de Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e de várias outras excrescências da mídia nativa.
O mundo denuncia o golpe. Obama silencia!
Por Jeferson Miola
Vários governos nacionais, círculos acadêmicos e intelectuais, setores menos fanatizados da imprensa, organizações populares, partidos políticos, juristas e organismos regionais e internacionais manifestam solidariedade com o povo e com o governo brasileiro, e denunciam a tentativa de golpe de Estado em curso no Brasil.
Semana passada, o New York Times alertou na capa do jornal que “a Presidente Dilma não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões”.
Vários governos nacionais, círculos acadêmicos e intelectuais, setores menos fanatizados da imprensa, organizações populares, partidos políticos, juristas e organismos regionais e internacionais manifestam solidariedade com o povo e com o governo brasileiro, e denunciam a tentativa de golpe de Estado em curso no Brasil.
Semana passada, o New York Times alertou na capa do jornal que “a Presidente Dilma não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões”.
Aqui tudo dá, menos democracia
Por Celso Vicenzi, em seu blog:
Em nome do pai, do filho – só faltou o Espírito Santo –, amém!
Não, não estamos em uma igreja, mas no Congresso Nacional, no dia histórico de 17 de abril de 2016. Mais precisamente numa votação em que se deveria decidir se houve ou não crime de responsabilidade fiscal e se seria motivo para o impeachment de uma presidenta eleita com 54 milhões de votos.
Em nome do pai, do filho – só faltou o Espírito Santo –, amém!
Não, não estamos em uma igreja, mas no Congresso Nacional, no dia histórico de 17 de abril de 2016. Mais precisamente numa votação em que se deveria decidir se houve ou não crime de responsabilidade fiscal e se seria motivo para o impeachment de uma presidenta eleita com 54 milhões de votos.
A luta contra o golpe só começou
Por Jandira Feghali
A dantesca sessão que autorizou o prosseguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados entra para os anais da História como uma farsa. Muitos parlamentares envolvidos até o pescoço em denúncias de corrupção, como o presidente Eduardo Cunha, julgaram uma mulher honesta num verdadeiro tribunal de inquisição. A hipocrisia jamais chegou tão fundo no poço.
A lata de lixo da história
O dia 17 de abril de 2016 ficará registrado como um dos mais tristes da nossa História.
Ante a incredulidade do mundo, conduzida por um personagem que é a epítome do que há de pior na política nacional, a Câmara dos Deputados decidiu autorizar o processo de afastamento da presidenta honesta, contra a qual não há acusação jurídica que se sustente.
Deu-se o que o Secretário-Geral da OEA e a comunidade internacional estão chamando muito apropriadamente de “o mundo ao contrário”. Políticos ficha-suja, movidos por vingança política, deram o pontapé inicial no processo do golpe contra a presidenta ficha-limpa.
A volta reacionária de Deus e da família
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Observando o comportamento dos parlamentares nos três dias em que discutiram a admissibilidade do impedimento da presidenta Dilma Rousseff parecia-nos ver criançolas se divertindo num jardim da infância. Gritarias por todo canto. Coros recitando seus mantras contra ou a favor do impedimento. Alguns vinham fantasiados com os símbolos de suas causas. Pessoas vestidas com a bandeira nacional como se estivessem num dia de carnaval. Placas com seus slogans repetitivos. Enfim, um espetáculo indigno de pessoas decentes de quem se esperaria um mínimo de seriedade. Chegou-se a fazer até um bolão de apostas como se fora um jogo do bicho ou de futebol.
Observando o comportamento dos parlamentares nos três dias em que discutiram a admissibilidade do impedimento da presidenta Dilma Rousseff parecia-nos ver criançolas se divertindo num jardim da infância. Gritarias por todo canto. Coros recitando seus mantras contra ou a favor do impedimento. Alguns vinham fantasiados com os símbolos de suas causas. Pessoas vestidas com a bandeira nacional como se estivessem num dia de carnaval. Placas com seus slogans repetitivos. Enfim, um espetáculo indigno de pessoas decentes de quem se esperaria um mínimo de seriedade. Chegou-se a fazer até um bolão de apostas como se fora um jogo do bicho ou de futebol.
Cunha, o Berlusconi brasileiro
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Ao assegurar a aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado Eduardo Cunha consolidou-se como o Sílvio Berlusconi do atual momento político brasileiro.
Não se pode cogitar por um único minuto a hipótese de encerramento de um mandato obtido nas urnas sem os votos que Eduardo Cunha organizou e garantiu na noite de ontem.
Cunha já havia demonstrado seu poder de controle em diversas votações das chamadas pautas-bomba e toda agenda conservadora que dominou os debates do Congresso a partir de 2015. Ontem, os discursos em tom religioso, cobertura para um conservadorismo extremo e reacionário, que garantiram 36 votos decisivos contra Dilma, não escondiam certificado de origem. A fidelidade é tamanha que os aliados sequer se preocupavam em manter aparências.
Ao assegurar a aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado Eduardo Cunha consolidou-se como o Sílvio Berlusconi do atual momento político brasileiro.
Não se pode cogitar por um único minuto a hipótese de encerramento de um mandato obtido nas urnas sem os votos que Eduardo Cunha organizou e garantiu na noite de ontem.
Cunha já havia demonstrado seu poder de controle em diversas votações das chamadas pautas-bomba e toda agenda conservadora que dominou os debates do Congresso a partir de 2015. Ontem, os discursos em tom religioso, cobertura para um conservadorismo extremo e reacionário, que garantiram 36 votos decisivos contra Dilma, não escondiam certificado de origem. A fidelidade é tamanha que os aliados sequer se preocupavam em manter aparências.
São 367 picaretas com anel de doutor
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
O Brasil e o mundo inteiro viram, transmitido ao vivo, o show de horrores que foi a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo plenário da Câmara. Parlamentares votando em nome das próprias famílias, parlamentares falando em nome de Deus, parlamentares assumindo que o real interesse é o estatuto do desarmamento, parlamentares falando em democracia enquanto passavam por cima da Constituição e aplicavam um golpe “constitucional” numa presidente democraticamente eleita. Teve até parlamentar saudando torturador da ditadura militar. A “razão jurídica” para o impeachment da presidenta Dilma foi absolutamente esquecida, desnudando que ela pouco importa, nunca importou. O julgamento foi político.
O Brasil e o mundo inteiro viram, transmitido ao vivo, o show de horrores que foi a aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo plenário da Câmara. Parlamentares votando em nome das próprias famílias, parlamentares falando em nome de Deus, parlamentares assumindo que o real interesse é o estatuto do desarmamento, parlamentares falando em democracia enquanto passavam por cima da Constituição e aplicavam um golpe “constitucional” numa presidente democraticamente eleita. Teve até parlamentar saudando torturador da ditadura militar. A “razão jurídica” para o impeachment da presidenta Dilma foi absolutamente esquecida, desnudando que ela pouco importa, nunca importou. O julgamento foi político.
PF prende marido da deputada "ética"
Por Renato Rovai, em seu blog:
A deputada federal Raque Muniz chamou a atenção em seu discurso na hora do voto de ontem a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela forma incisiva com que se posicionou.
A deputada federal Raque Muniz chamou a atenção em seu discurso na hora do voto de ontem a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela forma incisiva com que se posicionou.
Entre outras coisas, Raquel Muniz disse que em na sua cidade natal, Montes Claros, o prefeito Ruy Muniz, seu marido, havia criado uma secretaria contra a corrupção e que estava lutando para dar mais qualidade de vida aos montes-clarenses.
O golpe dos corruptos leva Brasil ao caos
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Depois de assistir à sessão do golpe, em Brasília, entendi porque a TFP (Tradição, Família e Propriedade – velha instituição católica de ultra-direita, que defendeu a ditadura em 64) entrou em decadência.
A TFP tornou-se desnecessária. O discurso da “família acima de tudo” ganhou a parada.
“Pela minha família, pelos meus filhos, pela minha mulher”, gritou um deputado/delegado de Goiás.
“Voto em nome do povo de Jesus”, dizia uma moça com jeito de santinha.
Depois de assistir à sessão do golpe, em Brasília, entendi porque a TFP (Tradição, Família e Propriedade – velha instituição católica de ultra-direita, que defendeu a ditadura em 64) entrou em decadência.
A TFP tornou-se desnecessária. O discurso da “família acima de tudo” ganhou a parada.
“Pela minha família, pelos meus filhos, pela minha mulher”, gritou um deputado/delegado de Goiás.
“Voto em nome do povo de Jesus”, dizia uma moça com jeito de santinha.
O que pesa contra Temer na Lava-Jato
Da revista CartaCapital:
Neste domingo 17 a Câmara aprovou a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Por 367 votos a 137, os deputados entenderam que as acusações de crime de responsabilidade procedem e impedem Dilma de continuar a governar.
O vice-presidente Michel Temer, que deve assumir a presidência da República caso o Senado confirme a decisão da Câmara, não deve ter vida fácil, entretanto. Ao contrário de Dilma, ele é citado como beneficiário nos escândalos de corrupção investigados na Lava Jato.
Neste domingo 17 a Câmara aprovou a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Por 367 votos a 137, os deputados entenderam que as acusações de crime de responsabilidade procedem e impedem Dilma de continuar a governar.
O vice-presidente Michel Temer, que deve assumir a presidência da República caso o Senado confirme a decisão da Câmara, não deve ter vida fácil, entretanto. Ao contrário de Dilma, ele é citado como beneficiário nos escândalos de corrupção investigados na Lava Jato.
"Alô, mamãe, demos o golpe..."
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Nada, nenhum argumento político ou jurídico será mais desmoralizante, aqui ou lá fora, para o golpe no Brasil que o comprometimento e o comportamento de seus agentes executores.
Um bando de escolares em excursão não produziria sequer a metade do que aqueles senhores, bem cevados de verbas públicas, expuseram para a vergonha do nosso país.
Conseguiram, em algumas horas, revelar mais da natureza do atraso, da mediocridade, do indecoroso deste episódio que horas e horas de qualquer discurso que os denunciasse.
Nada, nenhum argumento político ou jurídico será mais desmoralizante, aqui ou lá fora, para o golpe no Brasil que o comprometimento e o comportamento de seus agentes executores.
Um bando de escolares em excursão não produziria sequer a metade do que aqueles senhores, bem cevados de verbas públicas, expuseram para a vergonha do nosso país.
Conseguiram, em algumas horas, revelar mais da natureza do atraso, da mediocridade, do indecoroso deste episódio que horas e horas de qualquer discurso que os denunciasse.
Direita comemora cedo o golpe!
Editorial do site Vermelho:
O dia 17 de abril entrará para a história como um dos mais tristes capítulos da história do parlamento brasileiro. Uma maioria de deputados, mobilizados pelo espírito revanchista de um presidente atolado em denúncias, deu admissibilidade a um processo de impedimento contra o mandato popular exercido pela presidenta Dilma Rousseff.
Esse golpe não aconteceu apenas contra a vontade das urnas, mas também desconsiderando uma enorme mobilização democrática, que há tempos não se via no Brasil. Há alguns meses o país assiste a uma verdadeira comoção que fez virem à tona os melhores sentimentos de nosso povo: a tolerância, o espírito democrático, a solidariedade com os mais humildes, o patriotismo e a vontade de lutar por um país melhor. Artistas, intelectuais, trabalhadores e trabalhadoras, jovens, movimentos populares.... Tudo isso foi desconsiderado pela maioria dos deputados.
O dia 17 de abril entrará para a história como um dos mais tristes capítulos da história do parlamento brasileiro. Uma maioria de deputados, mobilizados pelo espírito revanchista de um presidente atolado em denúncias, deu admissibilidade a um processo de impedimento contra o mandato popular exercido pela presidenta Dilma Rousseff.
Esse golpe não aconteceu apenas contra a vontade das urnas, mas também desconsiderando uma enorme mobilização democrática, que há tempos não se via no Brasil. Há alguns meses o país assiste a uma verdadeira comoção que fez virem à tona os melhores sentimentos de nosso povo: a tolerância, o espírito democrático, a solidariedade com os mais humildes, o patriotismo e a vontade de lutar por um país melhor. Artistas, intelectuais, trabalhadores e trabalhadoras, jovens, movimentos populares.... Tudo isso foi desconsiderado pela maioria dos deputados.
CUT: A luta contra o golpe continua!
Do site da CUT:
O dia 17 de abril de 2016 foi um dia histórico de mobilizações pelo Brasil em defesa da democracia. Mesmo com a admissão do pedido de abertura de impeachment da presidenta Dilma na Câmara dos Deputados, para a classe trabalhadora, a luta continua.
Agora a ação segue para o Senado, que é quem vai dizer se o processo deve ou não ser instaurado. Antes disso, é montada uma comissão com 42 senadores, sendo 21 titulares e 21 suplentes, que terá dez dias para elaborar um parecer. A presidenta só será intimada e afastada caso o Plenário decida que o processo deve ser instaurado.
O dia 17 de abril de 2016 foi um dia histórico de mobilizações pelo Brasil em defesa da democracia. Mesmo com a admissão do pedido de abertura de impeachment da presidenta Dilma na Câmara dos Deputados, para a classe trabalhadora, a luta continua.
Agora a ação segue para o Senado, que é quem vai dizer se o processo deve ou não ser instaurado. Antes disso, é montada uma comissão com 42 senadores, sendo 21 titulares e 21 suplentes, que terá dez dias para elaborar um parecer. A presidenta só será intimada e afastada caso o Plenário decida que o processo deve ser instaurado.
MST: "Não tem porque desanimar"
Por José Eduardo Bernardes e Rute Pina, no jornal Brasil de Fato:
"Esse resultado da votação [do impeachment na Câmara] vai trazer mais gasolina para essa crise que está colocada no país. A direita não precisa ter dúvida. Os trabalhadores vão às ruas". A declaração é de João Paulo Rodrigues, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), após a vitória do "sim" ao processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados neste domingo (17). Ele acrescentou: "Nós mobilizamos o país inteiro como não se fazia há mais de 20 anos. Não tem porque desanimar. Temos que nos preparar para as batalhas políticas, e eu acho que serão batalhas maravilhosas. Nossa geração vai viver um período rico que até então não conheciamos nesse país".
"Esse resultado da votação [do impeachment na Câmara] vai trazer mais gasolina para essa crise que está colocada no país. A direita não precisa ter dúvida. Os trabalhadores vão às ruas". A declaração é de João Paulo Rodrigues, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), após a vitória do "sim" ao processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados neste domingo (17). Ele acrescentou: "Nós mobilizamos o país inteiro como não se fazia há mais de 20 anos. Não tem porque desanimar. Temos que nos preparar para as batalhas políticas, e eu acho que serão batalhas maravilhosas. Nossa geração vai viver um período rico que até então não conheciamos nesse país".
CTB: A batalha apenas começou!
Por Adilson Araújo, no site da CTB:
Hoje a classe trabalhadora testemunhou um grande golpe à democracia, mas também vimos o povo se levantar pelo Brasil e afirmar que haverá luta contra esse golpe parlamentar orquestrado pelo gângster Eduardo Cunha.
A unidade, luta e resistência da classe trabalhadora serão fundamentais para as próximas batalhas. Só assim derrotaremos os sabotadores da Democracia e da Constituição Federal.
Hoje a classe trabalhadora testemunhou um grande golpe à democracia, mas também vimos o povo se levantar pelo Brasil e afirmar que haverá luta contra esse golpe parlamentar orquestrado pelo gângster Eduardo Cunha.
A unidade, luta e resistência da classe trabalhadora serão fundamentais para as próximas batalhas. Só assim derrotaremos os sabotadores da Democracia e da Constituição Federal.
UNE: "Mobilização total contra o golpe"
Do site da UNE:
A União Nacional dos Estudantes repudia o resultado da sessão plenária da Câmara dos Deputados que, na data de hoje, aprovou de forma viciada o pedido de impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. O resultado da votação dá sequência ao processo ilegítimo capitaneado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha de apunhalar o estado democrático de direito com a condução do impedimento presidencial sem as bases legais requeridas pela lei federal 1079/50, constituindo dessa forma um sério golpe às instituições brasileiras.
A União Nacional dos Estudantes repudia o resultado da sessão plenária da Câmara dos Deputados que, na data de hoje, aprovou de forma viciada o pedido de impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. O resultado da votação dá sequência ao processo ilegítimo capitaneado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha de apunhalar o estado democrático de direito com a condução do impedimento presidencial sem as bases legais requeridas pela lei federal 1079/50, constituindo dessa forma um sério golpe às instituições brasileiras.
Cunha e Globo consumam o golpe de Estado
Os derrotados nas urnas enfim conseguiram: deram o golpe.
Mas a luta continua.
O capítulo final do impeachment acontece apenas daqui a 6 meses, quando houver o julgamento por dois terços do Senado.
Quanto à autorização pelo Senado, que precisa de maioria simples, é provável que passe nos próximos dias.
Barrar o golpe no Senado!
Por Luciana Santos, no blog de Renato Rabelo:
A Câmara dos Deputados, por maioria dos seus votos, desferiu um golpe na democracia ao aprovar a admissibilidade do impeachment fraudulento contra a presidenta Dilma Rousseff. Os debates na Comissão Especial e no Plenário daquela Casa demonstraram cabalmente que a presidenta não cometeu crime de responsabilidade. A presidenta Dilma sequer é investigada. Teve a vida vasculhada e nada absolutamente nada foi encontrado contra ela. É honesta, proba.
A Câmara dos Deputados, por maioria dos seus votos, desferiu um golpe na democracia ao aprovar a admissibilidade do impeachment fraudulento contra a presidenta Dilma Rousseff. Os debates na Comissão Especial e no Plenário daquela Casa demonstraram cabalmente que a presidenta não cometeu crime de responsabilidade. A presidenta Dilma sequer é investigada. Teve a vida vasculhada e nada absolutamente nada foi encontrado contra ela. É honesta, proba.
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